PDT VAI APOIAR FOGAÇA.

A portas fechadas, o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan, comprometeu-se ontem em apoiar o PMDB em 2010, caso o candidato ao Piratini seja o prefeito da Capital, José Fogaça. A posição foi manifestada ao senador Pedro Simon em reunião em Brasília. – Fogaça é um compromisso ético, porque temos um benefício sobre isso – explicou o pedetista.

O encontro no gabinete do peemedebista no final da manhã de ontem durou duas horas. Bolzan reafirmou que a renúncia do prefeito é um fator decisivo para a aliança. Se Fogaça deixar a prefeitura, o PDT assumirá o comando, uma vez que José Fortunati é vice-prefeito. Essa situação levaria a sigla a aliar-se ao PMDB no próximo ano. Peemedebistas dizem que o PDT quer uma definição até dezembro. Outra exigência é ser vice na chapa.

– Se Fogaça é o candidato, temos um compromisso com ele, mas há muitas coisas a vencer. Agora, temos de ver o posicionamento do PTB, que é fundamental – explicou Bolzan.

Simon considera estratégico formar uma coligação que reúna os dois partidos que hoje apoiam o prefeito. Por essa razão, Bolzan e o senador se reunirão com o presidente estadual do PTB, Luis Augusto Lara, nos próximos dias. A ideia é construir a união, já que PDT e PTB formaram uma frente trabalhista para discutir caminhos para a eleição de 2010. O senador deu sinais de que Fogaça só aceitará concorrer se tiver a garantia da aliança existente no município.

– A partir da posição dos três partidos, vamos construir ou parar. O PMDB tem o candidato. E o PTB tem o quê? Eles vão ter de dizer. O próximo passo é do PTB – relatou o pedetista.

O casamento, no entanto, não será fácil. Lara resiste em se unir ao PMDB ou ao PT no primeiro turno.

Entre os pedetistas, há os que apoiam o candidato do PT, Tarso Genro. Bolzan chegou a assinar nota com o presidente estadual do PT, Olívio Dutra, na sexta-feira, formalizando o início das negociações. Paralelamente, o deputado federal Vieira da Cunha (PDT) articula a candidatura própria.


Marciele Brum

Chuva e ventos fortes provocam danos no Estado

eteorologia previu e acertou: o Rio Grande do Sul sofreu, novamente, com fortes chuvas na madrugada e durante o dia desta quarta-feira. Conforme a Defesa Civil estadual, as rajadas de vento chegaram a alcançar os 92 km/h. As regiões do Vale do Rio Pardo, da Campanha, da Fronteira-Oeste e Metropolitana foram as mais atingidas. Os municípios de Coronel Barros, Feliz, General Câmara, Minas do Leão, Piratini, Sebastião do Caí, Taquara e Taquari decretaram situação de emergência. No meio da tarde de ontem, cerca de 62 mil residências estavam com o fornecimento de energia elétrica interrompido.

O município de Caçapava do Sul foi um dos mais afetados. Segundo a Defesa Civil da cidade, cerca de 250 pessoas, entre desalojados e desabrigados, principalmente de distritos interioranos do município, estão sendo assistidas com lonas e realocadas para residências de familiares e vizinhos. Em General Câmara e em Minas do Leão, respectivamente, 264 e 70 pessoas ficaram desalojadas. Em Jaguarão, choveu 70 milímetros em apenas duas horas na noite de ontem, mais da metade da média do mês na cidade do Sul gaúcho. Em Bagé, as águas alagaram cerca de 70 casas.

Em Pelotas, na região Sul, as chuvas já acumulavam 59,4mm por volta das 18h de ontem. No mês de novembro, o acumulado já chega a 288,5mm, mais do que o triplo do considerado normal para o período. Em Santa Cruz do Sul, 50 casas foram destelhadas.

Em Porto Alegre, a chuva e o vento também causaram danos. Dados da rede de estações da MetSul Meteorologia e do Sistema Metroclima na Capital indicaram que as precipitações na madrugada de ontem acumularam 26,6 milímetros no bairro Belém Novo; 23,7mm na Lomba do Pinheiro; 21,3mm na rodoviária e 21mm na Restinga. Foram registradas rajadas de vento de 70km/h em Belém Novo e de 60km/h no Aeroporto Salgado Filho. Na Capital, as principais ocorrências de estragos se deram em razão de quedas de árvores e de problemas nas redes de sinalização do trânsito.

O temporal veio na sequência de um dos dias mais quentes desta primavera na Região Metropolitana, com máximas de 37 graus em Campo Bom e 36 graus na estação da MetSul no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, na tarde de terça-feira. O temporal na Capital foi provocado por áreas de instabilidade que avançaram no final da noite de terça pelo Leste do Estado. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão de tempo chuvoso no Estado se mantém até sábado.

Rio Grande do Sul está no centro de instabilidade

De acordo com a Defesa Civil (DC) estadual, pode-se dizer que, sob o ponto de vista climatológico, o Rio Grande do Sul se constitui hoje em uma espécie de "centro de encontro de forças", onde ocorre frequentemente o choque de massas de ar polar, advindas do Sul do continente e da Antártida, com os sistemas de alta energia do Centro e Norte do País, eminentemente tropical. "Na verdade, em nossa interpretação, a característica histórica do clima do Rio Grande do Sul, que favorece a ocorrência de temporais nesta época, está potencializada pelos efeitos do Fenômeno La Niña e pelas consequências do aquecimento global", diz o Chefe da Divisão de Comunicação Social da Defesa Civil, capitão Alexsandro Goi.

Segundo a DC, estes fatores explicam os atuais eventos adversos que afetam o Estado desde setembro, de forma quase ininterrupta (chuvas intensas, precipitação de granizo e rajadas de ventos). "A Defesa Civil estadual atua paralelamente em mais de um evento adverso. Pelo menos três, na verdade. Na sexta-feira atendemos a Nova Petrópolis, Minas do Leão, São José do Hortêncio e muitas outras cidades. Ainda no fim de semana outro evento ocorreu e, neste momento, estamos com um terceiro evento que abrange várias localidades", acrescenta Goi.

Desde sexta-feira, dia 13, a Defesa Civil prestou assistência a 15 localidades, sendo que foram entregues 15.440 telhas, 500 kits contendo colchão, cobertor e lençóis, seis rolos de lonas e 540 cestas básicas.

COMENTÁRIO DO LEITOR!!!

11 MESES SE PASSARAM E MINHA DECEPÇÃO CRESCE EM RELAÇÃO AO ADMINISTRATIVO EM JAGUARÃO.
NÃO QUERO ME REPORTAR AS SIGLAS PARTIDÁRIAS, ATÉ PORQUE EU SOU DE ACREDITAR NO SER HUMANO E NÃO NA SIGLA, MAS SOU MUNÍCIPE, VIVENCIO O DIA A DIA DA CIDADE, PERCEBO QUE HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE OS DISCURSOS DO PALANQUE E A REALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO. PRINCIPALMENTE PORQUE APÓS ELEITO E SENDO PREFEITO NÃO LHE É DADA A CONDIÇÃO DE ESCOLHA, PARA QUEM TRABALHAR. SER O PREFEITO DOS BAIRROS E ABANDONAR O RESTO OU VICE-VERSA, EMBORA QUALQUER SEGMENTO O BAIRRO, CENTRO OU RURAL ESTÃO DESCONTENTES. DIGO ISSO PORQUE NOSSA CIDADE ESTÁ JOGADA A PRÓPRIA SORTE, PASSAMOS DE FESTAS E SEMINÁRIOS, UM VERDADEIRO CULTO AO "PÃO E CIRCO", MAS VERDADEIRAMENTE DE AÇÕES CONCRETAS PARA QUE NOSSO MUNICÍPIO ENTRE PARA O RUMO DO DESENVOLVIMENTO NADA...OU SEJA O QUE EXISTIA ANTES DE RUIM CONTINUA, EXEMPLO: JOVENS QUE CONTINUAM TENDO QUE SAIR PARA CURSAR UMA UNIVERSIDADE, FAMÍLIAS QUE SE DESLOCAM PARA OUTRAS CIDADES EM BUSCA DE EMPREGO, ATENDIMENTO PARA AQUELES QUE NECESSITAM EXAMES OU ALGO MAIS ESPECIALIZADO CONTINUA SENDO EM PELOTAS...E MAIS ALGUNS AGRAVANTES CRIADOS POR ESTA ADMINISTRAÇÃO, EXEMPLO: AUMENTO NO NÚMERO DE CARGOS DE CCS, ESTÁGIOS E CONTRATOS DESNECESSÁRIOS(COISA QUE FOI MUITO CRITICADA PELO ATUAL PRAFEITO E VICE QUANDO OPOSIÇÃO NA CÂMARA DE VEREADORES), ALUGUÉIS TAMBÉM DESNECESSÁRIOS E FEITO DE FORMA NO MÍNIMO TENDENCIOSA(POIS PARECE PAGAMENTO DE DÍVIDA DE CAMPANHA), POR MOMENTOS FICAMOS AMEAÇADOS DE NÃO TER UM PRONTO SOCORRO, COISA QUE ERA PRIORIDADE NA ÉPOCA DOS PALANQUES. MAS ENFIM EU PODERIA FICAR AQUI ESCREVENDO UMA PORÇÃO DE FATOS QUE SE ORIGINARAM NESSES 11 MESES E QUE LEVA GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO DE JAGUARÃO A INSATISFAÇÃO POIS COMO JÁ DISSE NÃO TEMOS SAÚDE, EMPREGO, EDUCAÇÃO E TUDO AQUILO QUE A COMUNIDADE NECESSITA PARA VIVER DIGNAMENTE.
ENTÃO DESCULPEM SE MAGOO ALGUÉM COM O QUE ESCREVO AQUI, MAS É NECESSÁRIO QUE AS PESSOAS QUE AINDA CONTINUAM EM JAGUARÃO FAÇAM UM BALANÇO E REVISEM SEUS CONCEITOS E QUE SEJAM OS PORTADORES DA MUDANÇA NA NOSSA CIDADE. JAGUARÃO MERECE CRESCER, SER EVOLUÍDO, SER BEM ADMINISTRADO. ACREDITEM NISSO.

TEMPORAL

Quatro pessoas morreram nesta sexta-feira no Rio Grande do Sul por causa do forte temporal que atingiu o Estado. Em Porto Alegre, uma árvore caiu sobre um homem e uma mulher foi atingida pela parede de um prédio. As outras duas mortes ocorreram em Canoas, na região metropolitana e em Capivari do Sul, no litoral.

O forte temporal deixou ao menos 70 mil residências sem luz. Os municípios de Alvorada, Viamão, Canoas, Guaíba, Sapucaia do Sul, São Lourenço do Sul, Capão do Leão, Jaguarão e de Santa Isabel do Sul estão sem água, por danos em uma estação de bombeamento provocados pelas chuvas.

Em Porto Alegre, várias casas foram destelhadas pela força dos ventos. Nesta tarde, o Aeroporto Internacional Salgado Filho parou o vôos, mas já voltou a operar por instrumentos. Ao menos 15 vôos registraram atrasos.

Os temporais também atingem outras regiões do Estado. Em Passo Fundo, foram registrados ventos de até 100 km/h.


O deputado Nelson Härter (PMDB), participou na manhã desta quinta-feira (19) de reunião com os aposentados e pensionistas do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens - DAER. A mobilização do setor ocorre em virtude da possibilidade do poder Executivo estar encaminhando um Projeto de Lei ao Legislativo, onde prevê a reestruturação da carreira e também o reajuste salarial.

"Houve a indicação por parte do governo de encaminhar este projeto para a Assembleia Legislativa, possivelmente na semana que vem. Estamos aguardando, acho que é uma categoria que tem história no funcionalismo público, espalhada por todo o estado do Rio Grande do Sul, com grandes contribuições e que merecem uma atenção especial", afirmou Härter. O deputado garantiu que buscará discutir o tema e chegar a um entendimento. "Nós estamos à disposição para isso. Hoje, pela manhã, eles tiveram uma reunião com o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian e me parece que as discussões avançaram", disse o parlamentar.

Po/;Romualdo Cunha Jr