CÂNCER DE MAMA, VAMOS PREVINIR...

Conheça seu corpo

Previnir é o melhor remédio

As características das mamas variam de uma mulher para outra, modificando-se no decorrer da vida, particularmente no ciclo menstrual, durante a gravidez e com o passar dos anos.
Estas diferenças você pode ver e sentir, fazendo o auto exame. Mediante uma leve pressão exercida com os dedos você poderá sentir a estrutura mais ou menos granulosa e nodular da glândula mamaria, que se encontra no interior da mama rodeada por tecido adiposo e que está particularmente desenvolvida na parte superior externa. As duas mamas raramente são idênticas. É comum que uma mama seja um pouco maior que a outra ou que esteja um pouco mais baixo que a outra.

O Câncer de Mama: o que é

O Câncer de Mama é o crescimento anormal de células originárias do tecido glandular mamário. As células do nosso corpo estão constantemente se reproduzindo por um processo rigorosamente regulado. Porém, no câncer essas células perdem o controle da divisão e se reproduzem de forma rápida, desencadeando o aparecimento de nódulos, denominados de neoplasia ou tumor.
O câncer de mama ocorre predominantemente nas mulheres, 99% dos casos, mas pode também acontecer entre os homens, 1% dos casos.
O Câncer de Mama é o mais freqüente entre as mulheres e o que mais causa morte entre elas. É uma doença tão perigosa quanto fácil de ser combatida. A melhor prevenção é o diagnóstico precoce. Basta aprender a se tocar!

Fatores de Risco: Preste atenção

História familiar de câncer
Idade acima de 40 anos
Primeira menstruação antes dos 11 anos
Menopausa tardia (após os 55 anos)
Nenhuma gravidez
Primeiro filho acima dos 30 anos
Obesidade
Dieta pobre em fibras e vitaminas
Exposição à radiação
Álcool

Sintomas: cuidado, câncer de mama não dói

Nódulo ou "caroço" na mama ou na região da axila
Secreção com sangue pelo mamilo
Calor, inchaço e vermelhidão na mama
Alteração da forma ou tamanho da mama
Endurecimento da mama (casca de laranja)
Pode aparecer dor em uma fase mais avançada

Diagnóstico: como saber

São 3 os procedimentos básicos utilizados na detecção do câncer de mama:
AUTO-EXAME - o caroço na mama é o mais forte indício de câncer de mama, que toda mulher pode perceber, fazendo em sua própria mama, exames regulares.

CONSULTA AO MÉDICO - você deve confiar em seu médico comunicando a ele se há suspeita de caroço na sua mama, se há algum sangramento ou secreção no mamilo e se há casos de câncer de mama em sua família.
MAMOGRAFIA - é um exame auxiliar do diagnóstico simples de ser feito. É rápido e não dói.

Tratamento: previnir é o melhor remédio

O tratamento é determinado de acordo com o estágio do tumor.
Quando o tumor é detectado precocemente e, portanto, ainda é pequeno, é simplesmente retirado. Quando é maior, há necessidade da mastectomia ( retirada total ou parcial da mama).
Em alguns casos, é recomendado a quimioterapia e/ou radioterapia.
Quanto mais cedo diagnosticado, maiores são as chances de cura.

Aprenda a se tocar: o toque que salva

O auto-exame das mamas é muito simples. A melhor época para fazê-lo é alguns dias (5 a 7 dias) após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito num mesmo dia de cada mês, como por exemplo todo dia 15.

Lute com um simples toque

Diante do espelho

Eleve e abaixe os braços. Observe se há alguma alteração na pele, mudança no formato, abaulamentos ou retrações. Aperte suavemente o mamilo de cada seio e verifique se há alguma secreção.

Durante o banho

Com a pele molhada ou ensaboada, eleve o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita estendendo até a axila.
Faça o mesmo na mama esquerda.

Deitada

Coloque um travesseiro debaixo do lado esquerdo do corpo e a mão esquerda sob a cabeça. Com os dedos da mão direita, apalpe a parte interna da mama. Inverta a posição para o lado direito e apalpe da mesma forma a mama direita.

No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Em 1998, foram registrados 8.044 mortes decorrentes deste tipo de câncer. Dos 305.330 novos casos de câncer com previsão de serem diagnosticados em 2001, o câncer de mama será o principal a atingir a população feminina, sendo responsável por 31.590 novos casos.

campanha Blog du Jaguar Contra o Câncer de Mama.



Não se sabe exatamente o que causa o câncer de mama, mas há alguns fatores de risco associados à doença. Fator de risco é qualquer coisa que aumente as chances de aparecimento de uma doença. Alguns podem ser controlados (como fumo, hábitos alimentares) e outros não, como idade e histórico familiar. Mas a exposição a um ou mais fatores de risco não significa que a mulher vá necessariamente ter câncer de mama; apenas que corre maior risco de ter a doença.

- Sexo: ser mulher é o principal fator de risco para desenvolver a doença. Homens também podem ter a doença, mas ela é 100 vezes mais comum em mulheres.

- Idade: o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade. Ao redor de 18% dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres com aproximadamente 40 anos, e 77% em mulheres com 50 anos de idade ou mais.

- Histórico familiar: Ter mãe, irmã ou filha com a doença aumenta o risco de a mulher ter a doença, entretanto, o exato risco é desconhecido. Mulheres com histórico familiar de câncer de mama em pai ou irmão, também possuem risco aumentado. Ao redor de 20% a 30% das mulheres portadoras de câncer de mama possuem parente com o mesmo diagnóstico.

- Mutações genéticas: Entre 5% e 10% dos cânceres de mama estão associados a certas mutações genéticas, a mais comum nos genes chamados BRCA1 e BRCA2. Mulheres que têm essas mutações têm até 80% de chances de desenvolver câncer de mama por volta dos 70 a 75 anos.

- Histórico pessoal de câncer de mama: mulheres que tiveram câncer em uma mama têm maior risco (3 a 4 vezes mais) de ter câncer na outra mama, ou mesmo em outra parte da primeira. Não se trata de recidiva (volta do câncer), mas de um novo tumor na mesma mama.

- Fatores étnicos: mulheres brancas têm risco levemente maior que as negras (na população norte americana), mas estas correm maior risco de morrer da doença, pois apresentam tumores mais agressivos. O risco é menor em mulheres asiáticas e indígenas.

- Biópsia anterior anormal: certos tipos de anomalias encontradas em biópsias prévias podem aumentar o risco de câncer de mama.

- Radioterapia anterior no tórax: mulheres, quando crianças ou adultos jovens, submetidas à radioterapia na região do tórax têm risco consideravelmente maior de desenvolver câncer de mama.

- Período menstrual: mulheres que começaram a menstruar cedo (antes dos 12 anos) ou que entraram na menopausa após os 55 anos têm risco ligeiramente maior de ter câncer de mama.

- Tratamento com dietiletilbestrol: no passado, grávidas tomaram essa droga para reduzir o risco de aborto espontâneo. Mais tarde descobriu-se que o medicamento tinha efeitos teratogênicos (causando má-formações) e carcinogênicos.

- Não ter filhos: mulheres que não tiveram filhos ou só tiveram depois dos 30 anos têm risco levemente aumentado de ter câncer de mama. Ter mais de um filho quando jovem reduz o risco de câncer de mama.

- Pílula anticoncepcional: não se sabe ao certo qual o papel da pílula no câncer de mama, mas alguns estudos sugerem que mulheres que tomam a pílula correm risco levemente maior de ter câncer de mama, quando comparadas às mulheres que nunca usaram.

- Reposição hormonal: o uso da reposição hormonal combinada (progesterona mais estrogênio) por longo período (vários anos) aumenta o risco de câncer de mama, doença cardíaca, coágulos e derrame. Além disso, são cânceres diagnosticados em estágios mais avançados, talvez porque a reposição hormonal pareça reduzir a eficiência da mamografia.

- Gravidez e amamentação: Alguns estudos mostram que amamentar reduz levemente o risco de câncer de mama, especialmente se a mãe amamenta por um ano e meio ou dois. Porém, outros estudos não demonstraram o impacto da amamentação sobre o risco do câncer de mama. O motivo parece ser o fato de a amamentação reduzir o número de períodos menstruais da mulher, assim como a gravidez. Um dos motivos para o aumento dos casos de câncer de mama é uma conjugação de fatores comportamentais: as mulheres menstruam mais cedo, têm filhos mais tarde (após os 30 anos) e menos filhos que suas avós e bisavós. Isso significa que suas células da mama são expostas a mais estrógeno.

- Consumo de álcool: o consumo de bebidas alcoólicas está claramente associado a um aumento do risco de ter câncer de mama. Mulheres que bebem uma dose de álcool por dia têm risco levemente maior. As que bebem de 2 a 5 doses diárias têm risco uma vez e meia maior do que as que não bebem.

- Alimentação: ter excesso de peso está associado a maior risco de câncer de mama, especialmente se o aumento de peso ocorreu na idade adulta ou após a menopausa. O risco parece maior se a gordura se concentra na região da cintura. A recomendação dos especialistas é de uma dieta equilibrada, rica em fibras e com pouca gordura, evitando-se principalmente as carnes vermelhas.

- Exercícios: estudos mostram que a prática regular de atividade física reduz as chances de ter câncer de mama. Mas a única questão é saber a quantidade de atividade que é necessária.

Mitos e riscos incertos

Não existe associação comprovada entre uso de agrotóxicos e câncer de mama. Também não há associação comprovada entre câncer de mama e cigarro, mas como o fumo está associado a uma série de outros cânceres (pulmão, boca, pâncreas, bexiga, etc), problemas cardíacos e derrames, o ideal é procurar um serviço especializado e largar o cigarro.

Correntes disparadas via internet disseminaram rumores de que o uso de antitranspirantes causa câncer de mama. Mais recentemente, os sutiãs com suportes metálicos foram alvo de outra corrente. Não existem evidências de que desodorantes e sutiãs causem câncer de mama.

Ativistas contrários ao aborto disseminaram a idéia de que o procedimento aumenta o risco de câncer de mama, o que não é verdade. Abortos espontâneos também não elevam o risco de ter câncer de mama.

Implantes de silicone formam uma cicatriz na mama e podem dificultar a detecção precoce do tumor, bem como a visualização do tecido mamário nas incidências padrões da mamografia. Contudo, não aumentam o risco de câncer.

Aconselhamento genético

Há testes que podem mostrar se a mulher é portadora de mutações genéticas que aumentam suas chances de ter câncer de mama, mas esses testes não devem ser feitos indiscriminadamente. Eles são recomendados para as mulheres com histórico familiar significativo de câncer de mama e/ou ovário, que têm a doença antes dos 50 anos. O ideal é que elas procurem primeiro um centro de aconselhamento genético ou um departamento de oncogenética. Só depois disso, elas devem discutir o que fazer com seus médicos.

Em alguns casos raros, mulheres com altíssimo risco de desenvolver câncer de mama podem considerar a possibilidade de fazer uma mastectomia profilática, isto é, a remoção cirúrgica das mamas.

Prevenção

Quanto mais cedo o câncer de mama é diagnosticado, maiores as chances de o tratamento ser bem-sucedido. O objetivo dos exames preventivos é encontrar o câncer antes mesmo dele causar sintomas. O tamanho do tumor e sua capacidade de se espalhar são os fatores mais importantes para o prognóstico da doença. Os especialistas acreditam que a detecção precoce salva milhares de vidas todos os anos. Estas são as recomendações para o diagnóstico precoce em mulheres sem sintomas:

- Mamografia: mulheres com 40 anos ou mais devem fazer uma mamografia anual, pois ainda é um dos melhores meios de diagnóstico precoce. Uma mamografia é um raio-X da mama, usada tanto para mulheres que não têm sintomas como as que apresentam suspeita de câncer. No exame, a mama é colocada entre suas placas, para ser radiografado. O exame dura cerca de 20 minutos.

- Exame clínico: Na faixa dos 20 e 30 anos, as mulheres devem fazer pelo menos um exame clínico das mamas, por especialistas, a cada 3 anos. Depois dos 40, esse exame deve ser feito anualmente, de preferência antes da mamografia. O médico observa a mama, em busca de alterações na forma ou tamanho e, em seguida, usando os dedos faz a palpação das mamas e axilas em busca de nódulos.

- Auto-exame: é uma opção para as mulheres a partir dos 20 anos. É uma forma de a mulher conhecer melhor suas mamas e aumentar a probabilidade de perceber qualquer alteração. Deve-se procurar um médico se houver um caroço; inchaço duradouro; irritação da pele ou aparecimento de retrações que deixem a pele com aparência de casca de laranja; vermelhidão ou descamação na pele da mama ou no mamilo; dor, secreção pelo mamilo. Na maioria das vezes não é câncer, mas só um médico pode dar o diagnóstico correto.


Tudo sobre o Enem...

Inep disponibiliza no seu site a consulta ao local de prova do Enem
Os candidatos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem fazer a consulta no site do exame para saber onde farão as provas.Para acessar as informações no site, é preciso entrar no link "Local de Prova" e colocar o número do CPF e a senha cadastrada no ato da inscrição.O envio do cartão de inscrição pelo correio deve sofrer atraso por causa da greve dos funcionários dos Correios, iniciada no dia 16 de setembro. Apesar de 30% do efetivo continuar trabalhando, o serviço deverá ficar prejudicado. Como garantia, os mais de 4,5 milhões de candidatos, que farão as provas no dias 3 e 4 de outubro, podem verificar o número de inscrição e o local de prova no site do Enem ou pelo telefone do Fala Brasil (0800-616161).
Candidatos que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reclamam da distância entre suas casas e os locais de prova determinados pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), órgão responsável pelo exame. No momento da inscrição, que foi realizada somente pela internet, o candidato informava apenas seu endereço completo e não podia apontar preferência por uma região.
Sem mudança na logística
O Inep informou, por meio de sua assessoria, que procura colocar os estudantes para fazerem a prova em local próximo ao endereço indicado na inscrição, mas admite que é possível que alguns tenham sido deslocados para bairros distantes, mas sempre no mesmo município. Segundo o instituto, não houve mudança de logística em relação aos anos anteriores e não será possível alterar o local de prova. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: G1.com

Propostas de emprego serão enviadas pelo celular

Uma nova ferramenta virtual vai auxiliar os desempregados gaúchos que buscam uma colocação no mercado de trabalho. O portal www.empregars.rs.gov.br já está em operação na internet desde ontem, quando foi lançado oficialmente na Capital pela governadora Yeda Crusius. “É um sistema que vai intermediar a oferta de demanda de recursos humanos, buscado a partir de um convênio com o governo de São Paulo”, lembrou.
O portal paulista está perto de completar um ano de operação. A estimativa é de que o número de desempregados que foram colocados de volta no mercado passou de 12 mil para 15 mil por mês neste período.
No Estado, a iniciativa integra o conjunto de ações da Secretaria da Justiça e de Desenvolvimento Social (SJDS). O titular da pasta, Fernando Schüler, considera um avanço. “O atual sistema presencial foi criado em 1976 e está próximo do esgotamento. Exige que o trabalhador vá à agência do Sine (Sistema Nacional de Empregos) e enfrente filas para se registrar. Agora a conexão será direta, via internet, uma espécie de Google do emprego”, comenta.
O secretário explica como vai funcionar o Emprega RS: “Leva 15 minutos para se cadastrar. O próprio sistema faz o cruzamento do perfil com as vagas oferecidas. Depois é enviado um torpedo para o celular do candidato e um e-mail para a empresa, que fica responsável por agendar a entrevista”.
Schüler garante que o sistema atual não será extinto e nenhuma agência do Sine será fechada. “Com o tempo vai haver uma migração e acredito que não vamos precisar abrir mais agências no futuro”, analisa. A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FTGAS) espera que o fluxo nas agências seja reduzido em torno de 10% com a nova ferramenta.
O portal Emprega RS aceita cadastro de todos os tipos de profissional. “Desde cooperativas a freelancers e estagiários podem se inscrever”, diz Schüler. Segundo o secretário, o candidato permanece recebendo propostas que se encaixem no perfil mesmo depois de empregado. “Pode ser que surja uma vaga com um salário melhor.” Além disso, é possível se inscrever para até três ocupações.
Atualmente, 52% das vagas ofertadas no Sine acabam sendo preenchidas no Estado. De acordo com a FTGAS, a baixa escolaridade e a falta de qualificação profissional dos candidatos impede que esse percentual seja ainda maior.
Fonte:Jornal do Comércio