Os dois partidos não aceitam apoiar o deputado Beto Albuquerque como candidato de consenso
Depois de ensaiarem o lançamento de um candidato ao Piratini capaz de se credenciar como alternativa à disputa polarizada entre PT e PMDB, ontem dois dos cinco partidos que buscavam o acordo desistiram da negociação. PDT e PTB não aceitam que a chamada terceira via seja representada pelo deputado federal Beto Albuquerque (PSB).
– É muito difícil continuar conversando sobre uma eventual aliança em que o PSB esteja à frente da coligação. Dificilmente vamos alimentar esse cenário – afirmou o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan.
Desde setembro, quando uma pesquisa do Instituto Methodus encomendada por um condomínio de partidos revelou que o eleitor gaúcho está aberto a novidades no campo político, líderes de PSB, PDT, PP, PPS, PTB e PC do B passaram a discutir a possibilidade de lançar uma candidatura alternativa ao eixo PT-PMDB-PSDB. O bom desempenho do deputado Beto Albuquerque (PSB) nas simulações eleitorais levou os socialistas a oferecerem seu candidato como uma opção para a disputa ao governo estadual.
PP vê jogo de cena nas negociações
A avaliação dos trabalhistas é de que não há razão para ceder a vaga a um partido com estrutura menor do que a do PDT. Antes de cogitar esse cenário, os pedetistas preferem apostar em uma candidatura própria.
A mesma leitura é compartilhada pelo PTB, que, assediado por PMDB e PT, passou a fortalecer o discurso de uma candidatura trabalhista. De acordo com o presidente estadual do partido, deputado Luis Augusto Lara, a vaga para governador deveria ser preenchida pelas legendas com maior estrutura partidária.
– A lógica política diz que partidos maiores, como PTB e PDT, têm a preferência – explicou Lara.
Apesar da falta de disposição dos trabalhistas em abrir mão de uma eventual candidatura ao PSB, os líderes socialistas decidiram abrir as portas para todos os partidos sem candidatos definidos para consolidar a candidatura de Beto Albuquerque.
– Seria hipocrisia dizer que não quero ser candidato – declarou Beto.
Coadjuvante nas negociações que tentam construir uma via alternativa, o PP acredita que há muito jogo de cena nas propostas de PDT e PTB de lançar candidatos próprios. Segundo um dos caciques do PP, as duas siglas trabalham para se valorizar nas negociações com os grandes partidos.
– PTB e PDT estão querendo se cacifar – avaliou o dirigente do PP.
FABIANO COSTA
Depois de ensaiarem o lançamento de um candidato ao Piratini capaz de se credenciar como alternativa à disputa polarizada entre PT e PMDB, ontem dois dos cinco partidos que buscavam o acordo desistiram da negociação. PDT e PTB não aceitam que a chamada terceira via seja representada pelo deputado federal Beto Albuquerque (PSB).
– É muito difícil continuar conversando sobre uma eventual aliança em que o PSB esteja à frente da coligação. Dificilmente vamos alimentar esse cenário – afirmou o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan.
Desde setembro, quando uma pesquisa do Instituto Methodus encomendada por um condomínio de partidos revelou que o eleitor gaúcho está aberto a novidades no campo político, líderes de PSB, PDT, PP, PPS, PTB e PC do B passaram a discutir a possibilidade de lançar uma candidatura alternativa ao eixo PT-PMDB-PSDB. O bom desempenho do deputado Beto Albuquerque (PSB) nas simulações eleitorais levou os socialistas a oferecerem seu candidato como uma opção para a disputa ao governo estadual.
PP vê jogo de cena nas negociações
A avaliação dos trabalhistas é de que não há razão para ceder a vaga a um partido com estrutura menor do que a do PDT. Antes de cogitar esse cenário, os pedetistas preferem apostar em uma candidatura própria.
A mesma leitura é compartilhada pelo PTB, que, assediado por PMDB e PT, passou a fortalecer o discurso de uma candidatura trabalhista. De acordo com o presidente estadual do partido, deputado Luis Augusto Lara, a vaga para governador deveria ser preenchida pelas legendas com maior estrutura partidária.
– A lógica política diz que partidos maiores, como PTB e PDT, têm a preferência – explicou Lara.
Apesar da falta de disposição dos trabalhistas em abrir mão de uma eventual candidatura ao PSB, os líderes socialistas decidiram abrir as portas para todos os partidos sem candidatos definidos para consolidar a candidatura de Beto Albuquerque.
– Seria hipocrisia dizer que não quero ser candidato – declarou Beto.
Coadjuvante nas negociações que tentam construir uma via alternativa, o PP acredita que há muito jogo de cena nas propostas de PDT e PTB de lançar candidatos próprios. Segundo um dos caciques do PP, as duas siglas trabalham para se valorizar nas negociações com os grandes partidos.
– PTB e PDT estão querendo se cacifar – avaliou o dirigente do PP.
FABIANO COSTA
