CAMPANHA DO VOTO REGIONAL






Foram divulgados a figura e o nome da mascote da Copa do Mundo de 2010. Trata-se do lZakumi, revelado em Johanesburgo. Confira o álbum de fotos da mascote.

Zakumi foi revelado a 626 dias do início do Mundial, que terá abertura no dia 11 de junho de 2010. Seu design foi elaborado exclusivamente dentro do país anfitrião do torneio – o desenho original é de Andries Olendaal, da Cidade do Cabo, enquanto o uniforme é de Cora Simpson, de Boksburg.

A decomposição do nome da mascote revela a junção de duas mensagens: “ZA”, por África do Sul (em inglês, “South Africa”) e “kumi”, que se traduz por “dez” em muitos dialetos do continente africano.

“Zakumi representa as pessoas, a geográfica e o espírito da África do Sul. Estamos certos de que nos divertiremos muito com ele a caminho e durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo”, afirmou o secretário-geral da Fifa, Jeérôme Valcke.


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Políticos brasileiros viram especialistas em fugir de processos que terminam em prisão

Especialistas explicam as brechas utilizadas por figurões brasileiros para escapar das punições

O leitor certamente já ouviu falar em paraísos fiscais, como as Ilhas Cayman, lugares onde o dinheiro entra e sai sem rédeas, independentemente da sua origem. Mas alguém conhece um paraíso jurídico? É só olhar em volta: o Brasil se tornou um Éden para autoridades acusadas de corrupção. Aqui, mesmo quem é condenado a ir para a cadeia segue livre ao sol, como se vivesse numa ilha da impunidade.

Mas a regra não vale para todos. É preciso muito dinheiro para bancar hábeis advogados, capazes de manipular um sistema jurídico lento e repleto de recursos até a prescrição da acusação. Se não bastasse, ainda há o foro privilegiado, instrumento que escuda suspeitos de desviar milhões. Como riqueza não é exclusividade de políticos, empresários abastados também podem mergulhar no mar da desonestidade impune. A receita provoca uma distorção revoltante: só fica atrás das grades quem não pode bancar uma defesa cara.

– Quem tem dinheiro para pagar excelentes advogados pode contar com inúmeras artimanhas para protelar o caso. Só pobre vai preso – diz o antropólogo Luiz Eduardo Soares.

Uma galeria de casos de impunidade mostra um cenário desolador. São raros os personagens vistosos que cumprem pena de prisão. Um deles é o banqueiro Salvatore Cacciola, sentenciado a 13 anos por crime contra o sistema financeiro. Ao longo da semana, ZH perguntou aos leitores do seu site se conheciam algum político condenado e preso por desvio de recursos ou recebimento de propina. Nenhuma, entre as 161 mensagens recebidas até sexta-feira, conseguiu apontar um único figurão político que estivesse atrás das grades. No final de 2009, mais um caso minou a crença do brasileiro. O banqueiro Daniel Dantas, já condenado à prisão em primeira instância, teve o processo congelado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

– O Brasil virou um paraíso jurídico. É com muita vergonha que eu falo isso – diz o juiz Carlos Eduardo Ribeiro Lemos.

Especialistas apontam falhas

Especialistas asseguram que a impunidade alimenta a corrupção. Para o cientista político Bolívar Lamounier, num país de instituições ainda em constituição, o desejo de enriquecer, associado à sensação de ausência de castigo, abre o atalho para a desonestidade e cria um clima generalizado de imoralidade. No fim, fica um sentimento de que tudo está corrompido. Quando o erro está próximo, a reação da pessoa é ainda pior: justifica a falta alegando que todos fazem igual.

Nenhum dos especialistas ouvidos por ZH acredita que a corrupção esteja no DNA do brasileiro. Para eles, os problemas estão na legislação tolerante, na falta de transparência e fiscalização e em práticas viciadas, como o alto número de cargos em comissão. Há quem aponte também uma questão cultural. No Brasil, uns poucos têm mais direitos do que a maioria.

– Temos uma noção de que quem tem dinheiro não vai preso. O fato da pessoa ser pobre já a coloca numa condição inferior – explica o cientista político Fernando Filgueiras.

Confira ss brechas do sistema

AGRAVO DE INSTRUMENTO
O sistema jurídico brasileiro dispõe de incontáveis dispositivos para atrasar a tramitação dos processos. Confira algumas das principais manobras utilizadas pelos advogados:
O advogado de defesa do réu requer a exibição de uma prova específica, mas sabe que a medida não vai alterar o desfecho do processo.

MANDADO DE SEGURANÇA
É usado como manobra pelo advogado quando um juiz não aceita o agravo de instrumento.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS
A ferramenta tem como função pedir à Justiça o esclarecimento de algum ponto da sentença que tenha ficado obscuro, com interpretação dúbia. Advogados usam o recurso mesmo quando não têm dúvida nenhuma.

EMBARGOS INFRINGENTES
Trata-se de uma brecha para rever um julgamento quando a decisão não for unânime entre os membros do tribunal. A defesa pede que a Justiça reexamine o caso.

EMBARGOS REGIMENTAIS
É um mecanismo usado para apontar erro na tramitação. A defesa questiona regra que não tenha sido observada. Em muitos casos, são apenas detalhes sem efeito prático.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Com o instrumento, o réu sugere que a competência para analisar o caso é dos tribunais superiores, porém, sabe que o pedido não tem fundamento jurídico.

@ Ninguém me cala...

Será que Jaguarão tem prefeito?se tem. Cadê ele. Tem que ver o estado da vila Vencato. Está as moscas. Os vereadores que elegemos. Pouco estão se importando,está uma bagunça total por parte daqueles que podem exigir que tomem providências. Oh!quanta besteira esses recalcados postam. Porque não é eles que vivem o dia a dia no meio da sujeira,baratas,ratos. Quantos anos não devem dedetizar a cidade. Saneamento básico é inexistente.
Estamos vivendo num dos tempos de maior abandono!


@Ninguém me cala...

Nunca entrei nesse blog, sou antipolítico. Mas desculpe,e que tem muita gente pensando da mesma maneira que o anônimo a respeito do RJ.
E,que essa mudança está dando panos para mangas também e visível. Afinal ele era o maior líder do PTB.E como sabemos nada vai adiante sem um líder. Estava crescendo a olhos vistos o PTB e com a saída do político Renato Jaguarão. A maioria dos filiados perderam a motivação.
Não ficou muito esclarecido para nós jaguarenses o que levou o candidato a optar pela desistência do PTB.E como ele se tornou muito popular e conhecido e óbvio que iremos cobrar-lo.
Nele estamos depositando a nossa confiança,e tendo esperança de um futuro melhor. Uso esse espaço para pedir ao Renato Jaguarão de não deixar de procurar a cada Jaguarense que o ama e a seguir enfrente com seu trabalho. Mas bem antes das eleições porque o povo está revoltado e magoado com os políticos em Jaguarão.
E não faça igual aos demais que em tempos de eleições é tapinhas nas costas para cá e para lá. Cumprimentos a toda a hora. Depois das eleições nem conhecem as pessoas e chegam a virar o rosto, fingiando não vê-los!
Mas soubemos que não és igual a eles. És diferente. Tens muitos caminhos a trilhar,até realizar os teus objetivos. Agora que o povo está ferido e desconfiado dos políticos de nossa cidade. Dá para ver em cada bate-papo que temos com várias pessoas. Os votos nulos ou em brancos vão crescer consideravelmente. Culpa de quem?deles dos maus políticos.

@Ninguém me cala...

Amigo anti-politico! Conheço a trajetória política do Renato Jaguarão e quero te esclarecer uma coisa, já que tu não és do meio. O nosso amigo RENATO, já era para ter concorrido a Deputado na última eleição de 2006 para a Assembléia Legislativa Gaúcha. Naquela ocasião ele foi boicotado dentro do PTB por "correntes" internas. Isso é normal dentro dos partidos políticos, onde políticos mais antigos não querem perder espaço para os mais novos, nomes emergentes como é o caso do RENATO JAGUARÃO. Então o candidato novo com muita vontade e potencial, procura outra sigla partidária que o reconheça. É natural, que nem namoro se tu não queres tem quem queira. OK.

@Ninguém me cala...

Quero comentar a respeito da virada de ano em Jaguarão, reforçando o comentário acima e também sobre o Natal. Virou piada e anarquia as festas mais comemoradas mundialmente na cidade heróica. A casa do Papai Noel nunca esteve tão sem graça e sem gosto. A árvore de Natal no centro da Praça central estava ridícula e horrível. Quem terá sido o "decorador"? O Ano Novo não poderia ser diferente, o PT mais uma vez mostrou a que veio. Não respeita prazos, datas, protocolos ou hierarquia. Como então esperar a comemoração do Ano Novo na data e horário convencional? Seria esperar demais de um turma de trapalhões incompetentes e desajustados. Caro leitor jaguarense da próxima vez que rodar Kms para a terrinha, não faça grandes planos e nem tenha grandes expectativas. Vamos esperar as surpresas para o carnaval agora. Talvez o "decorador" dos petralhas enfeite a avenida com grandes cataventos hahahahahah

@Ninguém me cala...

porque vocês não dizem que o rj trocou de partido para não perder a teta em porto alegre. não esqueçam ser estilingue e muito fácil.

@Ninguém me cala...

O comentário do amigo é no mínimo estranho, dizer que o Renato Jaguarão trocou de partido para segurar a teta é um absurdo, até porque se ele quisesse segurar alguma teta, teria ficado em Brasília no Governo do Lula onde ganhava muito bem, mas ele ama nossa região e largou tudo pelo nosso povo, esse sim pensa na gente. quem sabe o amigo leitor que fez o comentário se informe melhor da vida do Renato Jaguarão, e assim vai ver que como ele são poucos.
Pois a grande maioria só quer dinheiro e cargo e nunca pensam no povo realmente.

@Ninguém me cala...

Sou de Arroio Grande e aqui muita gente está com o Renato para Deputado da nossa Região, queremos alguém com coragem que enfrente essa gente que só busca voto em época de eleição, ta na hora de dar uma oportunidade pra esse jovem que luta a tanto tempo pelos nossos municípios aqui do finalzinho do país, estamos esquecidos.
Renato mesmo sem mandato sempre ajudou, minha filha estuda em uma escola que nunca ganhou nada, e ele mandou um laboratório de informática, mesmo sem ser candidato.
É assim que deve ser um representante da nossa região.

@Ninguém me cala...

Olha só, mesmo que a direita e a esquerda de jaguarão estejam armando contra o Renato, isso pouco importa, pois o povo está com ele, e tem muitos do PMDB, do PP e até do PT que gostam do Renato.
Eu sou PMDB a anos e não me importa o que os meus líderes digam, vou estra com ele nas próximas, se alguém tem magoas pessoais como o Renato no meu partido, isso não é problema meu.
Quero o bem da minha cidade e vou de Renato. E se tudo der certo ainda teremos um vice do PMDB com ele.


Resposta do Juiz ao Lula! Relembrando!!!



CARTA PUBLICADA NO ESTADÃO
Carta-resposta de um Juiz ao Presidente Lula publicada no Estadão.

Mensagem ao presidente!

Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu
discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e seu amigo
Márcio, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle
externo do Poder Judiciário, não para 'meter a mão na decisão do juiz', mas
para abrir a 'caixa-preta' do Poder.. Vi também V. Exa. falar sobre 'duas
Justiças' e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça.

Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa.,
já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre
presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se
tenha dado conta de que não é mais candidato.
Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer
cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da
plateia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks.

Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que
não fez até agora.

Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só.

Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam
sobre ela.

Basta ao presidente mandar seu amigo Márcio tomar medidas concretas e
efetivas contra o crime organizado.

Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados.

Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar
em favor da sociedade.
Afinal, V. Exa. foi eleito para isso.
Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando
conta de que,

em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por
receberem R$ 25,00 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??)
insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o
dinheiro destinado ao Bolsa-Escola .

E a Benedita, sr. presidente?
Disse ela que ficou sabendo dos fatos apenas no dia da reportagem. Como se
pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples.
Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e
brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou para inocentar pessoas
acusadas de crimes do colarinho-branco).

Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável
por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria
dos casos, de má-fé.
Temos os precatórios que não são pagos.
Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua
responsabilidade, Sr. presidente). Não temos medo algum de qualquer controle
externo, Sr. presidente.
Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa. mostrou ser,
confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu
amigo Márcio, ele explica o que é).
De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado.
Evidente que V. Exa. usou da expressão 'caixa-preta' não no sentido
pejorativo do termo.
Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa.
Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a
restaurantes.
Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado

Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar
cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma
escova'. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por
caixa-preta (no sentido meramente figurativo), sr. presidente, a do Poder
Executivo é bem maior do que a nossa.
Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio..

P.S.: Dê lembranças a 'Michelle'.

(Michelle é cachorrinha do presidente que passeia em carro oficial)

Ruy Coppola, juiz do 2.º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo,
São Paulo

Arruda fora da maçonaria

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, pediu licença da maçonaria por temer ser expulso da organização. No início de dezembro, a revista EPOCA revelou que um processo para o seu desligamento da maçonaria havia sido aprovado e que Arruda seria julgado. Segundo fontes ouvidas pela revista, a expulsão era certa.

O motivo do processo foi o aparecimento do governador em um vídeo recebendo R$ 50 mil do ex-secretário de Relações Institucionais do governo Durval Barbosa, no episódio que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília. Arruda entrou com o pedido de “quite placet”, concedido pelas lojas maçônicas quando o maçom fica impossibilitado de frequentar as reuniões por qualquer motivo. O governador fez o pedido em caráter irrevogável. Com isso, a loja fica impedida de não conceder a licença.

Do ponto de vista prático, com o “quite placet”, o processo de expulsão de Arruda da maçonaria fica parado. Se quiser voltar à instituição, Arruda terá de se submeter à aprovação dos maçons. Em dezembro, o governador pediu sua desfiliação do DEM com receio de ser defenestrado dos quadros do partido.

Arruda é mestre grau 3, terceiro de 33 níveis na hierarquia da maçonaria. No grau 1, o membro é chamado de aprendiz. No 2, de companheiro. A partir do 3, já é considerado um mestre.

Em entrevista a ÉPOCA, o maçom Walter Fachetti (deputado que integra a assembléia federal da organização), que protocolou pedido de investigação e expulsão de Arruda, diz que o governador nem deveria ter entrado para a maçonaria. Fachetti, ligado à loja maçônica 22 de agosto em Colatina (ES), afirma que Arruda frustrou a maçonaria por ter prometido fazer um governo voltado para o povo e, depois, ter se envolvido em um escândalo de grandes proporções (mensalão do DEM).

ÉPOCA – O que é o “quite placet”, pedido pelo governador José Roberto Arruda? É uma licença?

Walter Fachetti – Quando o maçom se vê impossibilitado de frequentar as reuniões, por qualquer motivo, ele entra com o pedido. Isso está no regulamento geral da ordem, no artigo 43. O pedido dele, feito no dia 18 de dezembro, foi apresentado em caráter irrevogável. Não existe nenhum meio que a loja (maçônica) possa revogar. Ela concede simplesmente o “quite placet”.

ÉPOCA – E o governador explica o motivo da licença?

Fachetti – Na verdade eu nem soube por Brasília. Eu que fiz o pedido de abertura de processo contra o Arruda no dia 2 de dezembro. Protocolei no Espírito Santo. Fiz alguns contatos com alguns maçons para pedir apoio, já que eu sou deputado federal da maçonaria. Mas, quando se faz o pedido em caráter irrevogável, você não fala o porquê. Só fiquei sabendo da concessão pela internet.

ÉPOCA – O que acontece com o processo de expulsão dele da maçonaria?

Fachetti – Infelizmente o processo fica parado. Não tem como prosseguir. Isso porque ele não faz mais parte do corpo da loja. Ele continua sendo maçom. Quem entra na maçonaria nunca deixa de ser maçom. Eternamente vai ser maçom. Mas, com o “quite”, fica parado. Mas eu estou estudando algumas possibilidades. Eu recebi alguns documentos do grão-mestre de Brasília, Jafé Torres. Ele tem uma fundação em Brasília chamada Gonçalves Ledo. Houve algum desvio de recursos para ele.

ÉPOCA – O Arruda fica impossibilitado de frequentar as lojas maçônicas?

Fachetti – Sim. Ele fica impossibilitado de frequentar reunião ou evento fechado da maçonaria. Só eventos abertos, apesar de ser maçom. Esse período dura seis meses e pode ser revogado por mais seis meses. Depois disso, ele pode, com o “quite” na mão, pedir para voltar a qualquer loja, desde que a loja aceite. A mesma coisa que aconteceu lá no Senado. Ele burlou o painel, falou que não tinha sido ele e voltou uns meses depois como deputado e governador. E o povo aceitou.

ÉPOCA – Então o governador Arruda pode voltar à maçonaria?

Fachetti – Pode. Se a loja achar por bem, sim. Existem interesses e interesses. Normalmente não se pode fazer isso. Mas, infelizmente, a Ordem tem pecado muito.

ÉPOCA – Na prática, o que o governador Arruda ganha com o “Quite Placet”?

Fachetti – O processo de expulsão fica parado. Mas acho, particularmente, que ele não volta mais. O desgaste dele dentro da Ordem foi grande. Quando ele cometeu o ato ilícito do painel (violação) e ele já era maçom, o Arruda foi dentro de loja, pediu desculpa e falou que ia fazer um governo voltado para o povo. E a Ordem acreditou nisso. E agora aconteceu uma situação dessa (mensalão do DEM). Eu acho que ele já se queimou o suficiente. Não estou falando que não vai acontecer, que não vão aceitar ele. É possível que ele peça para voltar e um monte de bandido aprove a volta dele. Eu digo sempre o seguinte: se você anda com porco, você come lavagem. Se aprovarem a volta, é por outros motivos, que fogem ao que a Ordem preceitua. Eu vou estar em cima, batendo. Porque se depender de mim ele não volta. Somos mais de 300 mil maçons no Brasil. A minha palavra é pequenininha, mas vou tentar fazer.

ÉPOCA – A opinião na maçonaria é de que ele deve ser afastado?

Fachetti – As manifestações contra ele são muitas. Eu tenho de Recife, Fortaleza, São Paulo. Junto com o meu pedido, entrou uma série de pedidos de expulsão dele no judiciário maçônico. Não estou sozinho. A imprensa não sabe muito porque a maçonaria é uma coisa muito fechada. Eu gostaria que este movimento (Arruda) fosse aberto, que fosse escrachado. A maçonaria está vivendo muito do passado. Ajudou na proclamação da República, ajudou na Inconfidência mineira, na libertação dos escravos. O passado é museu. A maçonaria deveria mostrar o que faz hoje em prol dos menos favorecidos. Não existe mais motivo para vivermos escondidos do que jeito que nós vivemos. Ou seja, se tem um cidadão desse (Arruda), que faz uma coisa dessa, ele deveria ser achincalhado pela maçonaria primeiro. Sou partidário dessa ideia. A maçonaria não deveria ficar na escuridão neste momento.

ÉPOCA – Então o senhor não tem motivos para ficar no anonimato.

Fachetti – Não vejo motivos. Só se quiserem me expulsar. Mas não existe motivo para me expulsarem.


NOTA DE REDAÇÃO:

Em relação ao comentário a esta reportagem escrito pelo entrevistado Walter Fachetti (no dia 7: "Quero lembrar o sr. Murilo Jornalista que em momento algum informei que recebi documentos do Grão Mestre do Distrito Federal e que em momento algum levantei dúvidas sobre a fundação apenas informei que li sobre o fato na internet, peço que publique uma errata sobre estas informações. Informo que o artigo não é o 43 como mencionado e sim o 69"), ÉPOCA mantém a entrevista como foi publicada no dia 6, apenas alterando o número do artigo citado, de 43 para 69. Na ocasião, Fachetti mencionou o número 43. Todo o depoimento foi gravado.


RETOMADA!

Jaguarão e seus personagens mais significativos, homens e mulheres representantes de uma época, de um tempo que passou e que marcou de um jeito definitivo a lembrança de infância e adolescência de gerações. A cidade e suas esquinas, seus prédios que guardam os sussurros do passado, que teimam em voltar em cada cheiro, cada cor, como uma lasca de vida de tudo o que foi.

Retoma vivo em nossa memória como um tempero que nunca mais se provou. Remete-nos há um tempo antigo, de lugares que não há como ingressar. O Cine Regente não invade mais nossa alma, nem as delícias do Bar Central ou da Nepa enchem nosso espírito.

Tardes de domingo, futebol de campo, com uma rivalidade gostosa e saudável entre Navegantes e Cruzeiro, estádio lotado e grandes figuras dentro do campo dando o seu melhor pelas suas cores.

JAGUARÃO, cidade bela, “das figueiras do mercado”, como diz o hino, só não sei se “Rezar ajoelhado pra daqui não ir jamais”, será o suficiente para a maioria da população permanecer em nossa querida cidade, o que é lamentável. Jaguarão merece voltar pra dentro do mundo e refazer sua história, encontrar o rumo do crescimento e da estruturação, se modernizar sem perder seu carisma, sem deixar de ser a NOSSA cidade, a de nossos pais, nossos avós e também a de nossos FILHOS!! Eu acredito nisso!!

Por Nadia Rey