GREVE - Em comunicado, Piratini pede bom senso a professores grevistas

Magistério entrará em greve na próxima terça-feira

O Palácio Piratini divulgou no final da tarde desta quarta-feira uma nota oficial onde pede bom senso aos servidores do magistério estadual. A categoria decidiu entrar em greve após assembleia realizada nesta quarta-feira.

Na nota, o governo não fala sobre o pedido dos professores para que sejam retirados os projetos que modificam direitos e o plano de carreira da categoria.

Embora alegue que ainda não foi informado oficialmente pela categoria, o governo do Estado diz na nota que "contará com o bom senso dos professores das escolas estaduais para que a comunidade escolar não seja prejudicada com nova paralisação, tendo em vista que o calendário escolar 2009 foi comprometido com outras interrupções, como no caso da Gripe A e nos recentes temporais".

O Executivo afirmou ainda que irá aguardar a comunicação para repassar instruções às escolas estaduais.

Leia abaixo a íntegra da nota:

O Governo do Estado ainda não recebeu comunicado oficial a respeito da decretação de greve por parte do sindicato que representa o magistério estadual. Por essa razão, o Executivo ainda não repassará nenhum tipo de orientação às escolas quanto a interrupção das aulas no final deste ano letivo. O Governo contará com o bom senso dos professores das escolas estaduais para que a comunidade escolar não seja prejudicada com nova paralisação, tendo em vista que o calendário escolar 2009 foi comprometido com outras interrupções, como no caso da Gripe A e nos recentes temporais. Cabe ao Governo do Estado assegurar à sociedade a prestação dos serviços públicos. Apelamos à sensibilidade dos professores e ao respeito por toda a sociedade gaúcha. (09/12/2009)

ZEROHORA.COM


Definição de Fogaça afasta PDT de Tarso

Ao se assumir como candidato a governador, o prefeito José Fogaça (PMDB) praticamente assegurou uma aliança com o PDT e deixou seu principal adversário na disputa pelo Piratini, o candidato do PT, Tarso Genro, com chances reduzidas de ter um partido de peso na sua chapa.

Para o presidente do PDT, Romildo Bolzan, se a legenda não embarcar em uma candidatura própria, o partido de Fogaça terá a preferência:

– A prioridade na política de alianças passará a ser o PMDB. Não resta a menor dúvida.

Na segunda-feira, líderes pedetistas irão avaliar o atual cenário e devem definir uma posição, que será submetida à análise no encontro com diretórios municipais no dia 17. Um pré-desenho do cenário para a disputa da prefeitura da Capital em 2012 também será considerado na discussão com os peemedebistas.

Mesmo com as negociações entre PDT e PMDB encaminhadas, petistas afirmam que não perderam as esperanças de uma aliança:

– Trabalhamos com a possibilidade de o PDT indicar o nosso vice. Estamos determinados a isso – afirma o coordenador informal da candidatura de Tarso, Luiz Fernando Mainardi.

Na tentativa de namoro dos petistas com o PDT, o deputado federal Paulo Pimenta argumenta que o PMDB faz parte do governo de Yeda Crusius, e muitos prefeitos do Interior não estariam dispostos a fazer “jogo casado”, numa referência ao comando da prefeitura da Capital em troca da aliança ao governo do Estado.

– Líderes do PDT já manifestaram que não têm interesse na coligação com o PMDB. A prefeitura de Porto Alegre interfere muito pouco no restante do Estado, o próprio Fortunati (vice-prefeito José Fortunati) não tem tradição partidária e eles não se sentem representados por uma eventual negociação pela prefeitura – ressalta o deputado.

O próprio candidato do PT já sentou à mesa com líderes pedetistas e do PTB, a dupla trabalhista. Tarso ainda pretende intensificar o diálogo com PC do B e PSB – que aposta numa terceira via com Beto Albuquerque.

Embora parte dos filiados do PDT tenha simpatia por uma aliança com Tarso, a ala que resiste em se coligar com o PT é maior. A definição no PMDB mexeu uma importante peça no tabuleiro eleitoral. Se o partido não indicasse um nome com antecedência, os pedetistas ameaçavam apoiar Tarso. Para o PDT, entretanto, não basta Fortunati assumir o comando do Executivo por dois anos e nove meses em uma eventual renúncia de Fogaça:

– Nós temos um acordo com o PMDB no âmbito da prefeitura de Porto Alegre, mas não é suficiente. Queremos fazer parte do governo com secretarias com bom orçamento e possibilidade de indicar o vice-governador, além de incorporar programas do partido na coligação – afirma o segundo vice-presidente do PDT, Flavio Lammel.

Mesmo que o partido decida pela candidatura própria, defendida pelos deputados federais Enio Bacci, Pompeo de Mattos e Vieira da Cunha, líderes avaliam que dificilmente a sigla conseguiria construir uma coligação com bom tempo na TV e capaz de vencer as eleições.

Fonte ZH

Campanha Papai Noel dos Correios 2009

“Voce não precisa acreditar em Papai noel, mais pode ser um”

O que é:
O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.

A quem se destina?
O destinatário do projeto é a criança que envia pelos Correios uma cartinha ao Papai Noel. As cartas que partem das comunidades carentes em todo o País são separadas e colocadas à disposição da sociedade para quem quiser adotá-las. Ou seja, nem todas as crianças carentes serão necessariamente atendidas.

Como é feita a triagem?
Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se tr ata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP. Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.

Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.

Em 1997, a iniciativa transformou-se em projeto corporativo, passando a ser desenvolvida em todas as 28 Diretorias Regionais da empresa.

Quem pode colaborar?
Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta entrar em contato com os Correios de sua região .

* Os interessados em adotar uma cartinha podem procurar, de 09 de novembro a 18 de dezembro, em uma unidade dos Correios mais próxima de sua casa.

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ÚLTIMAS DU JAGUAR!!!


@Tucanos

O governador Aécio Neves (PSDB) pode estar sendo otimista demais por acreditar na possibilidade de uma definição no ninho tucano da candidatura à Presidência da República, mas é certo que o PSDB não pode mais continuar adiando uma decisão. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, continua estacionada, pelo menos na pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, em que assumiu o segundo lugar oscilando de 15% para 17% das intenções de voto, dentro da margem de erro do levantamento. Mas está em franca campanha e cada vez menos preocupada em ser dissimulada. Aliás, nem tem jeito. O presidente Lula cuida disso para ela. Só que, em entrevista a uma rádio de São Paulo, ela foi direta demais: “Continuar não é repetir”, disse, depois, claro, de encher de elogios e de enumerar uma série de realizações do governo Lula.

@Indefinição

A indefinição do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) parece não ter feito bem à sua candidatura, se é que ela existe, à Presidência da República. Ele foi de 17% para 13% na mesma pesquisa CNI/Ibope. Alguns fatores podem ter contribuído para esta situação, a começar pelo fato de ele ter atendido aos apelos do presidente Lula e ter transferido o título eleitoral para São Paulo. No Nordeste, a decisão, pelo menos entre o eleitorado mais instruído, deve ter soado como uma negação das origens. Além disso, Ciro tem deixado a entender que, se o candidato for Aécio, pode apoiá-lo, já que seu alvo predileto é mesmo o governador paulista, José Serra.

@Política da Copa

O fato é que a eleição está muito longe, mas o cenário político está pegando fogo. Se o quadro vai continuar o mesmo, só o tempo dirá. Tudo pode acontecer até outubro do ano que vem. Inclusive o Brasil ganhar – ou perder – a Copa do Mundo. Será que teria alguma influência?

@Em horas

O Supremo Tribunal Federal abriu o processo e vai julgar o esquema de caixa 2 da campanha do então candidato à reeleição a governador e hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB), mas foram mesmo desproporcionais as sessões em que o caso foi tratado. Relator da matéria, o ministro Joaquim Barbosa acatou a denúncia com um voto de cerca de nove horas. O advogado de Azeredo, Gerardo Grossi, teve 15 minutos para a defesa. Quem quebrou um pouco foi o ministro José Antônio Dias Toffoli, que votou a favor do mineiro.

@Sem vitrine

O Palácio do Planalto fez muita pressão, mas não conseguiu furar o bloqueio da poderosa bancada ruralista na Câmara dos Deputados. O governo queria a aprovação do projeto do novo Código Ambiental na Casa para ter mais uma vitrine para mostrar na COP-15 de Copenhague, que vai discutir o aquecimento global e a redução de emissões. Não levou. Os ruralistas e ambientalistas ainda não se entenderam por causa da reserva legal nas fazendas. Para tentar salvar a situação, já estuda até a possibilidade de editar uma medida provisória para acalmar os fazendeiros.

@Só barulho

A tática da oposição de vincular o fim da obstrução, que vem impedindo a votação dos projetos do pré-sal, à apreciação da proposta de reajuste dos aposentados no mesmo índice do salário mínimo tem deixado a base governista paralisada. Resta saber o que vai acontecer esta semana na Câmara dos Deputados. O líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), esperneia, mas faz muito barulho por nada, Ninguém quer pôr a cara contra os velhinhos que ganham aposentadoria e pensão acima do piso.

@Carne de bode

Os tucanos prometem, quem diria, definir a candidatura ao Palácio do Planalto nos próximos dias. Só que o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), está hospitalizado. Ele está bem, mas tem diabetes e passou por uma grande cirurgia em 2008. O que não afeta o seu bom humor. Para os colegas de partido que ligam para ele, Guerra diz que está fazendo uma dieta com carne de bode. E ainda jura que ela é mais digestiva do que carne de porco. Deve estar melhor mesmo.

@Brecha no estatuto

O que parecia certo pode não acontecer. É grande a pressão para que o DEM adie a decisão sobre o pedido de expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, marcado para quinta-feira. A tática dos advogados de Arruda é encontrar, no estatuto do partido, uma brecha para impedir que ela seja votada ainda este ano. Não dá para combinar é com o relator do caso, o ex-deputado José Thomaz Nonô. Ele promete, e deve cumprir, entregar o parecer na data prevista.

Reforma política poderá ser tema de plebiscito em 2010

Protocolado ontem, terça-feira (8/12) na Câmara dos Deputados, o Projeto de Decreto Legislativo 2301/09, do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), prevê a realização de plebiscitolegislatura. Segundo a proposta, o plebiscito acontecerá na mesma data do primeiro turno da eleição de 2010. para que os eleitores decidam se o Congresso deve aprovar a reforma política na próxima

O projeto define que o eleitor responderá à seguinte pergunta: “O Congresso Nacional deve aprovar uma reforma política que promova maior transparência, controle social e o combate efetivo à corrupção?”

Caso a maioria simples do eleitorado responda sim, a próxima legislatura será obrigada a votar a reforma política em sua primeira sessão legislativa, que começará no dia 2 de fevereiro de 2011. "Se ficarmos esperando uma iniciativa do Congresso a reforma política não sairá nunca", afirma Jungmann.

Campanhas Na opinião do deputado, a nova lei deverá criar mecanismos efetivos de combate à corrupção — cuja origem tem, em grande parte dos casos, o sistema de financiamento de campanhas. "É o que ocorre, por exemplo, no atual escândalo que atinge o governo do Distrito Federal. Não mudaremos esse horroroso cenário sem uma ampla reforma", sustenta.

Embora sejam os maiores interessados na reforma, que poderia reconstituir o prestígio da classe política, os parlamentares não farão as mudanças sem pressão popular, acredita Jungmann: "Aqueles que fazem parte do sistema atual e aprenderam a lidar com as suas peculiaridades encontram-se, em regra, acomodados, de maneira que dificilmente deixarão a inércia e aprovarão mudanças significativas".

O deputado argumenta que a reforma é necessária porque a população não se organizou espontaneamente para cobrar mudanças. "Por razões culturais e principalmente por um sentimento de profunda desesperança, a sociedade brasileira ainda não saiu às ruas para cobrar de seus representantes a imprescindível reforma política. O perigoso sentimento que se colhe das ruas é de absoluto desprezo pelo Legislativo e, sobretudo, pelos seus integrantes", ressalta.

Propostas
O projeto de Jungmann menciona a necessidade de votação de “uma reforma política”, sem especificar de qual proposta se trata. Na justificativa do projeto, o deputado lembra que há diversas matérias em tramitação na Câmara sobre o assunto. Ele cita como exemplos os PLs 1210/07, 5277/09, e 4883/09, respectivamente dos deputados Regis de Oliveira (PSC-SP), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Tramitação
A Mesa Diretora ainda não definiu quais comissões analisarão a proposta, que terá de ser votada em Plenário.