PTB jaguarense se mobiliza para lembrar o grande Getúlio Vargas.

Getúlio Dorneles Vargas - (São Borja - 19 de abril1882 / Rio de Janeiro - 24 de agosto de 1954) foi um político brasileiro, chefe civil da revolução de 1930, que pôs fim à República Velha depondo seu 13º e último presidente washington Luís.

Getúlio Vargas foi por duas vezes Presidente da República do Brasil: Na primeira vez, de1930 a 1945, governou o Brasil em três fases distintas: de 1930 a 1934, no governo provisório; de 1934 a 1937, no governo constitucional, eleito pelo Congresso Nacional; e de 1937 a 1945, no Estado Novo. Na segunda vez, de 1951 a 1954, governou o Brasil como presidente eleito por voto direto.

Getúlio era chamado, pelos seus simpatizantes, de "pai dos pobres." A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas.

Suicidou-se, em 1954, com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Getúlio Vargas foi o mais controvertido político brasileiro do século XX. Sua influência se estende até hoje. A sua herança política é invocada por partidos políticos atuais: o Partido Trabalhista Brasileiro - PTB tem o próprio como fundador.

Cinquenta e cinco anos decorreram da morte de Getúlio Vargas. Muito se escreveu sobre o Presidente que governou o Brasil quase dezenove anos.
Ainda constitui tarefa difícil formular um julgamento crítico, rigorosamente imparcial. do Homem e do Político.
Seu nome está espalhado por toda a parte em nosso País; em praças, avenidas, ruas, escolas e instituições de várias natureza.
Mas a uma conclusão todos nós chegamos,"Getulistas" ou não, ele realmente fez juz a sua palavras finais:
"Saio da vida para entrar na história."

FATOS DA HISTÓRIA VARGAS


Na trágica madrugada de 24 de agosto de 1954, mais exatamente às 3:35 e 4:00 respectivamente, as rádios Tupi e Globo anunciaram a renúncia do Presidente da República, Getúlio Dornelles Vargas. A noticia era falsa, uma "barrigada" da imprensa radiofônica, baseada numa fonte do Palácio do Catete. Quem? Seguramente um dos participantes da reunião ministerial convocada pelo chefe da nação para decidir sobre os rumos a tomar em função da crise deflagrada desde o atentado contra Carlos Lacerda em 05 de agosto do ano aqui referido. Três semanas de forte pressão em função da proximidade do mandante do crime (Gregório Fortunato), que vitimou o Major Rubens Vaz, com o Gabinete.

A reunião ministerial tinha começado às 3:00 e a decisão do Presidente determinara que os militares mantivessem a ordem pública e nesse caso ele apresentaria um pedido de licença. Caso contrário os revoltosos encontrariam seu cadáver no Palácio. A fonte e as emissoras de rádio apostaram na primeira opção, na ânsia de informar o público sobre o desfecho da crise. Era também a solução desejada pela imprensa oposicionista que há vários dias insistia na deposição do Presidente. Militância assumida. Na linha de frente comandada pela Tribuna da Imprensa, Radio Globo, TV e rádio Tupi e como coadjuvantes O Correio da Manhã, Folha da Manhã, Diário Carioca e O Estado de São Paulo.

Comoção e foguetório
Algumas horas após a barrigada das duas emissoras de rádio, Heron Domingues anunciava pela rádio Tupi, numa edição extraordinária do O Repórter Esso, o verdadeiro desfecho da crise, ou seja, o suicídio do Presidente. Nas horas seguintes os jornais confirmaram o que o rádio anunciara através de edições, também extraordinárias, provocando uma comoção popular, sem precedentes, desde a morte de João Pessoa, em 1930. Populares atacaram O Globo e a rádio Globo, A TV Tupi (ataque repelido pela polícia) e Tribuna da Imprensa e em Porto Alegre incendiaram o Diário de Notícias e O Estado do Rio Grande do Sul, além de depredar a Radio Farroupilha. O povo voltava-se contra a mídia que julgava culpada pela dimensão que os fatos tomaram.

Murilo Melo Filho na cobertura de "Vinte Dias Dramáticos" publicada na revista Manchete na semana seguinte ao suicídio do Presidente relata um episódio que passou para as entrelinhas da história e em nenhum dos retrospectos da crise é mencionado com a ênfase que deveria ter. Segundo o repórter, por volta das 6:30 "a notícia da renúncia é recebida com foguetes em vários pontos da cidade". Ou seja, relata no seu retrospecto manifestações de júbilo, ruidosas, que de alguma forma devem ter chegado aos ouvidos, a estas alturas fragilizados, do Presidente Getúlio Vargas. Manifestações estas que só existiram em função das noticias falsas divulgadas pelas emissoras de rádio e repercutidas pelos próprios protagonistas da crise.

O foguetório da renúncia que, cabe aqui frisar, teve a imprensa como inspiração, deve ter contribuído para abalar ainda mais, se dúvidas havia, o sentimento do Presidente de renunciar à vida para ingressar na história.

PUBLICADO POR: RENATO JAGUARÃO - PTB

Carta Testamento de Getúlio Vargas

24 de agosto de 1954

Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim.

Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao Governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculizada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.

Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores de trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançaram até 500% ao ano. Na declaração de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate.

Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história

Getúlio Vargas

GETÚILO VARGAS 24 AGOSTO 1954



Rio de Janeiro de 24 de agosto de 1954. O estampido de um tiro põe fim à Era Vargas. Há cinquenta e cinco anos, o presidente da República viu no ato de tirar a própria vida, a única alternativa para não ser deposto, diante da crise política que envolveu seu gabinete.

Getúlio Dornelles Vargas cumpria a promessa da noite anterior, feita na última reunião ministerial:

– Só morto deixo o Catete!

Depois de redigir a carta-testamento, disparou o tiro fatal contra seu coração. O Brasil amanhecia em comoção com a morte do estadista.

O estopim para pressionar a renúncia de Getúlio Vargas, foi detonado pelo chefe da guarda presidencial, Gregório Fortunato. Na noite de 5 de agosto, ele teria mandado assassinar um dos principais oposicionistas do Catete, o jornalista Carlos Lacerda, que fazia uma campanha acirrada pela saída de Vargas. Os tiros do atentado da Rua Tonelero, somente feriram o pé esquerdo de Lacerda, mas mataram o major da Aeronáutica, Rubens Vaz. Informado do assassinato,Vargas disse:

– Esse tiro é uma punhalada em minhas costas.

Os culpados foram presos e Fortunato foi considerado o mandante do crime pela investigação comandada pela Aeronáutica.

O cerco se fechava sobre o Catete com a insatisfação de brigadeiros e generais, que deram um ultimato para Getúlio Vargas renunciar ao cargo de presidente.

Lacerda e um grupo de militares – entre eles Golbery do Couto e Silva e Sílvio Frota – tramavam contra o que denominavam de república sindicalista. O pivô de toda crise tinha nome – João Goulart, o Jango, que fora alçado para a pasta do Trabalho. A crise se acendeu quando Goulart propôs um aumento de 100% no salário mínimo.

Getúlio foi obrigado a demitir Jango, mas manteve o reajuste salarial. Acrescida a esta decisão, o governo não encontrava solução para a inquietante inflação que rondava a economia do país, motivando dois anos antes, um protesto que reuiniu 500 mil pessoas contra a carestia na manifestação da Panela Vazia. Getúlio que nasceu em São Borja (RS) em 19 de abril de 1882, foi quem governou o país por mais tempo: de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.

A chegada ao poder ocorreu após liderar a Revolução de 1930, com a deposição do presidente Washington Luís. Foi na primeira fase da Presidência que instalou o chamado Estado Novo, a partir de 1937.



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Stefania Fernandez, Miss Venezuela 2009... DÚVIDAS?

DEI-ME UM TÍTULO... DEI-ME UM TÍTULO...MISS UNIVERSO...

A venezuelana Stefania Fernández, de 18 anos, foi escolhida Miss Universo 2009 em substituição da também venezuelana Dayana Mendoza, em festa realizada em Nassau (Bahamas).

Esta é a primeira vez na competição de Miss Universo que a candidata do país que ganhou no ano anterior também fica com a coroa da mais bela do planeta.


De entre as 84 candidatas, Stefania Fernández e a dominicana Ada Aimee de la Cruz foram selecionadas como as duas candidatas finais.


Stefania levou a coroa que lhe foi entregue por sua compatriota Dayana Mendoza.


Nervosa, Stefania deixou cair a coroa que lhe foi colocada por Dayana, enquanto não podia conter a emoção.


Das cinco últimas finalistas, a porto-riquenha Mayra Matos Pérez foi a primeira descartada, sendo seguida pelas aspirantes de Kosovo e da Austrália.


As três candidatas latino-americanas dominaram a seleção desde que começou a parte final da competição com a designação das 15 semifinalistas.


Entre as dez finalistas foram escolhidas, além das três latino-americanas, as candidatas de Austrália, África do Sul, Kosovo, República Tcheca, Suíça, Estados Unidos e França.


Os mestres de cerimônias da festa foram Billy Bush, da revista "Access Hollywood", e a modelo e atriz americana Claudia Jordan, que foi Miss Rhode Island (EUA)