Comissão do Senado, liderada pelo PT, aprova assalto ao nosso bolso para financiar eleições

Depois de aprovar o voto em lista, agora a comissão do Senado que discute a reforma política decidiu acatar o chamado financiamento público de campanha. Como se temia, por enquanto, a reforma que se vai propondo torna pior o que já é ruim. Oficialmente, o governo Dilma não apresentou proposta nenhuma. De fato, a verdade é outra: o PT domina essa comissão; isso é o que quer o Planalto.
Então ficamos assim: já sabemos que os valentes querem enfiar ainda mais a mão no nosso bolso para financiar um pleito cujos candidatos o povaréu desconhece. Não é mesmo fabuloso? O pretexto para o voto em lista é fortalecer os partidos. Huuummm… Com os Delúbios da vida, estarão, sem dúvida, mais fortes. O pretexto para o financiamento público é impedir que parlamentar atue como lobista de quem o financia. É truque! Nada impede que os candidatos façam caixa dois — aliás, ficarão até mais à vontade para fazê-lo porque não terão de prestar contas nem à legenda.
O distinto público já financia boa parte da atividade política via verba partidária, que sai dos cofres via orçamento e renúncia fiscal no caso do tempo gratuito nas TVs e rádios. Custa uns R$ 600 milhões por ano. A turma acha pouco. Barack Obama lançou ontem na Internet a sua candidatura à reeleição. Quer arrecadar junto aos eleitores a fábula de US$ 1 bilhão. Vai ver os Estados Unidos não são um bom exemplo de democracia para os petistas.
Na comissão, votaram contra essa proposta estúpida os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Fernando Collor (PTB-AL), Roberto Requião (PMDB-PR) e Francisco Dornelles (PP-RJ). Aécio chegou a dizer que o financiamento público seria positivo apenas no caso do voto em lista, mas duvida que a proposta seja aprovada. Está errado na primeira parte. Com lista, seria a soma de duas ruindades. Aloysio disse a coisa certa: nada impede que o caixa dois continue a existir.
Atenção! O voto em lista é mais difícil de ser aprovado do que o financiamento público, no qual o PT vai insistir. Que fique claro: se esse assalto ao seu bolso for consumado, terá sido por obra da pressão que os petistas vêm fazendo.

Por Reinaldo Azevedo

O consumidor gaúcho tem levado um susto na hora de abastecer o carro!!!


O consumidor gaúcho tem levado um susto na hora de abastecer o carro. Depois da alta do álcool, agora é a vez do preço da gasolina disparar. Em alguns postos da região metropolitana, o litro do derivado de petróleo já chega a custa R$ 2,99, no interior chega a mais de R$ 3,00 e a promessa do setor é, até a próxima semana, o valor suba mais R$ 0,10, atingindo o recorde de suba.
 
O principal motivo do preço da gasolina foi o aumento da procurara em função da elevação do etanol. Além disso, para conseguir suprir a demanda do mercado interno, o Brasil, que não estava preparado para abastecer uma frota tão grande, tem importado a gasolina do exterior, principalmente dos Estados Unidos. Mas o barril de petróleo também registra índices altíssimos lá fora.

Como alternativa, o consumidor tem rodado a cidade em busca dos postos mais em conta ou pedido carona a amigos e vizinhos.

O que não se entende é que em campanha eleitoral se dizia que o Brasil era auto-sustentável em se tratando de petróleo, e agora temos que importar. Se dizia que não teríamos subas nos postos, e agora essa bomba nos preços dos combustíveis. É bom lembrar que milhares de pessoas compraram carros a álcool na esperança de ter economia, e hoje estão decepcionadas, iludidas. Até quando vai ser assim? A mentira ainda é a forma mais fácil de chegar ao poder... Lamentavelmente... 

Aprovado financiamento público de campanha

Com os votos do PT, PC do B e PMDB, a comissão especial da reforma política do Senado aprovou ontem o financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais.
"Vocês nunca viram um presidente de comissão tão derrotado", brincou o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que defendia o modelo atual, bem como os tucanos Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), o ex-governador Roberto Requião (PMDB-PR) e o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
Na semana passada, o colegiado rejeitou o "distritão" - voto majoritário para deputados -, apoiado por Dornelles.
O financiamento público das campanhas completa o modelo de sistema eleitoral defendido pelo PT e PC do B, que abrange o voto proporcional em lista, aprovado pela comissão na semana passada.
"Precisamos combater o senso comum de que esse modelo vai tirar dinheiro da educação e da saúde para custear a campanha eleitoral", sustentou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).
O petista defendeu que, atualmente, as campanhas eleitorais são parcialmente custeadas por recursos públicos. Primeiro, por meio do fundo partidário, que neste ano deve assegurar R$ 150 milhões aos partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo, pela propaganda eleitoral, veiculada no horário nobre das rádios e televisões, que recebem benefícios fiscais como compensação pelo uso do espaço.
Para Costa, o financiamento privado abre caminho para a corrupção. "Os financiadores são empreiteiras, prestadores de serviços, bancos, que guardam alguma relação de interesse com o setor público", afirmou. "Quem financia é porque tem interesse em se aproximar do eleito, quando não é para praticar atos de corrupção. Se é para banir a corrupção, o financiamento público sai mais barato", completou.
Polêmicas. Nas duas últimas semanas, o colegiado aprovou itens polêmicos, como o fim da reeleição e mandato de cinco anos para cargos majoritários (Presidente da República, governadores e prefeitos), o voto em lista partidária nas eleições proporcionais, o fim das coligações e apenas um suplente para o Senado (atualmente cada senador tem dois suplentes). Pelo cronograma, a comissão deve votar o relatório final na próxima semana.
O senador tucano Aécio Neves ressaltou que o ritmo dos trabalhos "não deve gerar expectativa", observando que a comissão contribui para construir o consenso. Ele lembrou que o relatório ainda será apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado.