ZH Entrevista Dep. Lara que diz ser candidato a Governador.


Zero Hora
– Sua candidatura é para valer?

Luis Augusto Lara – Certo mesmo é só depois da convenção, em junho, quando a candidatura é homologada no TRE. Aí, sim, torna-se algo irreversível. Até lá, temos de trabalhar muito para tornar a candidatura competitiva, com boa representação nas pesquisas. Não depende só do candidato, mas muito do esforço que o partido fizer. Por isso falei, em meu discurso no sábado: “Meu partido quer de verdade? Se meu partido quer, também quero.”

ZH – O PTB defende união com o PDT. E o deputado Vieira da Cunha (PDT) deseja se candidatar ao Piratini. Como fica?

Lara – Se em maio o pré-candidato do PDT obtiver um percentual nas pesquisas semelhante ao nosso, a preferência será para a candidatura própria deles. Porque, além da viabilidade eleitoral, a estrutura partidária também é um critério, e a do PDT é maior. Em nome da União Trabalhista, não deverá haver problemas em apoiar a candidatura deles.

ZH – O anúncio de sua pré-candidatura pode ser interpretado como uma estratégia para valorizar o partido na busca de alianças?

Lara – O PTB se cacifa se tiver condições de mostrar o tamanho que tem. Se conseguirmos pontos nas pesquisas, nos cacifamos. Senão, pode até ser um tiro no pé. Se não há capacidade de mobilização, vai se dizer o que para um possível aliado?