Enquanto os homens exercem seu podres poderes...


Parece que hoje ser sincero é um atentado contra a própria alma, que honestidade mina qualquer chance de sub existência, e que a única forma de se viver é aceitando o inaceitável.
Já estamos tão habituados a barbárie que a perda da indignação perante às atrocidades é quase total.
É um absurdo um povo ser pago com desonra pela “culpa” de ser tolerante. Até quando o Brasil suportará ficar “deitado eternamente em berço esplêndido”?
Reage Brasil! - É isso que todos queremos dizer.
Mas o que é um país e de quem ele depende? Uma nação é seu povo, e depende do esforço individual, de cada um contribuir com sua dignidade e até mesmo com sua indignação, para manter – não um grande território – mas a grandeza de uma raça. Essa raça multicolorida, que aprendeu p estoicismo e a qual não falta bravura para transformar seu destino.
Não se deixar levar pelo ilusionismo dos pequenos atritos dos excelentíssimos e continuar prestando atenção ao que realmente interessa é o 1º passo.
Já reparou que os grandes mágicos de hoje em dia fazem seus espetáculos direcionados ao público adulto?
O motivo é simples. Os adultos, com o decorrer do tempo, perdem a curiosidade no olhar; estão tão habituados a seguir o que dizem, a olhar apenas para o que mostram, que são bem mais facilmente ludibriados.
A criança, por outro lado, não é assim. Enquanto o mágico diz: “-vejam... nada nesta manga!...” , ela olha para o pé do ilusionista, e descobre o truque!
Vamos reacender a luz da curiosidade em nossos olhos, recuperar o respeito e zelar pelo que é nosso. Nossa responsabilidade é gigantesca, e o maior pecado que existe em política é a omissão. Muito mais forte do que os podres poderes de alguns homens, é a força de um povo aguerrido que acredita e luta pelo seu país. O que você fez pra melhorar o Brasil hoje?

Fernanda Araújo

Semana do Senado terá depoimento em CPI e recursos no Conselho de Ética

Depois de 11 pedidos de investigação contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), terem sido arquivados pelo Conselho de Ética, a oposição promete recorrer já no começo desta semana contra os arquivamentos, na Secretaria Geral da Mesa. As divergências entre os governistas e a oposição devem levar o Senado a conviver mais uma semana com a crise.

Já na quarta-feira (12), o Conselho de Ética se reúne novamente e deve voltar a discutir os pedidos de investigação contra Sarney, já que, inconformados, os senadores de oposição avisaram que vão se esforçar para reverter à decisão do presidente do Conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ).
De acordo com o regimento do Conselho de Ética, seu presidente tem a prerrogativa de arquivar as denúncias caso avalie que não haja a necessidade de investigação. Em caso de arquivamentos, porém, cabem recursos, que são analisados por todos os membros do Conselho.
A divulgação, durante o recesso parlamentar de julho, de
gravações que ligam o presidente do Senado aos atos secretos, intensificou a crise e acirrou os ânimos no plenário da Casa. Na semana passada, o Senado foi palco de duas fortes discussões entre parlamentares.


Primeiro, houve um bate-boca de Pedro Simon (PMDB-RS) com os alagoanos Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB). E, depois, uma sessão acabou interrompida após bate-boca entre Renan e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
CPI
Na terça-feira (11), a CPI da Petrobras vai iniciar sua fase de tomada de depoimentos. O primeiro a ser ouvido será o secretário-interino da Receita Federal, Otacílio Dantas Cartaxo. Os senadores membros da comissão parlamentar de inquérito esperam ouvi-lo sobre a manobra contábil feita pela estatal para alterar seu regime tributário, que foi considerada irregular pela Receita.
Apesar de inúmeras críticas da oposição, a
CPI da Petrobras aprovou na última quinta (6) o plano de trabalho do relator, Romero Jucá (PMDB-RR). Por acordo, temas polêmicos ficaram para ser analisados depois – entre eles a possibilidade de investigação sobre a Fundação José Sarney. Inicialmente, 20 pessoas serão convidadas para depor na CPI.
Câmara
Na Câmara, duas medidas provisórias trancam a pauta de votações do plenário. Uma delas é a que garante o repasse, neste ano, de R$ 1 bilhão ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para ajudar as prefeituras a enfrentar os efeitos da crise financeira internacional. A outra é a MP que destina R$ 1,95 bilhão a estados e municípios para o incentivo a exportação.
Um dos destaques da semana na Câmara será a participação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na terça-feira (11), a uma
Comissão-Geral voltada para discutir as ações adotadas pelo governo para combater a nova gripe H1N1. Também participarão da audiência, secretários estaduais de Saúde e infectologistas.




Fonte: g1.globo.com 10/08/09