Preso acusado de homicídio em Herval

Os agentes da Delegacia de Polícia (DP) encaminharam para o Presídio de Jaguarão o homem condenado a nove anos de prisão pela morte de sua esposa. O assassinato ocorreu há dois anos no interior da cidade. No dia do crime o acusado, conhecido como Pelé, estava embriagado e disparou contra a cabeça da companheira. O casal tinha oito filhos. 
 
De acordo com o delegado Ramiro Peres, Pelé não ofereceu resistência e já aparentava remorso pela morte da mulher. Peres ainda relatou que antes do homicídio o condenado apresentava comportamento violento, inclusive entre seus antecedentes estavam agressões à companheira. No entanto, após o homicídio mostrava-se mais pacato. Os oito filhos ficarão aos cuidados dos avós. Todos os envolvidos moram no Assentamento Nova.

Parlamentares apostam na viabilidade do projeto de trem na Metade Sul

Após a garantia da realização do estudo de viabilidade técnica para a construção de uma linha de trem de passageiros entre as cidades de Rio Grande e Pelotas pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, parlamentares garantem levar adiante o projeto que contemplará a Metade Sul.
Os vereadores Carlos Fialho Mattos (Patola), do PPS, e Milton Martins (Miltinho), do PT, juntamente com o deputado estadual Alexandre Lindenmeyer (PT), planejam novas ações para dar seguimento ao projeto. Para discutir novas propostas, participaram da audiência o diretor-presidente da Trensurb, Marcos Arildo, o consultor da Trensurb, Paulo Timóteo, e o gerente de operações da empresa, Rubens Pazin.
Na reunião com a direção da Trensurb, a importância do investimento para os municípios de Rio Grande e Pelotas foram evidenciados. “Essa proposta, sugerida em 2005 pelo vereador Patola na Câmara Municipal, pode solucionar um dos problemas mais significativos do nosso Município, a mobilidade urbana, e, por isso, possui o meu total apoio”, avalia Lindemeyer.
Segundo nota, o consultor da Trensurb, Paulo Timóteo, considerou que o estudo de viabilidade econômica leva aproximadamente seis meses para ser concluído e é apenas o primeiro passo desse projeto.
No dia 20 de maio, a Fundação Universidade do Rio Grande (Furg) será palco do 1º Encontro sobre Transporte e Mobilidade Sustentável, uma oportunidade para a comunidade debater o assunto que já faz parte do cotidiano dos rio-grandinos há alguns anos.
Lindenmeyer garantiu presença no evento, promovido pelo professor dr. Heitor Vieira. “Um dos maiores gargalos do nosso Município será motivo de debate, e a participação da comunidade é fundamental”, argumenta o deputado, que convidou o diretor de Relações Institucionais do Ministério dos Transportes, Afonso Carneiro Filho, e o diretor-presidente da Trensurb, Marcos Arildo, para palestrar na ocasião.

Polo Naval
Em reunião da Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável ocorrida na manhã de quarta-feira, 30, na Assembleia Legislativa, Lindenmeyer apresentou o plano de atividades e a sistemática de trabalho da subcomissão para tratar do Polo Naval.
Lindenmeyer propôs a realização de quatro audiências públicas para debater o assunto. A proposta é que as discussões sejam realizadas na Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e na Assembleia Legislativa. Sendo ainda programada uma audiência na cidade de Pelotas e uma visita ao Polo Naval da região, com os deputados que compõem a subcomissão no local.
A proposta foi aprovada pelos deputados Luis Fernando Schimidt (PT), José Sperotto (PTB), Luciano Reindecker (PSDB) e pelo presidente da Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Adilson Troca (PSDB). As audiências serão realizadas sempre após as reuniões da Comissão de Desenvolvimento Economia e Desenvolvimento Sustentável.
Segundo Lindenmeyer, serão organizadas ações conjuntas entre União, Estado, prefeituras, empresas públicas e privadas, sindicatos e instituições de ensino, ciência e tecnologia com o intuito de diagnosticar o impacto do investimento não apenas na cidade do Rio Grande e na região, mas, sobretudo, no Estado do Rio Grande do Sul.

NINGUÉM ME CALA!!!


@Dois pré-candidatos já estão certos na corrida pela prefeitura em 2012, Cláudio Martins-Atual Prefeito Municipal e Renato Jaguarão - Atual Assessor da bancada do PSDB na assembleia legislativa do RS.  Agora resta saber se os demais partidos terão candidatos, ou vão preferir possíveis coligações.
Os dois Pré-candidatos já lançados falam em abertura e possíveis coligações com outros partidos.

@No PMDB Jaguarense a disputa interna será inevitável, os dois vereadores tem pretensões em concorrer, a Prefeito ou até mesmo a Vice, alguns falam que o Vereador Rogério estaria articulando para ser o Vice do Pré-Candidato Renato jaguarão. O Vereador Enio quer muito ser candidato a Prefeito, talvez espere as pesquisas para fazer uma avaliação. E nesse enrosco interno ainda tem o nome do ex-prefeito de Jaguarão, que estaria esperando um sinal do PMDB estadual.

@No PP tudo caminha para uma possível coligação com a indicação do Vice. Poucos acreditam no retorno do Antônio Carlos, que já concorreu inúmeras vezes sem sucesso. O PP tem um bom Vice, Dr. Renato, que já foi campeão de votos na cidade. Resta saber quem o PP vai apoiar a escolha não será fácil...  PT, PSDB ou PMDB?

@Qual sua avaliação no caso do estudante da Unipampa? Mande sua opinião


@*Qualquer semelhança de Jaguarão com Sucupira NÃO É mera coincidência. Salve Odorico Paraguassu.

*Estamos tentando nos firmar como cidade com potencial turístico, não se pode permitir que o Helder apenas denigra a imagem da cidade. Ele tem motivos para requerer seus direitos pelo fato da agressão, mas não denegrir a população. Não somos um bando de bárbaros.

*Gente agora CHEGA, temos que reconhecer que houve um abuso sim por parte da Brigada, mas também não podemos permitir que a nossa cidade ganhe uma imagem de Faroeste

*Palavras da vereadora thiara no facebook 

CPI dos Pardais perde apoio na Assembleia e não deve sair.

Até ontem, apenas 14 parlamentares subscreveram o documento: Basegio, sete dos oito deputados da bancada do PMDB e a bancada do PSDB. Ainda que o DEM, que tem um deputado, e o PPS, que tem dois parlamentares, repitam nos próximos dias o apoio dado ao primeiro requerimento, o novo documento não chegará ao número mínimo para ser protocolado o pedido de investigação.

A reação do Palácio Piratini ao pedido de CPI teve início na terça-feira à noite, quando a líder do governo Tarso Genro (PT) na Assembleia, Miriam Marroni (PT), e o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana (PT), se reuniram com os parlamentares aliados para afinar o discurso sobre a criação da comissão, que, para eles, deve ser esquecida por pelo menos três meses.

É o tempo em que a chamada força-tarefa do Executivo - formada por Subchefia de Ética do governo, Controladoria e Auditoria-Geral (Cage), Secretaria de Infraestrutura e Logística, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas - levará para apurar as denúncias envolvendo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).

A conversa surtiu efeito: Basegio perdeu os aliados do próprio partido e do PT, ficando em uma situação constrangedora de dissidência na base.

A orientação do Executivo também apareceu no discurso dos parlamentares: "O PT atendeu a um apelo da base que exigiu essa força-tarefa com órgãos de nossa maior confiança para apurar tudo que há de errado", afirmou o líder do PTB, Aloísio Classmann.

O petebista ainda ressaltou que "num prazo de 90 dias, se não houver esclarecimentos, haverá CPI". Apesar das afirmações, Classmann em seguida revelou que não teve contato com o requerimento e que o texto será avaliado pela bancada do PTB na próxima semana.

O PP, partido que prega uma "oposição responsável" ao governo e que com seus sete deputados poderia ser o fiel da balança para a oposição, também não assinou o documento.

O líder da bancada progressista, João Fischer, sustenta que não houve tempo suficiente para avaliar o documento e que os parlamentares do PP só decidirão se assinam o pedido de CPI na próxima terça-feira, na reunião da bancada. "Ainda não tivemos contato com o documento", frisou.

Ele nega ter sofrido qualquer pressão de aliados ou integrantes do governo para não apoiar a criação da comissão. "Nenhum desses partidos dirá qual será a nossa linha", disparou, sobre PMDB e PSDB. "Já fizemos isso e não ganhamos nada", emendou, se referindo ao que chamou de "atrelamento a partidos".

Na sessão de ontem, os parlamentares do PT se revezaram na tribuna para justificar a mudança de posição, já que na semana passada o líder da bancada petista, Daniel Bordignon, prometeu apoio ao requerimento. Ele até chegou a afirmar que o PT indicaria a deputada Marisa Formolo para a relatoria da comissão, com intenção de fazer uma espécie de desagravo à deputada, que sonhou com o cargo quando defendia a CPI dos Pedágios na legislatura passada.

A líder do governo reforçou a tese de que a força tarefa esvazia a função da CPI na Assembleia. "As CPIs que defendemos foram porque não houve nenhuma atitude do governo", destacou. A deputada Marisa Formolo justifica que "houve tempo adequado entre as nossas posições e as ações do governo". "A força-tarefa tem que cumprir seu papel. Não desistimos da CPI, só prorrogamos", avaliou.

Mesmo sem alardear, a avaliação dos socialistas é de que o PSB, partido do titular da Infraestrutura, Beto Albuquerque, sai ganhando com a suspensão da CPI. "Ela paralisaria a secretaria", acredita o deputado socialista Miki Breier.

O parlamentar do PSB avalia que o governo "demorou um pouco para agir" contra a criação da comissão, pois "os partidos sabem que qualquer CPI, mesmo que referente a outros governos, traz desgaste".

Denúncias envolvendo PMs por supostas agressões em estudante geram surpresa em Jaguarão

Nos bares, rodas de conversas e até mesmo em enquetes de emissoras de rádio, a polêmica é a mesma: os quatro PMs indiciados por agressões a Helder Santos Souza, 25 anos, cometeram ato de racismo ao abordar um grupo integrado pelo universitário.

O estudante reclama que depois que fez a queixa começou a receber cartas anônimas de supostos PMs, ameaçando-o de morte.

A denúncia de Souza abalou os jaguarenses, ciosos de sua fama hospitaleira. Mesmo quem tem tradição de militância nos movimentos sociais, como a vereadora Thiara Gimenez Oliveira (PT), colega de Souza no curso de História, questiona os reais riscos enfrentados pelo estudante.

— Abordagens truculentas ocorrem em todo Brasil. Não é algo específico da fronteira. Ele está vendendo uma imagem de Jaguarão que não corresponde com a verdade — opina Thiara.

Incomodada com a dimensão que o caso tomou a promotora de Justiça Cláudia Rodrigues Pegoraro reproduz o que ouve na comunidade.

— As pessoas dizem que ele quer transferência de volta à cidade dele, na Bahia — comenta Claudia.

Leia a íntegra da reportagem na edição desta quinta-feira de Zero Hora.