VERÃO LEGAL RS: ALEXANDRE LONTRA VAI COORDENAR REGIÃO SUL

A Coordenação Executiva do Verão Legal RS 2010 reuniu-se na tarde desta terça-feira (3) com a governadora Yeda Crusius, no Palácio Piratini, para apresentar a programação e fazer um balanço dos anos anteriores.

O rio-grandino Alexandre Lontra, funcionário da Secretaria-Geral de Governo, foi designado pela governadora Yeda Crusius pelo segundo ano consecutivo para o cargo de coordenador-geral da Região Sul e ficará lotado na Casa do Governo da Praia do Cassino.

Também participaram do encontro os representantes das secretarias e órgãos de Governo do Estado envolvidos nas iniciativas que integram o projeto Verão Legal RS, coordenado pela Secretaria-Geral de Governo.

Lontra informa que a edição 2010 do projeto começa dia 19 de dezembro, com abertura na praia do Cassino, às 10 horas, e em Capão da Canoa, às 14 horas. O governo vai trazer como novidades a participação da Junta Comercial nas Casas de Governo, ações educativas contra a dengue e informações sobre a gripe A. Também serão realizadas atividades itinerantes ao longo do Litoral, com emissão de documentos, como carteira de identidade, CPF e carteira de trabalho.


ATENDIMENTO


O governo do Estado do Rio Grande do Sul trabalha para ampliar o atendimento prestado no Litoral gaúcho durante os meses de verão, para proporcionar um veraneio mais seguro e com mais serviços à população.

O projeto Verão Legal RS 2010 contemplará as principais demandas dos municípios do Litoral Norte e Sul em segurança, educação, saúde, turismo, preservação ambiental, estradas e prestação de serviços públicos.


SEGURANÇA

De acordo com a governadora Yeda Crusius, a segurança será reforçada nas praias gaúchas durante o período de veraneio, sem que o efetivo na Capital e nas demais cidades sofra redução. "Mais policiamento no Litoral não significa menos policiais nas ruas. Para o ano que vem, já teremos o número de policias ampliado, graças às contratações feitas pelo governo do Estado", sinalizou Yeda.

Também serão contratados 600 novos salva-vidas temporários para atuarem na Operação Golfinho 2009/2010. Para tanto, o Estado investirá R$ 882 mil, mais R$ 7,1 mil em diárias.

Todos os anos, o governo do Estado presta serviços públicos aos turistas e veranistas que se deslocam na temporada de férias para as principais praias do Rio Grande do Sul. O projeto também reúne ações governamentais na Serra, em cidades da fronteira, em regiões de lagoas e balneários fluviais, oferecendo serviços essenciais para veranistas e moradores.


Foto: Antonio Paz / Palacio Piratini


CLÁUDIO DIAZ RENUNCIA À FUNÇÃO DE MEMBRO DO PARLASUL E DA EUROLAT

O deputado federal Cláudio Diaz (PSDB-RS) renunciou nesta terça-feira à função de membro da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), para a qual foi indicado pela liderança do PSDB na Câmara dos Deputados. Diaz também pediu afastamento do cargo de representante do Mercosul na Assembleia Parlamentar Euro-latino-americana (EUROLAT).

“Esclareço que a minha renúncia é motivada pelo compromisso que assumi, quando da minha eleição para presidente da Executiva Estadual do PSDB de trabalhar diuturnamente pela união dos tucanos gaúchos, preparando o partido para alcançarmos nova vitória nas próximas eleições”, afirma Cláudio Diaz.
“Dessa forma, em face da grandiosa tarefa a que me propus, não tenho, nesse momento, condições de continuar representando o PSDB nas discussões sobre o destinos do Mercosul.”

Maurício Exenberger

RECORDANDO A HISTÓRIA - DIRETAS JÁ


A história política de um país se escreve com linhas de bravura, ideologia, destemor, capacidade de transformar a sociedade, luta pelo direito e o enfrentamento das forças mais poderosas que insistem em se apoderar do bem comum em proveito próprio. A démarche da cidadania se fez presente ao longo da construção do Brasil, soberanamente governado pelos representantes da aristocracia colonial até evoluir para um sistema representativo mais pleno, livre de arbitrariedades e períodos de exceção.

O brasileiro, normalmente afeito à mansidão política, poucas vezes teve arroubos de protesto ou tentativa de transformar o quadro político através de manifestações abertas e de força. A luta armada sempre teve pouco peso e apoio na população, que prefere a natural indolência a assumir compromissos e responsabilidades. O golpe de 1964, quando os militares atingiram o poder, contou com o apoio da sociedade no primeiro momento, e com a apatia geral quando o período de exceção se estendeu até 1985, quando foi oficialmente restabelecida a eleição direta para presidente da República.

Em raro momento de lucidez e engajamento, a sociedade brasileira deu importante e marcante demonstração de civismo há 25 anos, com a realização dos comícios pelas Diretas-Já, movimento iniciado em 1983 e que teve o ponto alto no ano seguinte, quando reuniu 300 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo, reverberando um grito de protesto que se espalharia por todo o País, mudando a história.

As lições deste episódio é que muitas das transformações podem e devem acontecer com a mobilização consciente de cada cidadão, criando uma corrente de força capaz de influenciar decisões, alterar o status quo, impor condições sociais e alavancar processos de mudança no caminho da normalidade democrática. Aperfeiçoar o sistema é uma luta constante onde não se pode transigir. Na história brasileira, a campanha das Diretas-Já colocou no mesmo palanque todas as vozes de oposição, alinhando Lula e FHC, entre tantas lideranças, que depois tomaram rumos diferentes em suas histórias particulares.

O tempo político de hoje é diferente, mas está a exigir um mote de aglutinação, que extrapole as amarras partidárias e una as forças no caminho de uma administração que priorize a sociedade. Não há porque se submeter à lógica partidária de interesses e negociatas, onde não existem mais ideologias, para dar lugar a um plano de intervenção séria, acima de politicagens ou interesses mesquinhos que têm sacrificado a boa política.

Das lideranças que cumprem mandatos, espera-se que mantenham as portas abertas ao diálogo e aproximação, como verdadeiros administradores que veem parceiros, não adversários. E que, juntos, possam levantar a bandeira da Moralidade-Já como tema principal onde a voz da população possa ser ouvida mais uma vez, com entusiasmo e participação como sinal de um novo tempo.

O blog du Jaguar acredita que opovo tem que exigir seus direitos, e um deles é cobrar dos políticos que prometem e não cumprem, o povo não pode ficar em silêncio vendo os maus políticos no poder.


"O QUE ME PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS MAUS. É SIM O SILÊNCIO DOS BONS"

Martin Luther King


ÚLTIMAS DU JAGUAR!!!


Você sabe como sabotar o PT ? É só tocar a chapa Serra-Aécio.

Com o único propósito de sabotar o PT, amolei um monte de gente para tentar descobrir se José Serra e Aécio Neves podem se tornar companheiros de chapa em 2010. A probabilidade de um acordo entre os dois é muito maior do que parece”
Eu tento sabotar o PT. Como é que se sabota o PT? Atualmente, só há um jeito: unindo José Serra e Aécio Neves, em 2010.
Sem Aécio Neves, José Serra perde. Sem José Serra, Aécio Neves perde. Eles sabem disso. O PT sabe disso. Aécio Neves pode até ser o melhor candidato presidencial. Mas o PSDB acabará apoiando a candidatura de José Serra, porque ele lidera – e lidera folgadamente – em todas as pesquisas eleitorais.
Com o único propósito de sabotar o PT – e de sabotar Lula, Dilma Rousseff, Franklin Martins –, amolei um monte de gente para tentar descobrir se José Serra e Aécio Neves realmente podem se tornar companheiros de chapa em 2010. O primeiro como candidato a presidente e o segundo como candidato a vice-presidente. Publicamente, eles negam essa possibilidade. José Serra diz que a disputa presidencial ainda está longe. E Aécio Neves responde que, se o PSDB escolher José Serra, ele pretende se candidatar ao Senado.
Mas a probabilidade de um acordo entre os dois é muito maior do que parece. Na última semana, o marqueteiro de José Serra e o marqueteiro de Aécio Neves se reuniram e trataram abertamente do assunto. Eu só soube disso – repito – porque amolei um monte de gente. O marqueteiro de José Serra fez um cálculo simples: para eleger seu candidato ao Palácio do Planalto, ele tem de ganhar em Minas Gerais. Se Aécio Neves se candidatar a vice-presidente, José Serra ganhará disparado. Se, por outro lado, Aécio Neves concorrer ao Senado, desinteressando-se da campanha presidencial, ganhará em Minas Gerais o candidato apoiado por Lula.
Aécio Neves tem de fazer um cálculo um tantinho mais complicado. O Senado oferece-lhe um caminho perfeitamente seguro. Mas, se José Serra acabar perdendo de Dilma Rous-seff, ele poderá ser responsabilizado pela derrota. Para alguém como Aécio Neves, cujo maior atributo político é ser um aglutinador, nada pior do que rachar o próprio partido. Se Aécio Neves tomar o caminho oposto e aceitar ser companheiro de chapa de José Serra, sabotando os planos do PT, ele só terá a ganhar. Em primeiro lugar, porque isso garantirá o triunfo eleitoral de José Serra. Ele será o Lula do PSDB. Em segundo lugar, porque ele poderá ocupar, além do Palácio do Jaburu, um grande ministério da área social, cacifando sua candidatura presidencial em 2014, contra Lula, ou em 2018, contra o que restar do PT, se é que ainda restará algo.
Por Diogo Mainardi

Lula quer confronto com Serra, diz presidente tucano

Na semana em que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, deu um ultimato para que o PSDB defina até dezembro seu candidato à sucessão de Lula, o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra, diz que "um em cada três brasileiros já decidiu votar em [José] Serra". "O próprio Lula quer estabelecer logo esse confronto." O trunfo de Aécio seria, segundo Guerra, ter maior "capacidade de aglutinação" e a preferência de "setores que hoje não estão na aliança" tucana. Apesar de dizer que "os dois vão se entender", Guerra admite que também tem pressa: "O nosso tempo é urgente".

. Leia trechos da entrevista ao jornal Folha de S.Paulo:

FOLHA - Há duas semanas o PSDB enfrenta desgaste, bombardeado por aliados. É uma candidatura que já começa em crise?
SÉRGIO GUERRA - Crise e racha são muito utilizados para se falar sobre o PSDB. Enfrentamos dificuldades, situações que se repetem em diversos partidos. Muitas vezes, nós mesmos damos consistência à tendência de crise. Não estamos no governo, somos um partido sem dono. Mas esse partido que vive em crise é fantasia.

FOLHA - O governador Aécio Neves não deu ultimato ao partido?
SÉRGIO GUERRA - O presidente do DEM [Rodrigo Maia] disse que o PSDB deveria abreviar a escolha. Todos os militantes de PSDB, DEM, PPS e os que temos no PMDB assistem à exposição diária da candidatura do governo com dinheiro público, então é natural que a nossa gente queira o time escalado logo. O que o Rodrigo falou deve ser entendido como opinião.

FOLHA - Deixar a decisão para o ano que vem, como quer o governador José Serra, não é tarde?
SÉRGIO GUERRA - O Serra é considerado pelo governo seu principal adversário. Isso é explicável pelos índices da opinião pública e de intenção de voto. Ele governa um Estado como São Paulo, é um líder. Um em cada três brasileiros já decidiu votar nele para presidente, deseja votar nele. O próprio Lula provoca ele para o debate porque quer estabelecer logo esse confronto.




Espera por Aécio leva PP a protelar apoio a Dilma

Dificuldades regionais e a esperança do partido de ver o governador mineiro Aécio Neves (PSDB) candidato tucano à Presidência da República devem retardar até o próximo ano a decisão do PP de apoiar ou não a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

. Na última semana, Dilma jantou com líderes do partido, fez elogios à atuação do ministro Márcio Fortes (Cidades), mas não ouviu da bancada a promessa de aliança. Segundo o presidente nacional, senador Francisco Dornelles (RJ), o partido "não tem pressa".

. Dornelles, tio de Aécio, externa sua simpatia à candidatura do mineiro à Presidência. Apesar de elogiar Dilma, diz que o tratamento dado ao PP por Aécio é "excelente".



Caixa pagou parte de festa em homenagem a Toffoli

Parte da festa oferecida em homenagem ao ministro José Antonio Dias Toffoli após a sua posse, no último dia 23, em Brasília, foi patrocinada pela Caixa Econômica Federal.A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), que organizou a homenagem em parceria com outras entidades da magistratura, pediu R$ 50 mil à Caixa Econômica, a título de patrocínio para a festa. Questionado pela Folha, o banco confirma que, do valor pedido, repassou R$ 40 mil.

. A comemoração, para 1.500 pessoas, aconteceu no Marina Hall, casa de eventos numa área de 5 mil metros quadrados às margens do lago Paranoá, ponto nobre da capital federal. O juiz federal Luiz Cláudio Flores da Cunha, do 6º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, pretende questionar no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público Federal a legalidade do patrocínio da CEF à festa. Ele entende que a associação dos juízes federais foi usada para ocultar o repasse de um órgão público para cobrir gastos de uma festa. Quer saber se a despesa foi regular.



Planalto prepara a criação de órgão que ficará acima do TCU

O governo fedral já estuda a criação de uma câmara técnica para resolver pendências relacionadas com a paralisação de obras diretamente com o Tribunal de Contas da União (TCU). O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, levou a proposta ao presidente do órgão, Ubiratan Aguiar, e ao ministro José Múcio Monteiro e aguarda uma manifestação. O Palácio do Planalto considera o TCU uma espécie de célula da oposição, visto que, dos nove membros, cinco são ex-políticos oposicionistas.


Por Polibio Braga