OPINIÃO DO LEITOR!!!

Amigos leitores, tenho lido centenas de depoimentos sobre a briga entre o Prefeito de Jaguarão e o seu vice. Lamentável porém mais uma vez a administração municipal enfrenta brigas entre dois governantes.

Foi assim também nas administrações anteriores.

O caso é que nesse governo, tudo seria diferente, palavras proferidas pelo atual prefeito nos palanques eleitorais.

Ontem dei uma olhada no debate, pois gravei da Sate TV todo ele.

Foi uma revolta só, e seria bom que todos os jaguarenses dessem uma olhada no debate.

Sabem o que me chamou a atenção?

Que o Prefeito falou muito, mas nada se realizou, notem ao assistir que ele fala o seguinte, na treplica ao Antônio Carlos Marques.

“Sabemos que o funcionarismo ganha pouco, mas temos a solução. Estive em Brasília e falei com a companheira Ministra Dilma e ela me garantiu que virá para Jaguarão a Energia Eólica, e com a arrecadação desse empreendimento vamos aumentar o salários dos servidores”

Pobre de nós...

Outra coisa que chamou a atenção foi quando ele falou que o Renato Jaguarão era arrogante e que só o governo dele seria realmente pra melhorar a cidade, gerando emprego e saúde com qualidade.

Renato Rebateu dizendo que a saúde e emprego em Jaguarão eram horríveis e que só uma grande empresa, fábrica solucionariam os problemas da cidade.

Nessa hora o Cláudio mais uma vez falou que só o PT poderia fazer isso e que o povo de Jaguarão poderia votar no Cláudio e no Fred, e todos seriam felizes em uma cidade desenvolvida, e que iria dialogar com todos.

E agora, ele não consegue “dialogar” nem com o vice dele.

Quem sabe os jaguarenses deveriam dar uma olhada nesse debate novamente, mas vou logo avisando, cuidado pois a decepção será espantosa, quase nem acreditei no que estava vendo e ouvindo, minha vontade foi correr pra frente da prefeitura e chamar todos de traidores e mentirosos.

Esse ano tem eleição, e essa administração vai ter pelo menos a minha resposta na urna, sei que eles odeiam o Renato Jaguarão, por isso mesmo é que meu voto será dele, agora mais do que nunca, pois foi o único que falou a verdade, pelo menos pra mim, quando ele esteve em reunião conosco no (Funcionários das Creches) sindicato.

Chega de mentiras, errei mas vou corrigir meu erro, fui injusta com quem falou a verdade, preferi me iludir por palavras bonitas, Dialogando pra cá e dialogando pra lá.

Uma coisa eu digo, com todas essas mentiras, não sei se o atual prefeito emplaca de vereador nas próximas...

PELOTENSE ESCREVEU LIVRO PARA MERGULHÕES!!!

O balneário do Hermenegildo, fundado na década de 1920, faz parte do município de Santa Vitória do Palmar. Suas areias se juntam às da praia do Cassino, que pertence a Rio Grande, formando o que se chama de “a praia mais extensa do mundo”, dos molhes da Barra do Rio Grande até a Barra do arroio Chuí.

Meu pai - Francisco Dias da costa vidal veraneou ali com sua família, entre 1936 e 1945, quando tinha entre 7 e 16 anos. Os pais decidiram não mais voltar lá, e as lembranças da infância davam volta, como as ondas rompendo na areia.


O primeiro retorno foi trinta anos depois, em 1975; a visita, em vez de apaziguar as recordações, suscitou o desejo de resgatar o que tinha sido arquivado. Nos anos 80 e 90, ele contatou pessoas que haviam estado lá na mesma época e, aos poucos, alinhavou na velha máquina de escrever uma série de relatos, que após digitou no computador, já em 2003 ou 2004.

Eram recordações daqueles anos, retiradas de fragmentos de seus diários de vida e reformuladas pela visão do adulto. Todo um passado familiar vinha à tona nestas crônicas, que agora podem ler-se também de outras formas: como uma descrição do longo espaço entre Pelotas e Santa Vitória, e como uma viagem pelo túnel do tempo que separa a década de 1940 do século XXI.



Com esses relatos como material de um volume (seu primeiro livro, também de crônicas, saiu em 2001), os filhos colocaram fotos antigas da família, reformaram o texto e conseguiram a impressão na Editora da UFPel. O título “Vamos ao Hermenegildo?” foi escolhido para que o livro tivesse um sentido afetivo, inclusivo e turístico. Na capa (dir.) vê-se o autor naquela época, em foto tomada em Pelotas, remarcando que ele não era do Hermenegildo mas gostava de ir lá.

Minha função foi acompanhar as sucessivas revisões, ao longo do ano de 2008, e achar uma centena de vitorienses que poderiam gostar do livro, para enviar convites para o lançamento. Fiquei sabendo que em Pelotas há muitos deles, a começar por Anita Leocádia Carrasco Pereyra, professora de História e Geografia, a quem propusemos prefaciar o texto.


Francisco Antônio Vidal


PMDB nega validade de acordo com PDT

Um dia depois de o PDT cobrar o cumprimento de um acordo com o PMDB para aliança eleitoral em 2012, líderes peemedebistas negaram ontem a validade do documento que trata da coligação à prefeitura de Porto Alegre.

Um dos objetivos é aplacar o descontentamento dentro do próprio PMDB e entre aliados como o PTB, que resiste em apoiar a candidatura do prefeito José Fogaça ao Piratini este ano. Guardado a sete chaves, o pacto foi costurado em 2008, quando o PMDB alinhavou esforços à reeleição de Fogaça.

Em troca do apoio, o PMDB teria prometido sustentar um nome pedetista para a próxima eleição à prefeitura de Porto Alegre A assinatura do pacto assegurou a indicação de José Fortunati (PDT) como vice de Fogaça.

A revelação de detalhes do compromisso cria tensão num momento em que Fogaça tenta formar uma aliança ao governo não só com o PDT. Inclinado a lançar candidatura própria ao Piratini, o PTB não tem sido cortejado como os pedetistas e cada vez mais se afasta do PMDB.

Indignado com a situação, o vereador da Capital Sebastião Melo (PMDB) foi um dos mais incisivos ao falar do acerto com o PDT:

– Não tem nenhum valor. O valor é zero ao cubo. É meio louco tudo isso.

Questionado se a aliança no papel estava garantida, o senador Pedro Simon (PMDB) disse:

– Temos de ir à mesa e conversar. Tudo está dentro de um contexto. Temos de fazer o entendimento sobre 2010, que não está no papel.

Indagado sobre a força do documento, o tesoureiro estadual do PMDB, Rospide Netto, respondeu:

– Nos acordos políticos, muitas vezes vale só a palavra. Às vezes, nem as assinaturas são respeitadas. É muito relativo. Vai depender das circunstâncias e da responsabilidade de quem fez o acordo.

Um dos signatários, o deputado Fernando Záchia (PMDB) afirmou que o acerto é uma carta de intenções:

– Não é um documento em si. É um somatório de relações. Foi o início de uma aproximação. A tendência é estarmos juntos em 2012.

Presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan disse que o documento foi preparado na época pelo presidente nacional da sigla, Vieira da Cunha, um dos nomes para a disputa à prefeitura.

– Não tem valor jurídico. Tem valor político e moral – disse Bolzan.

CRÔNICA DA SEMANA!!!

O técnico de um grande time de futebol não tem o direito de errar. Ele é responsável por sonhos, responsável pela felicidade alheia. Não se aceita quando um técnico erra. Ele é demitido, sofre repressão, é chamado de burro pela torcida, a imprensa não sai do seu pé. O torcedor brasileiro não perdoa o técnico.

O título deste texto, a frase de Saint Exupéry no livro “O Pequeno príncipe” expressa a responsabilidade de determinadas pessoas sobre outras. Somos sim, responsáveis por aqueles que cativamos, mesmo que esses não nos tenham cativado.

Ou será que o Ronaldo não tem responsabilidade sobre aquela geração que cortou o cabelo ao estilo cascão e que imitava o ídolo em tudo? O próprio seriado “Rebelde” que entrou em milhões de lares de nossa América Latina através da TV aberta influenciou nossas crianças com cabelos espetados e coloridos.

Os nossos amores, as pessoas que tanto admirávamos, até mesmo às pessoas em quem nos espelhávamos. Quem nunca se decepcionou? Quem nunca errou seu pensamento sobre alguém próximo ou alguém atuante em nosso meio de vida?

Quando se recebe o voto de uma certa quantidade de pessoas, passa-se a representar essas pessoas, sem o direito de errar, assumindo a responsabilidade por aquilo que se cativou. Não interessa se o voto tenha sido por amor, por trabalho ou por se crer na idéia que foi pregada. O direito de errar vos é suprimido.

Nenhum povo jamais cresceu sem liderança. Um povo acéfalo é um povo morto.

Evoluímos milhões de anos. Nos comunicamos com qualquer pessoa do mundo a qualquer hora. Pessoas que nunca se viram podem ter filhos juntos por meios artificiais. Chegamos a lua. E ainda assim, não temos discernimento para escolhermos nossos líderes. Peço para os “PTRALHAS” da nossa sociedade que, por favor, ainda nos permitam sonhar, crer que existem ídolos, confiar nas pessoas, votar tranquilamente. Que possamos buscar empregos sem necessidade de apadrinhamento e que possamos investir no próprio negócio sem medo.

No fim do livro, o pequeno príncipe volta para seu planeta. Assim como ele, chegou a hora de muita gente voltar para o seu planeta, digo, sua casa.


O PARTIDO QUE MUDOU O MUNDO

As organizações partidárias sempre foram o pré-estágio do que aconteceria no futuro em uma escala maior, planificada a nível de país e mundo. Sem dúvida as nações do último século foram uma espécie de reflexo dos partidos políticos que as comandaram, podemos citar de forma feliz o Brasil Trabalhista de Getulio e como um episódio a ser esquecido, a Alemanha Nazista de Hitler. Mas é fácil dizer o partido que mais influenciou nosso planeta e expandiu suas ideologias a todos os recantos deste, tem essa responsabilidade o tão instável Partido Comunista.

Oriunda das greis comunistas a ala bolchevique derrubou o Czar e expandiu seu poder por toda a Rússia, logo após o Leste Europeu e muitos pontos estratégicos do mundo, entre esses a toda poderosa China. A Revolução Russa não fora uma preparação para a segunda grande guerra, mas era sim a idéia de um mundo livre do capitalismo feroz e aniquilador, era a esperança de um proletariado desacorçoado representado por aqueles que eram chamados sovietes (agricultores e operários).

Guerra Fria foi o nome dado ao período pós 2ª grande guerra até o ano de 1991 que corresponde à falência da União Soviética.

Do Plano Marshall a Comecon, do Pacto de Varsóvia a OTAN, da Guerra das Coréias à Corrida Espacial. O crescimento das duas superpotências rivais era o guia do mundo que caminhava a passos largos para um confronto nuclear de proporções apocalípticas.

Podemos estudar a Guerra-fria dos mais variados pontos: político, ideológico, histórico, geográfico, etc. Porém o que mais atrai a atenção dos estudiosos é o ponto econômico, como uma união que era baseada nos ideais marxistas pode competir lado a lado durante tanto tempo com uma potência capitalista erguida sob as reges das multinacionais? Ou então como um estado liberal e teoricamente livre pode competir com uma potencia militar erguida sob o firme pulso de Stálin?

Muitas das vaidades bilaterais, tem reflexos tristes até os dias de hoje: Taleban no Afeganistão, Saddam Hussein no Iraque, o embargo sobre Cuba, e tantos outros casos que infelizmente fazem parte dos nossos livros de história.

Analisando a fundo toda essa situação, uma certeza temos: OS DOIS LADOS ESTAVAM ERRADOS. O regime socialista nunca foi realmente praticado pelos comunistas, o que houve foi a venda de uma idéia e a implantação de autoritarismo por parte do partido comunista, a igualdade social foi um absurdo, simplesmente deixaram todo o povo pobre. A queda da União Soviética em 1991 comprova isso.

Já o tão comemorado e “vitorioso” regime capitalista, mata milhões por ano em países subdesenvolvidos, por simples falta de humanismo e visão social. Pessoas morrendo de fome, o planeta entrando em colapso climático, guerras travadas por petróleo. Em 1776 no livro “A riqueza das nações” Adam Smith prega sobre a “Mão invisível”, um sistema em que o estado simplesmente não participa do funcionamento da economia. Após o ano de 2008 com o simples fim da orgia especulativa provocada pela bolsa americana, podemos constatar que a única mão invisível que opera tranquilamente são as mãos dos políticos brasileiros saqueando o povo.

Como diria Alberto Pasqualini “não sou contra o capital, pelo contrário, ele é tão bom que todos deveriam te-lo.”



Marcelo Lemos