Neo-PSD: vedete do momento

O Partido Social Democrático (PSD) nasceu balançando o coreto da política brasileira, mas no Rio Grande do Sul, até agora, não faz nenhum barulho. Entretanto, o deputado federal Marcelo Aguiar (PSC-SP), um dos responsáveis por buscar adesões ao PSD, garante que o partido será forte no estado. "O RS é um lugar onde o partido vai vir com uma força muito grande", diz.
Já na sua fundação, no início do mês de abril, o partido idealizado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, contou com a adesão de 31 deputados federais, dois senadores, cinco vice-governadores e um governador. O partido já tem força nos principais colégios eleitorais do país. Em São Paulo tem causado estragos em outros partidos. No Rio de Janeiro, já há pelo menos dois deputados federais, além do candidato derrotado à vice-presidência Índio da Costa. Em Minas Gerais, o PSD já tem três parlamentares e na Bahia, o vice-governador Otto Alencar (PP) deve coordenar a sigla.

No quinto maior colégio eleitoral, o Rio Grande do Sul, sabe-se pouca coisa sobre o PSD. Na Assembleia Legislativa, deputados de vários partidos desconhecem qualquer contato de integrantes da nova sigla. Boa parte deles diz que o estado será um dos redutos mais difíceis para Kassab arrebanhar correligionários. Alegam que o estado é conservador "num bom sentido", de modo que se aferram convicções e vínculos com partidos.
O deputado Marcelo Aguiar diz que não vê essa dificuldade. Afirma que tem conversas bastante adiantadas com deputados federais e estaduais gaúchos, e também com políticos das principais cidades do estado. Ele afirma que ainda nesta semana é possível que se conheça os primeiros integrantes gaúchos do PSD. "Estamos tendo cuidado. Há uma conversa sim. As pessoas com quem estamos conversando estão mantendo a discrição", sustenta. Ele afirma que Kassab tem tratado pessoalmente da tarefa de arrebanhar partidários no RS.
Aguiar explica que o novo partido está buscando se consolidar primeiro em nove estados, o número mínimo de estados em que é preciso contar com assinaturas para garantir a criação do partido antes de 5 de outubro, data limite para a sigla poder participar das eleições de 2012. O parlamentar prefere não revelar as siglas das pessoas com quem tem conversado no RS.
Por ora, o ex-deputado Germano Bonow, que está sem mandato, é o único que pode fazer parte do PSD. Bonow diz ter participado de duas conversas sobre a fundação de um novo partido, no início de abril e no final de março, junto com colegas dos Democratas, como o próprio Gilberto Kassab e o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Bonow revela que, nas reuniões, alegou que "neste momento da vida" não tem disposição para capitanear a criação de um novo partido, mas não descarta aderir ao projeto mais adiante. "No momento, estou observando, esperando para ver o que vai acontecer", afirma.
Os principais nomes do DEM no estado hoje, os deputados Onyx Lorenzoni (federal) e Paulo Borges (estadual) rechaçam totalmente aderir ao partido e dizem que sequer foram procurados. Onyx tem dado diversas declarações criticando a nova sigla, o que repetiu ao Sul21: "Para mim, o Kassab está vendendo terreno na lua. Não acredito que este partido se legalize até o dia 5 de outubro. Aí as pessoas que estão indo não disputam a eleição em 2012? Acho que isto vai virar no maior fiasco partidário brasileiro". "É um partido formado por insatisfeitos, vai gerar o quê? Insatisfação", diverte-se Paulo Borges.

Renato Jaguarão - PSDB quer quebrar a hegemonia do PT em Jaguarão.

Renato Jaguarão, PSDB, quer quebrar a hegemonia do PT em Jaguarão

O tucano e membro do novo diretório estadual do PSDB, Renato Jaguarão, anunciou nesta terça-feira que é Pré-candidato a prefeito de Jaguarão. O município é  administrado pelo PT, mas enfrenta muitas dificuldades, pois a cidade encontra-se em estado de abandono e o atual prefeito enfrenta uma briga ferrenha com o vice que também é do PT.Nas últimas eleições Renato Jaguarão foi  candidato a deputado estadual pelo PSDB e obteve quase 50% dos votos do município, obtendo mais votos do que a própria Dilma Roussef na cidade..

. Nesta terça-feira a noite, Renato Jaguarão avisou ao editor qual o conceito que resolveu adotar para enfrentar a disputa eleitoral:

- Luto pela integração da fronteira e o desenvolvimento industrial do município. 

Fonte: Blog do Políbio Braga - Jornalista 

Criada a Comissão para Desenvolvimento da Fronteira

Foi instalada nesta terça-feira (26) a Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira, que irá coordenar ações  para promover o crescimento econômico e o combate à criminalidade e ao comércio ilegal na região, formada por 11 estados brasileiros.
Na cerimônia de instalação do grupo, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, ressaltou que a faixa de fronteira “vem sendo marginalizada do debate e das decisões nacionais” por estar longe dos centros político e  econômico. Para o ministro, esse distanciamento é uma das explicações para o baixo índice de desenvolvimento da região, para o aumento dos índices de violência, do crime organizado, da exploração sexual e do tráfico de drogas e armas.


A comissão, composta por representantes de 20 órgãos federais e coordenada pelo ministério, tem o papel de elaborar ações capazes de estimular o crescimento econômico da região fronteiriça, já que a atual estratégia – que consiste em cada ministério desenvolver medidas próprias sem integração com outras instituições governamentais – tem sido pouco eficaz. “Nenhum órgão detém [sozinho] capacidade de promover o desenvolvimento da faixa de fronteira”, disse Fernando Bezerra Coelho.


O secretário de Desenvolvimento Regional, Sérgio Castro, informou que cada estado terá um núcleo próprio. “Quando você promove o desenvolvimento dessa região, dá educação, saúde, infraestrutura, cria alternativas de emprego, você reduz a possibilidade de atividade ilegal”, afirmou o secretário. Foram instalados hoje os núcleos do Amapá e do Paraná.


A região fronteiriça concentra 10% da população brasileira, distribuída em 588 municípios, de 11 estados que fazem fronteira com dez países.

Saiba por que o PP do RS trai a oposição e se rende ao governo do PT

Nenhum dos grandes Partidos que disputam eleições em Porto Alegre – PT, PMDB, PP, PDT e PTB – possui mais compromissos ideológicos com as liberdades políticas e econômicas do que o PP.

Isto significa que o Partido está de rabo preso com as liberdades individuais e públicas, portanto também com a liberdade de mercado. São compromissos viscerais com o estado democrático de direito e com a propriedade privada.


É por isto que causa surpresa, estupor e indignação, a vacilação do PP em assumir a sua condição de oposição ao governo do PT, seu necessário adversário fundamentalmente ideológico e por isto político e eleitoral, situado no campo dos Partidos que trabalham para garrotear as liberdades políticas e econômicas, portanto o estado democrático de direito e a propriedade privada.


O PP age de maneira oportunista e fisiológica no RS, colocando sua própria cabeça no cadafalso. A história, não só a exemplar experiência de Kerensky, já demonstrou isto muitas vezes.


Ao apoiar na obscuridade o governo do Sr. Tarso Genro, o PP inviabiliza política e eleitoralmente a jóia da coroa que acalentou com eficiência (Ana Amélia Lemos) como também briga com sua base social eleitoral, deixando-a órfã e refém dos adversários que militam no seu próprio campo ideológico social-democrata.


As eleições municipais do ano que vem, cobrarão do PP a coerência que não demonstra neste momento no RS.

Políbio Braga

Brincando de inflação

Nada de novo no front. Enquanto Lula implica com os diplomas de Fernando Henrique – na sua já tradicional elegia da ignorância, que faz tanto sucesso – a inflação ruge.
Tem sido assim nos últimos oito anos. Graças à “herança maldita” do antecessor, o PT enche a barriga de votos e depois vai a público cuspir no prato. É o crime perfeito.
Ou quase. Para a perfeição, faltaria um pouco de carinho com a galinha dos ovos de ouro (a estabilidade monetária). Deixar o Banco Central governar – a contragosto – enquanto rola a grande farra populista com o dinheiro público é uma opção esperta, mas arriscada.
A DisneyLula será infinita enquanto durar. Mas os especialistas em matéria fiscal já cansaram de alertar: vai dar m…
E eis que a inflação de abril vem avisar que a brincadeira começa a perder a graça. Em 12 meses, 6,3% – roçando o teto da meta. As previsões para 2011 já indicam que no fim do ano esse teto será uma espécie de camada de ozônio dos preços – devidamente perfurado.
Mas o governo do PT nada teme.
O primeiro teto rachado foi o do próprio Banco Central, finalmente vencido pela infiltração casuística do lulismo.
Zelando por sua imagem santificada, o filho do Brasil impediu no grito a alta dos juros no final de seu governo.
E o que fez Dilma?
Continuando a obra do padrinho, prosseguiu com o adestramento do BC, que passou a emitir mensagens psicodélicas de fé no desenvolvimentismo e outros sinais exóticos de despreocupação monetária.
O mercado entendeu da única forma que podia entender: liberou geral.
Se Deus não existe (e a polícia está dormindo), tudo é permitido. E o ministro do Desenvolvimento já perfumou as mãos sujas do governo, dizendo que a inflação brasileira é um problema da conjuntura internacional.
Se a inflação sair do controle, como está prometendo, a gastança estatal promovida pelos governos do PT será inocente. A culpa terá sido de Fernando Henrique, aquele que não gosta do povão.
Resta saber se o eleitor continuará hipnotizado pela fábula do governo bonzinho no dia em que o PT conseguir, finalmente, bagunçar a economia brasileira.

Guilherme Fiuza

Analistas projetam inflação maior pelo IPCA pela sétima semana seguida

Analistas do mercado financeiro acredita que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar o ano em 6,34%, de acordo com pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo BC. Esta é a sétima revisão consecutiva para mais do IPCA no ano, taxa superior aos 5,6% estimados pelo BC no Relatório Trimestral de Inflação divulgado no final de março. Para o próximo ano, a perspectiva de inflação permaneceu em 5%.


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Aplicada (Fipe) sofreu ligeiro aumento na estimativa anual, ao passar de 5,54%, na pesquisa anterior, para 5,57%, nesta semana. No próximo ano, houve correção também: de 4,75% para 4,76% até dezembro de 2012. O IPC-Fipe se refere somente ao mercado de São Paulo.[3]

Em relação ao reajuste dos preços administrados ou monitorados por contrato (combustíveis, energia, telefonia fixa, educação, saúde e outros) neste ano, o boletim Focus manteve a perspectiva de alta de 4,80% este ano, e de 4,5% em 2012. O mercado elevou o reajuste de dois dos índices medidos pela Fundação Getulio Vargas (FGV). No caso do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), a variação passou de 7% para 7,01% e, no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), de 7,04% para 7,06%. Ambos apontam para alta de 5% no ano que vem.
 
 

NOVO PARTIDO TERÁ NUMERO 30

 



O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou nesta quinta-feira, durante o Fórum de Empresários, na Bahia, que, embora ainda não tenha definido, e que esta será uma decisão de seus filiados, tem "predileção" pelo número 30 para ser o que identificará seu novo partido, o Partido Social Democrático (PSD).
Kassab disse que o processo e definição do número a nova legenda deve demorar cerca de 3 meses e que o PSD precisa definir entre a lista dos números que ainda estão disponíveis (18, 28 e 51 foram alguns citados pelo prefeito).
Sobre possíveis questionamentos jurídicos por parte de seu antigo partido, o DEM, e de outros em relação à criação da nova legenda, Kassab se disse tranquilo, pois "(o PSD) é um partido totalmente novo e não há nada que impeça a criação. Temos um embasamento jurídico muito forte, não estou preocupado", afirmou.
Kassab e outros políticos participam do 10º Fórum Empresarial, em Comandatuba. Durante o almoço de abertura do evento, o prefeito de São Paulo foi um dos mais cumprimentados por outros políticos que saudaram a criação do PSD. O evento acontece desta quinta até o próximo domingo.

Fantasmas da economia conspiram contra Dilma

Em uma piada que corre pela Internet, o chefe, após receber 600 currículos, diz à secretaria para pegar os 30 de cima e jogar o resto fora. A ajudante pondera que isso seria injusto com a maioria dos candidatos, mas o executivo responde: "Quem não tem sorte nada consegue". A atual presidente Dilma Rousseff está mostrando muito mais firmeza do que Lula da Silva, mas o ex-presidente, há que se reconhecer, teve mais sorte. Em seu período, exceção feita à crise do fim de 2008 - bem conduzida pelo governo, há que se reconhecer - tudo correu bem e, agora, com Dilma, os problemas se multiplicam. Alguns se tornam fantasmas impossíveis de serem combatidos com eficácia.
Dilma acabou com o disse-me-disse entre ministros. Com Lula, talvez em razão da visão superficial do dirigente sobre todos os problemas, cada um bradava para um lado, tentando convencer o presidente. Dilma fez dos ministros assessores de elite e todos sabem que só ela fala e decide. No Itamaraty, acabou com brincadeiras, como a mediação do conflito secular do Oriente Médio, e inverteu as relações com Estados Unidos e Irã. Na economia, nota-se certa indefinição, mas gerada por problemas intrincados.
A inflação anual se aproxima de 7% ao ano, o que é um verdadeiro vulcão, para um país que sofreu com hiperinflação até o Plano Real. O índice dos aluguéis está perto de incríveis 11% - que já é fator desestabilizador para famílias. Mesmo sem aumento oficial, a gasolina teve forte alta nas bombas, devido à subida do álcool. Do mesmo modo que a confiança do brasileiro na política do etanol, o dólar despenca, gerando desindustrialização progressiva. Se mexer na política cambial - o que algum dia terá de ser feito - se colherá alta na inflação. E o déficit em transações correntes deve passar de US$ 60 bilhões.
A arrecadação federal continua a bater recordes, mas nem isso pode dar alívio à presidente Dilma. Com os juros em alta constante, o gasto com essa rubrica deverá superar R$ 200 bilhões este ano. Todo dinheiro a mais que cair nos cofres federais será consumido para o pagamento de juros. Se o dinheiro não for suficiente, Dilma terá de lançar mais papéis, pagar os crescentes juros da dívida interna. Ao cortar gastos de apenas R$ 50 bilhões, a presidente defrontou-se com forte oposição. Embora tenha apoio de 80% da Câmara e margem um pouco menor no Senado, Dilma tem de tocar as obras do PAC, pagar as despesas de Copa e Olimpíadas e vencer o desafio de não deixar a saúde piorar sem trazer de volta uma CPMF rejeitada por 71% dos brasileiros. São muitos fantasmas rondando o Planalto. 

S. Barreto Motta

 


PT CRITICA AÉCIO... MAS LULA POOODEEE... TOMAR TODAS.

Alguns a serviço do governo estão praticando seu esporte predileto, tentar transformar a oposição em culpada por qualquer coisa. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou seus oito anos de mandato bebendo e dirigindo o País e ninguém seu aliado achou que fosse inconveniente.
De fato, além de ser um péssimo exemplo para a juventude por causa do malefício do álcool, não consta que o então mandatário tenha prejudicado sua atuação no dia-a-dia por causa da caninha. Agora, jogam sobre o senador Aécio Neves um problema que está do lado de lá.
Aécio foi parado por uma blitz no Rio de Janeiro, no último fim de semana, e estava com a carteira de habilitação vencida. Teve a decência de entregar a CNH sem se valer da carteirada como é praticamente usual com o grupo que, para cada oportunidade, saca o cartão corporativo ou o crachá do Planalto.
Ao contrário, o senador chamou um motorista de táxi, que levou o carro até sua residência na própria capital carioca. Foi um erro, ficou ruim como exemplo para a juventude, mas longe da grita dos que estão acostumados à bebedeira federal.
Os agentes pediram a Aécio que fizesse o teste do bafômetro. Como milhares de brasileiros, ele usou seu direito constitucional de se recusar, até com um argumento menos legalista e mais prático. Não iria dirigir dali em diante, então, não precisaria provar que estava em condição de guiar o veículo. Para o trecho em que havia dirigido, nenhuma ocorrência.
Para o particular, existe a prerrogativa de não fazer prova contra si; para o político, a condenação acompanha o cargo, é culpado até que absolvição por magistrado diga o contrário.
A mesma cobrança nunca foi feita pela companheirada no caso do ex-presidente ou de qualquer outro político. Talvez porque 99% deles tenham motoristas ou devido, quem sabe, ao fato de Aécio ser de fato diferente. Além de ele mesmo guiar, houve outro componente: em nenhum momento tentou se safar da ocorrência.
Não ligou para o amigo Fulano na força policial ou o Beltrano no departamento de trânsito, enfim, essas artimanhas tão queridas à companheirada. Seu único chamado foi ao taxista.
Enfrentou seu erro, foi punido por ele e não se esquivou sequer da repercussão. Se fosse alguém do governo, seria protegido pela camarilha até aparecer em público culpando a oposição.
Onde está o escândalo? Se for no uso do etilômetro, o próprio Superior Tribunal de Justiça tem isentado inclusive aqueles que provocam acidentes. Aécio não fez vítimas, não passou sequer susto em alguém.
Mas o governo, via aliados principalmente na internet, quer comparar o caso com a defesa que o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira, fez do plantio e do consumo de maconha.

REFORMA POLÍTICA

Todo ano ímpar traz de volta um tema ao cenário nacional. Trata-se da necessidade alegada, embora pouco ou nada defendida, de reforma política. As razões são repetidas como ladainhas das lavadeiras à beira de rios assoreados.
Os partidos no Brasil são fracos, há um abuso do caciquismo político, o comportamento médio de representantes é paroquial, clientelista e patrimonialista e, para piorar, os governos de turno à frente da União deitam e rolam, destruindo oposições programáticas através do aliciamento de bases pouco ou nada orgânicas.
Não preciso dizer o quanto concordo com estas análises e as venho também repetindo aqui neste blog por anos a fio.
No momento a polêmica trata da possibilidade de financiamento público de campanha, sendo vetada a coleta de forma privada, não mais permitindo o angariar fundos através das pessoas jurídicas organizadas para as campanhas.
Outro fator de debate é a proposta de lista fechada, onde as legendas apresentam uma lista e com posições pré-estipuladas. Para ambas há contra argumentos.
A primeira é atacada por levar o eleitorado a bancar campanhas. Entendo este fato como já existente, porque quando a moeda é o voto e o produto é o político vendido como sabão em pó, o retorno para o “investidor” dá-se na forma de emendas e vantagens competitivas, asseguradas pelo eleito, para assegurar compras e gastos de governo.
Outra proposta muito criticada é o da lista partidária, podendo esta ser fixa ou variável. Na primeira modalidade, a convenção ou o órgão de direção do partido indica os candidatos segundo critérios que deveriam – em tese - ser os mais democráticos o possível.
Já na segunda modalidade, o eleitor pode mover a lista pré-pronta, dando prioridade na ordem segundo a sua preferência. Como no Brasil não temos voto distrital, essa medida pode ser benéfica.
Existem os riscos de afiançar o controle oligárquico de cúpulas, mas, por outro lado, essa medida pode barrar o candidato individual, que traz consigo seu capital político e os investidores, saltando à frente dos correligionários com anos de vida na interna.
Reconheço, preferia debater elementos de democracia direta, como plebiscitos (não oportunistas), referendos e formas intermediárias de consultas públicas. Financiamento público e voto em lista tem prós e contras, mas no entender deste analista, ainda com ressalvas, fortaleceria a vida dos partidos.
Na ausência do debate mais substantivo, estas duas medidas seriam razoáveis paliativos no curto prazo.

Bruno Lima Rocha - cientista político 

SPRAY DE PIMENTA DOS LEITORES...

 
@ Gostaria de saber se o vereador Arion vai para esse novo partido, ou será que vai continuar ainda em cima do muro?
Está na hora de mostrar o seu lado vereador, ou ate quando iras te esconder? Ano que vem tem eleições...


@ E sobre o comentário da CORSAN parece que o prefeito se deu mal.
Alias tudo que eles estão fazendo dá errado.
Lembro-me bem que na época o prefeito de jaguarão não aceitou as emendas dos vereadores, daí decidiu entrar na justiça, mas para sua surpresa o Juiz não aceitou os argumentos do prefeito, agora a ordem do Juiz e de que o contrato vai ter que voltar para a câmara de vereadores e terá que ter a assinatura de todos os Edis.
Parece que essa briga não terá um final feliz.


@ Escutei um comentário que o vereador do PTB irá apoiar o PT. Será que e verdade?   Depois de ter sido oposição nos seus dois anos de mandato, será que o vereador não ira apoiar o Renato Jaguarão, pelo que sei foi o único que o apoiou em sua candidatura na época. Será que o mocinho virou bandido?


@ Tem muita coisa que o povo não sabe e também não houve divulgação na época, tem muitas coisas erradas na administração e alguns vereadores sabem do assunto e até agora nada o fizeram. Como ficou o adiantamento do prefeito, que tirou dinheiro da administração? O cheque que a “assessora especial” na época deu em garantia para pegar dinheiro dos cofres públicos? É uma verdadeira bagunça essa prefeitura.
Também tinha gente desviando verba da secretaria de obras e por sinal era uma boa quantia e nada foi divulgado. Teve até uma carta anônima recebida por um Vereador e ele não apurou os fatos.  Estamos de olho e vem muito mais por ai...


NINGUÉM ME CALA!!!


@ O Vice Prefeito parece que resolveu abandonar pra valer o PT, segundo algumas informações um novo partido fará parte da vida política de Jaguarão, o PPL é um partido novo que se orienta pelos princípios e pela teoria do socialismo científico, segundo seu estatuto. 


@ A Vereadora Thiara parece que vai pelo mesmo caminho, deve acompanhar o Vice Prefeito em sua nova jornada. 


@ Com os novos acontecimentos vamos ver qual será a postura política do novo PPL, a nível nacional assim como a maioria dos partidos ele apóia o Governo do PT, já em Jaguarão não sabemos qual vai ser a postura, será que o novo partido apoiará o atual governo municipal?


@ Todos sempre falam do poder de articulação do Renato Jaguarão, mas sua última manobra política demonstrou que nada é impossível vindo do Pré-Candidato a Prefeito.
Mesmo sendo novo no PSDB, um dos maiores partidos do Brasil e um dos únicos de verdadeira oposição ao PT, Renato assegurou uma vaga na nova executiva do partido eleita no último domingo. O Jaguarense é um dos dez nomes da executiva Estadual dos Tucanos. E terá voz nas principais decisões do PSDB. Isso é ser político...


@ Será que a pavimentação da Avenida XV de Novembro sairá, segundo sabemos o acordo com a CORSAN parece que foi por água abaixo, e a câmara de vereadores terá que rever tudo. Essa administração não dá uma dentro...


@ Seguiremos esperando a divulgação das pesquisas encomendadas pela atual administração, cabe informar que o mais grave está por vim, a quem diga que as tais pesquisas foram feitas com verba da administração. Essa informação teria vindo de dentro do instituto que realizou a pesquisa, caso isso se comprove teremos mais um caso grave em nossa cidade. Será que a câmara de vereadores não vai fiscalizar esse assunto, ou vai ficar tudo em Pizza como sempre?


@ Por falar em PIZZA, como está o caso do Lixo no GALPÃO DO SENA,  e o contrato do escritório dos advogados de Porto Alegre, O dinheiro liberado para o Paulão do Vôlei, O dinheiro da Reforma da prédio do Casarão, Os R$ 100.000,00 do projeto do museu do Pampa, O dinheiro gasto com as maquetes, que até agora nada virou realidade? Essa é uma administração só de maquetes e lero-lero... ESTAMOS DE OLHO!!!

Liderado por Lula, PT inclui Dirceu em articulação sobre 2012

Também réu do mensalão, João Paulo Cunha ganhou assento na mesa de encontro com o ex-presidente para falar sobre corrida municipal

Sob comando do ex-presidente Lula o PT decidiu incluir o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na montagem da estratégia que vai definir a ação do partido nas eleições de 2012. Lula chegou por volta das 9h40 desta terça-feira em Osasco, na Grande São Paulo, para uma reunião com líderes petistas para tratar da corrida municipal. Dirceu, que é réu no processo que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o escândalo do mensalão, também participou do evento. Lula e o ex-ministro chegaram em carros separados.

Outro envolvido na crise de 2005 foi incluído na reunião - o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, que ganhou um assento na mesa do encontro, junto com Lula, o presidente interino do PT, Rui Falcão, o presidente do PT paulista, Edinho Silva, o prefeito de Osasco, Emidio de Sousa, o senador Eduardo Suplicy e o líder do PT na Assembleia, Enio Tatto.
Foram reunidos, ao todo, 32 prefeitos, 21 vice-prefeitos, 21 deputados estaduais, 3 deputados federais e dois ex-ministros (Dirceu e Luiz Dulci, que comandava a Secretaria-Geral da Presidência).
Lula discursou na abertura do encontro, que ocorreu a portas fechadas no Solarium Parque Hotel & Spa, em Osasco. Segundo relato de participantes, o ex-presidente deixou claro que estará presente nas negociações sobre a corrida municipal. “Eu quero participar das eleições de 2012”, disse.
De acordo com Edinho Silva, foram discutidos temas como o surgimento de setores emergentes na periferia da capital paulista e a necessidade de uma estratégia para abordar este eleitorado. Ainda segundo o dirigente, Lula enfatizou a importância da política de alianças e citou como exemplo sua parceria nas urnas com o ex-vice-presidente José Alencar.
No encontro, também ganhou destaque a maneira como o PT deve agir diante uma eventual candidatura do ex-governador José Serra , cotado para disputar a eleição em São Paulo pelo PSDB. "Vamos mostrar o que Serra fez quando prefeito e ministro de Fernando Henrique", disse Edinho.
Embora prefeitos e outros participantes do encontro tenham feito intervenções ao microfone, Dirceu foi o principal destaque do encontro além além de Lula. No início da tarde, o ex-ministro da Casa Civil ainda comandava sua exposição para os participantes. 


Início do conteúdo Fidel Castro confirma renúncia à direção do Partido Comunista

O ex-presidente de Cuba Fidel Castro renunciou à direção do Partido Comunista Cubano (PCC), no qual não deseja ocupar cargo algum, segundo confirmou o próprio. 

"Raúl já sabia que eu não aceitaria cargo algum no Partido", disse Fidel Castro, de 84 anos, referindo-se a seu irmão e atual presidente cubano em um texto divulgado pelo site Cubadebate, meio onde o ex-líder costuma publicar suas reflexões.
Fidel, primeiro-secretário do partido (máximo cargo da organização) desde sua fundação em 1965, cedera a direção a seu irmão em 2006 por motivos de saúde.
O ex-presidente explica que sugeriu que Raúl o excluísse da lista de candidatos ao Comitê Central porque, "já por seus anos e sua saúde, não poderia emprestar muitos serviços ao Partido".
Os delegados do Partido Comunista de Cuba, que realizam seu 6º Congresso, elegeram o Comitê Central, que nesta terça-feira, 19, realizará sua primeira reunião para escolher a cúpula da organização: seu birô político e seu secretariado. Espera-se que Fidel seja substituído por seu irmão Raúl.
Estas decisões serão divulgadas na sessão de encerramento do congresso, que será realizada a partir das 10h locais (12h de Brasília) com transmissão ao vivo pela televisão e rádio cubanas.

Ex-presidente Lula fará ‘marketing’ da reforma política

O comando do PT escalou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como garoto-propaganda da reforma política com o objetivo central de tentar quebrar resistências na sociedade ao financiamento público de campanhas, bandeira do partido.

Em reunião nesta segunda-feira, 18, com lideranças do PT em São Paulo, Lula discutiu estratégias para envolver a sociedade civil no debate. Será traçado um cronograma de reuniões com presidentes de partidos, governadores e agentes políticos pelo País. O PT vai definir as datas e eventos no encontro do diretório nacional que será realizado nos dias 29 e 30.

O ex-presidente afirmou, segundo presentes na reunião, que o financiamento público exclusivo de campanha é o modelo ideal, mas certamente não passará no Congresso. Lula alertou os políticos da sigla para a necessidade de debater a reforma política sem açodamento, mas com senso de realidade - não há consenso entre os partidos para aprovar, por exemplo, mudanças na Constituição, que exigem maioria qualificada na Casa.

O objetivo, na avaliação dos petistas, é começar a discussão a partir dos pontos de consenso e levar a proposta para votação no Congresso até setembro. "Vamos defender as nossas ideias, mas queremos ouvir os partidos", disse o presidente nacional interino do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP).

A POLÊMICA CONTINUA...

Confira a Nova Executiva do PSDB RS eleita no último domingo.

PSDB RS elege novo presidente

Com três chapas disputando os votos para eleger o novo presidente, e também a Executiva, que vai presidir o Diretório no próximo biênio 2011/2013, o PSDB realizou neste domingo (17), na sede do Diretório em Porto Alegre sua Convenção Estadual.
Com início às 12 horas, a Convenção contou com a participação de um numero expressivo de tucanos, que mobilizados saíram de seus municípios para dar sua contribuição nessa que foi considerada uma como a Convenção mais democrática dentro do partido no Rio Grande do Sul.
O ponto alto do evento foi com a presença da ex-governadora Yeda Crusius, que chegou às 13 horas e fez questão de participar com seu voto, nesse que foi seu primeiro compromisso no partido em 2011.
Com 333 votos validos, a chapa de nº 1, encabeçada pelo deputado federal Nelson Marchezan Júnior fez 58,8% dos votos, contra 31,5 % dos votos da chapa de nº 2, encabeçada por Tomaz Wonghon e 9,6% dos votos da chapa de nº 3, de Carlos Callegaro.
Após o encerramento da contagem dos votos, o secretário geral do partido, Carlos Callegaro anunciou aos presentes o resultado e a comissão eleitoral estipulou um novo prazo, de 10 minutos, para a apresentação das chapas de nº 1 e nº 2, com seus devidos membros que concorreram para formação da nova Executiva.
A Executiva Estadual do PSDB ficou composta pelo presidente Nelson Marchezan Júnior, 1º Vice-Presidente, Lucas Redecker, 2º Vice-Presidente, Jorge Pozzobom, 3º Vice- Presidente, Adilson Troca, Secretário Geral, Zilá Breitenbach, Secretário Adjunto, Sérgio Marino Ribeiro Nunes, Tesoureiro, Arnaldo Kney, Tesoureiro Adjunto, Joel Pereira Rodrigues, Vogais: Pedro Pereira, Eduardo Leite,  Renato Jaguarão, Leandro Bolardini, Márcio Rohd, Leandro Castro, Suplentes: Jairo Nicoloso, Eloir Pereira, Elis Regina Bueno Nunes, Conselho Fiscal, Mauri Nunes da Silva, Artur José Lemos Júnior, Lorena de Fátima Dias, Suplentes, Neiva Maria Dalchiavon, Moises da Silva Barbosa e Giovani Luzzatto.
Ainda neste domingo foi realizada a convenção para o PSDB Mulher Municipal, Estadual e PSDB jovem (JPSDB RS). Andréa Klemer foi eleita presidente do PSDB Mulher de Porto Alegre, Tarsila Crusius, presidente do PSDB Mulher Estadual e Michele Petry vai comandar o JPSDB. 

Fonte PSDB RS  -  http://www.psdbrs.com.br

Por que o combustivel é tão caro no Brasil?

A pergunta que todo o proprietário de carro se faz constantemente no Brasil é a seguinte:
Por que o preço do combustível é tão alto? Por que a nossa gloriosa gasolina é tão cara? Por que os nossos próprios vizinhos sulamericanos, que não produzem petróleo, têm preços de combustível mais baixos do que nós? Por que diabos é tudo tão caro por aqui?
O Brasil possui atualmente a segunda maior petrolífera do mundo, a Petrobras. No ramo petroleiro, temos Eike Batista, um dos homens mais ricos do mundo. Além do petróleo, temos um mercado automobilístico em constante expansão e a um passo de se estabilizar como o quarto país que mais produz e vende carros em todo o mundo. Também somos pioneiros em combustíveis como etanol e biodiesel. Então?
Por que esse combustível é tão caro? Por que a gasolina é cara?
Ter carro é um pecado. Além de todos os impostos embutidos no preço do carro, que chegam a 29% do valor de tabela em um carro médio, e de outros tributos, como IPVA, ainda há aqueles que são pagos em uma série de serviços como abastecimento, troca de pneu, amortecedores, entre outros.
Mas, não foge do assunto. Por que o preço da gasolina é tão alto?
Quase 60 por cento (57,13%) do preço da gasolina é apenas imposto, segundo os especialistas. Mais da metade do preço do litro.
Quase alto suficiente em petróleo e com invejável cultura de cana de açúcar, por que um preço tão elevado? E o Brasil tem a gasolina mais cara do mundo.
E não é pouco não, os especialistas calculam que o preço do combustível esteja até 60% acima das cotações internacionais.
O que vocês acham da Petrobras exportar petróleo a um preço menor do que pagamos aqui no Brasil, enquanto nós, consumidores, temos que arcar com o valor altíssimo pela gasolina. Por que o preço não reduz? Até quando vamos comprar uma gasolina tão cara?
O Brasil é o único país do mundo onde a população não se beneficia pela riqueza de seus recursos naturais. Apenas os investidores internos, estrangeiros, o governo e poucos funcionários da estatal lucram com as riquezas minerais do país.
 E como você explica o fato da Petrobras cobrar de outros países metade do preço que nos cobra pelo barril de petróleo? Para a extração desse petróleo que é exportado os custos são menores? Os bilhões de dólares de lucratividade trimestral obtidos pela Petrobras, os valores milionários gastos pela Petrobras com patrocínio de times de futebol inclusive na Inglaterra? Os cerca de cinquenta milhões de reais anuais pagos a titulo de conselho por “especialistas” em petróleo. 
Por que os custos de produção da Petrobrás são cerca de 20 vezes mais que outros países produtores? Pois é o que pagamos a mais em média pelo litro de gasolina no Brasil. A Petrobrás vende a gasolina no Brasil e extraída no Brasil em média a R$ 2,50, como pode vendê-la na Argentina por R$ 1,60? A mesma gasolina extraída dos mesmos poços com os mesmo custos?
A Petrobras não é do governo. O governo federal tem só 37% das ações da companhia, mas tem 56% do voto, e como acionista majoritário, tem poder de decisão na empresa. Ou seja, a Petrobras é uma empresa como outra qualquer, porém controlada pelo Estado.
Mas, o preço da gasolina no Brasil é mais caro por causa da carga tributária. 
Quem Faz a Festa?
No Paraguai, que não tem nenhum poço de petróleo, não tem pré-sal nem Petrobras, a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool. Na Argentina, Chile e Uruguai, que juntos, somados os três, produzem menos de um quinto da produção brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool.
E o Brasil do PT anunciou que já é autossufiente em petróleo. Serve pra quem? Quem faz a festa?
Estamos pagando quase 3 reais pelo litro da gasolina. Realmente, só tem uma explicação para pagarmos tanto: menosprezo e desrespeito ao consumidor.
Já houve quem sugerisse um boicote aos postos da Petrobras. Como?
A verdade é que parece que a cada dia que passa o custo do etanol e da gasolina ficam mais caro para o cidadão, o que me indaga muito, pois, não somos um país autossuficiente em cana-de-açúcar e petróleo? Então, logicamente, os preços não deveriam estar entre os mais altos da América Latina.
Antes de tudo, para analisarmos o preço de um produto precisamos pensar em seus custos de produção, armazenamento, deslocamento, lucro do produtor, lucro do distribuidor, impostos, safra (no caso do álcool), enfim, uma série de variáveis que resultam no valor final de um determinado bem ou serviço. Esta é à base do pensamento de um preço justo, mas, muitas vezes empresários se utilizam da ideia de preço do “vamos cobrar o que o mercado está disposto a pagar”. Muitos produtores de cana argumentam que a safra não está lá para estas coisas, já os donos de postos argumentam que a culpa é que estão pagando mais caro pelo combustível que também é altamente tributado pelo governo, e a população.
Reféns dos Cartéis
Dentre os diversos combustíveis, a gasolina, além de petróleo, tem em sua composição química o álcool, ou seja, cada vez que o preço deste produto subir, o preço da gasolina irá acompanhar o seu aumento. No entanto, o que podemos observar em diversas cidades do Brasil é que existe um grande cartel na venda dos combustíveis, seja diesel, etanol, gasolina ou GNV, pois, os postos, de diferentes bandeiras, praticam os mesmos preços ou valores similares. Quem perde com isso é o consumidor! Pois, fica sem opção de compra, tendo que pagar o que o mercado combina e ponto, o que contraria os valores essenciais do capitalismo.
 A base do pensamento capitalista está na redução de custos e melhor qualidade de produtos e serviços para os consumidores, onde o cliente tem o poder de escolha na hora de optar por uma marca ou outra, por um produto ou outro, por um preço ou outro, mas, como lhe dar no caso de todos praticarem o mesmo preço do mesmo produto? É o fim da livre-concorrência, viramos reféns dos grandes cartéis, é um caminho sem saída.
Se somos um país autossuficiente em petróleo, se somos os maiores produtores de etanol do mundo, isto tem que refletir no preço dos combustíveis para o mercado brasileiro. Que se venda mais para o mercado interno em detrimento do exterior, que os cartéis sejam combatidos e punidos, e que os produtores e donos de postos que agem de má fé tenham mais transparência em todo esse processo, praticando preços honestos e justos.
O que nos anima é olhar para o futuro e ver que os combustíveis fósseis serão substituídos por energias limpas e renováveis, o que além de permitir preços inferiores, também contribuirá para despoluição de nosso planeta, refletindo numa melhor qualidade de vida para todos nós.
Mas, até lá... também já seremos fósseis...

Líder do PT defende plantio de maconha

Na contramão do que prega o governo Dilma Rousseff, o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), defende a liberação do plantio de maconha e a criação de cooperativas formadas por usuários.
Num recente debate sobre o assunto, o deputado disse que a política de "cerco" às drogas é "perversa" e gera mais violência. Dilma assumiu o governo incluindo entre suas prioridades o combater "sem tréguas" ao crime organizado e às drogas.
Em janeiro, a presidente desistiu de nomear o então secretário Nacional de Justiça Pedro Abramovay para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas depois que ele sugeriu numa entrevista a adoção de penas alternativas para pequenos traficantes.
Assim como Abramovay, o líder do PT na Câmara afirmou que a prisão de pequenos traficantes contribui para engrossar as fileiras das organizações criminosas.
"São mães de família que sozinhas têm que criar os filhos e passam a vender", disse o deputado. "As prisões têm levado a organizar a violência contra a sociedade."
Teixeira falou sobre o assunto num debate organizado pelos grupos "Matilha Cultural" e "Desentorpecendo a Razão" em São Paulo, em 24 de fevereiro, um mês após a queda de Abramovay.
Um vídeo com a íntegra da exposição foi publicado no blog do deputado e no site Hempadão (cujo título faz uma brincadeira com as palavras "hemp", maconha em inglês, e "empadão").

MODELO ESPANHOL
Teixeira disse no debate que o governo deveria autorizar a criação de cooperativas para o plantio e a distribuição da maconha. "O melhor modelo é o da Espanha: cooperativas de usuários, onde se produz para o consumo dos próprios usuários, sem fins lucrativos", afirmou.
O líder do PT disse que, se comer sanduíches do McDonald's, "talvez o maior crime", não é proibido, o governo não poderia impedir também o plantio de maconha.
"Cabe ao Estado dizer que faz mal à saúde. Não existe crime de autolesão. Se eu quero, eu posso usar, tenho direitos como usuário. E isso o Estado não pode te negar."
Segundo ele, a forma como o governo e alguns juízes tratam as drogas é um tiro no pé: não garante a segurança nem a saúde dos usuários.
A Folha fez vários pedidos de entrevista ao deputado desde 16 de março, mas sua assessoria não deu resposta.
No debate de fevereiro, Teixeira fez um apelo aos usuários de maconha: "Só a coragem pública daqueles que vão às ruas discutir fará com que esse tema avance".
Ele disse que irá sugerir ao Ministério da Justiça que o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas faça um projeto com as "mudanças óbvias". O deputado afirmou ainda que pedirá o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) --simpatizantes de mudanças na legislação sobre drogas.
Para o líder do PT, a proliferação do crack complicou a discussão sobre a maconha. "Ele não é o todo, ele é uma parte. É o resultado dessa política de cerco. Ele não pode interditar o debate sobre as demais drogas recreativas".
Ao defender a regulamentação do plantio da maconha, Teixeira afirmou que isso não aumentaria a oferta da droga. "Esse cenário que as pessoas têm medo, de que 'no dia em que legalizar, vão oferecer ao meu filho', não é o futuro, é o presente. Hoje liberou geral. É mais fácil adquirir drogas na escola do que comprar antibióticos."
A legislação atual prevê medidas socioeducativas para usuários da droga apanhados em flagrante e prisão para os traficantes.

A Pesquisa Desastrosa...


Desastrosa para o PT, assim podemos definir a pesquisa encomendada pela atual administração.
Mesmo sendo uma pesquisa bem "arrumada", a atual administração, obteve  surpresas nada agradáveis.

Na busca de melhorar as avaliações diante da situação atual, a pesquisa realizada pelo instituto IPO, mostrou algumas questões interessantes.

Na pesquisa do IPO, encomendada pela atual administração, O PP aparecia no disco com dois candidatos, Antônio Carlos e Dr.Renato Baucke, pelo PMDB apareciam mais dois candidatos, Ênio Rigatti  e Henrik, além desses nomes, apareceram na pesquisa João Alberto do DEM,  Renato Jaguarão do PSDB e o Atual Prefeito Cláudio Martins do PT.

Como todos sabem o atual vice-prefeito Fred, (PT até o momento)  já havia revelado o desejo de concorrer, mas não apareceu no disco dos nomes.

Mesmo com todas essas manobras, nada adiantou, o resultado foi desastroso para a atual administração e revelou que O Prefeito Cláudio ainda poderá perder mais, caso apareça o nome do Vice Prefeito em uma pesquisa futura. A quem diga que o Vice tira exclusivamente votos do Atual prefeito. Alguém duvida?

Outra questão interessante foi o nome do Ex-Prefeito do DEM antigo PFL.  Alguns dizem que seu nome apareceu na pesquisa, para uma sondagem da sua popularidade, pois o Atual Prefeito Cláudio teria pensado em convidar o Antigo desafeto político para ser seu Vice.
Na verdade seria memorável, ver o Um bombachudo como se referia o atual prefeito nos tempo de vereador, como seu parceiro. Mas parece que essa idéia poderá mudar pelo menos no que depender da pesquisa, pois o Líder do antigo PFL, não tem mais a mesma popularidade e pouco foi lembrado pela população. Mesmo assim o líder do DEM tem sua cota de CCs na atual administração, o que mostra já existir uma aproximação.


Na pesquisa também notamos que os partidos tradicionais continuam caindo nos índices, é notório a dificuldade em revelar novas lideranças, ou seja, os antigos políticos não têm mais a aceitação dos velhos tempos.

Isso tudo demonstra que a população está mais do que nunca atenta, e não se pode mais fazer política só em época de eleição. A velha mania de perder e ir para casa, voltando somente no período eleitoral, como sempre fizeram os políticos conservadores, não cola mais.

Por esse novo perfil do eleitorado é que Renato Jaguarão vem mantendo um crescimento e tendo cada vez mais aceitação. Para os eleitores ele é a única oposição na cidade, além de se manter atuante.   

Os eleitores querem cada vez mais políticos atuantes e presentes em suas vidas.  Também observamos que o velho chavão “o povo tem memória curta”, está morrendo. O povo está atento e cobra as promessas, todas essas mudanças estão revelando que nossa democracia está ficando madura e que de agora em diante os políticos mudam, ou o povo muda os políticos.

Comissão libera candidatos sem partido em eleição municipal

A Comissão de Reforma Política do Senado aprovou nesta quarta-feira uma proposta que permite a candidatos avulsos (sem estarem vinculados a partidos) se candidatarem para cargos de prefeito e vereador. A ideia ainda será apresentada para exame dos demais senadores no plenário, segundo a Agência Senado.
Para que uma candidatura avulsa obtenha registro junto à Justiça Eleitoral, ela deve ter o apoio de pelo menos 10% dos eleitores do município. Autor da proposta, o senador Itamar Franco (PPS-MG) não previa regra para garantir a representatividade do candidato sem vínculo partidário. Porém, ele acolheu a sugestão dos senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Pedro Taques (PDT-MT).
Taques defendeu a aceitação de candidaturas sem vínculo partidário para todos os cargos, mas, ao final, aceitou a argumentação de que a possibilidade de candidatura avulsa apenas para disputas municipais permitiria vivenciar a regra e amadurecer sua aplicação posterior para as eleições estaduais e federais.
Outras regras seguem iguais
Na reunião desta quarta-feira, a comissão também decidiu pela manutenção das regras atuais sobre filiação partidária e domicílio eleitoral. A legislação em vigor exige que o candidato, para concorrer às eleições, resida na circunscrição por, pelo menos, um ano antes do pleito e esteja com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.
Os senadores decidiram ainda recomendar a edição de uma lei que mantém o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a adoção de cláusula de desempenho. Conforme as regras vigentes, para ter funcionamento parlamentar, o partido deve ter, no mínimo, três representantes de diferentes Estados na Câmara dos Deputados.
A lei sugerida pela comissão também deve manter as normas atuais sobre propaganda partidária, que condicionam o tempo e o número de repetições de programa no rádio e na TV, ao longo do ano, ao número de cadeiras conquistadas pelo partido na Câmara.

Comissão do Senado, liderada pelo PT, aprova assalto ao nosso bolso para financiar eleições

Depois de aprovar o voto em lista, agora a comissão do Senado que discute a reforma política decidiu acatar o chamado financiamento público de campanha. Como se temia, por enquanto, a reforma que se vai propondo torna pior o que já é ruim. Oficialmente, o governo Dilma não apresentou proposta nenhuma. De fato, a verdade é outra: o PT domina essa comissão; isso é o que quer o Planalto.
Então ficamos assim: já sabemos que os valentes querem enfiar ainda mais a mão no nosso bolso para financiar um pleito cujos candidatos o povaréu desconhece. Não é mesmo fabuloso? O pretexto para o voto em lista é fortalecer os partidos. Huuummm… Com os Delúbios da vida, estarão, sem dúvida, mais fortes. O pretexto para o financiamento público é impedir que parlamentar atue como lobista de quem o financia. É truque! Nada impede que os candidatos façam caixa dois — aliás, ficarão até mais à vontade para fazê-lo porque não terão de prestar contas nem à legenda.
O distinto público já financia boa parte da atividade política via verba partidária, que sai dos cofres via orçamento e renúncia fiscal no caso do tempo gratuito nas TVs e rádios. Custa uns R$ 600 milhões por ano. A turma acha pouco. Barack Obama lançou ontem na Internet a sua candidatura à reeleição. Quer arrecadar junto aos eleitores a fábula de US$ 1 bilhão. Vai ver os Estados Unidos não são um bom exemplo de democracia para os petistas.
Na comissão, votaram contra essa proposta estúpida os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Fernando Collor (PTB-AL), Roberto Requião (PMDB-PR) e Francisco Dornelles (PP-RJ). Aécio chegou a dizer que o financiamento público seria positivo apenas no caso do voto em lista, mas duvida que a proposta seja aprovada. Está errado na primeira parte. Com lista, seria a soma de duas ruindades. Aloysio disse a coisa certa: nada impede que o caixa dois continue a existir.
Atenção! O voto em lista é mais difícil de ser aprovado do que o financiamento público, no qual o PT vai insistir. Que fique claro: se esse assalto ao seu bolso for consumado, terá sido por obra da pressão que os petistas vêm fazendo.

Por Reinaldo Azevedo