JAGUAR CAMPEÃO 2009

A cidade de Jaguarão no extremo sul do estado tem a tradição do futebol a muitos anos.
A cidade é uma das primeiras na prática do futebol, alguns dizem que o esporte chegou por volta de 1908, grandes equipes fizeram historia na cidade, como Cruzeiro, Navegantes e o Jaguarão.
O futebol de várzea tem sido a paixão dos Jaguarenses, e por toda cidade se espalham inúmeros campeonatos, apoiados por pessoas que amam o esporte mais popular do mundo.
Nesse final de semana ocorreu na cidade mais uma grande final de campeonato.
numa tarde belíssima para pratica esportiva, a equipe do jaguar sagrou-se campeã ao derrotar a equipe da gráfica por 1x0 no tempo normal e 1x0 na prorrogação, já que havia perdido a 1° partida da decisão.
Durante todo campeonato a equipe do jaguar foi superior aos adversários sendo que eram 8 times.

Veja a trajetória da equipe até chegar ao título

Jaguar:12 vitórias,2 empates,1 derrota.
Goleiro menos vazado:Jaques do jaguar.
Goleador com 27 gols:Jonas do jaguar.
Público:Aproximadamente 500 pessoas


A final, foi realizada no campo do Casarão e o responsável pela organização do campeonato foi o popular Bilu que está de parabéns pela garra e determinação em manter o esporte jaguarense em atividade.
O Goleador do campeonato falou ao Blog após a vitória agradeceu os times e lamentou a falta de incentivo por parte do Governo do município, e da imprensa local, também fez questão de lembrar que no ano passado em época de eleições os campos viviam cheio de políticos de todos os partidos, e agora eles sumiram e nem se quer ajudaram o campeonato, “se não fosse a atitude do Bilu não teríamos o campeonato” disse o goleador Jonas, hoje comerciante no município e um dos melhores jogadores de Jaguarão, que já viveu e deu muitas alegrias nos tempos do Florestal, Olaria e Kennedy, nas décadas de 80 e 90 quando a várzea estava em alta no município

Confira a colocação final das equipes:

1° colocado:Jaguar
2°colocado:Gráfica
3°colocado:River
4°colocado: Palestino

OPINIÃO DO BLOG

@ POLÍTICA PELA INTERNET

A abertura da internet para as campanhas eleitorais, o item mais importante do projeto de reforma da legislação aprovado quarta-feira pela Câmara dos Deputados, só aparentemente beneficia o eleitorado. Porque, nos termos em que foi votada, a pretensa liberação do sistema a que 62 milhões de brasileiros já têm acesso padece do que os juristas chamam de vício insanável. Consiste na equiparação da rede de computadores - com sua inesgotável profusão de sites, blogs, comunidades de relacionamento e ferramentas para a transmissão de micromensagens a telefones celulares - às emissoras de rádio e televisão.
As restrições impostas à rede desidratam o "efeito Obama", que levou os legisladores brasileiros a estabelecer as normas para doações de internautas aos candidatos e a reconhecer a crescente presença das chamadas novas plataformas de comunicação na vida nacional. O então candidato presidencial americano, como se sabe, não apenas recebeu online cerca de US$ 500 milhões em pequenos valores, mas foi mais longe do que qualquer político do mundo em matéria de aproveitamento da miríade de recursos de informação, propaganda e mobilização que o sistema proporciona. Sem falar que a novidade estimulou a ampliação exponencial do debate público nos Estados Unidos, envolvendo legiões de pessoas, organizações civis e a imprensa.
Mas, no Brasil, um portal, site ou blog não poderá, por exemplo, promover debates eleitorais sem a anuência de pelo menos 2/3 dos candidatos, como passará a ser a regra para o rádio e a TV se o projeto vingar no Senado e for sancionado pelo presidente Lula na forma atual.
Além disso, embora autorize os candidatos a fazer propaganda em sites próprios (e acertadamente vede a propaganda paga), o texto amordaça os provedores de conteúdo, que ficam proibidos de apoiar ou se opor a qualquer candidatura. Assim, um jornal que defenda, na página de editoriais, a eleição desse ou daquele nome, poderá ser punido se o fizer na sua versão online. Os deputados fingiram ignorar decisão da Justiça Eleitoral que dá aos sites e correlatos os mesmos direitos da mídia impressa.
O projeto cria ainda condições para que um candidato se considere injuriado - e exija reparação pela presumível ofensa - por críticas recebidas nesse meio que se caracteriza pela mais desinibida expressão do pensamento, humor e irreverência (não raro, além dos limites da civilidade). O político que se sentir atingido por palavras ou imagens terá direito de resposta e à remoção do material que o desagradou, tudo como se o sistema já não embutisse naturalmente espaços para o contraditório.
Ao impor penas aos provedores de conteúdo se um internauta hospedado nos respectivos sites promover ou atacar determinado candidato, o projeto induzirá os hospedeiros à autocensura.
Em mais de uma passagem, o texto recende a hipocrisia. Institui a pré-campanha - antes de 5 de julho do ano eleitoral -, facultando aos potenciais candidatos dizer a que viriam, mas os impede de pedir votos. Aliás, a fixação de uma data para o início da temporada da caça ao voto é uma peça de ficção. Ou alguém ignora, para citar o exemplo mais notório, que a ministra Dilma Rousseff está em campanha aberta pelo Planalto? Em outros trechos, o projeto é de uma chocante condescendência com os políticos e os partidos. Candidatos cujas contas de outras disputas tenham sido rejeitadas pelos tribunais eleitorais ou com dívidas de campanha deixam de ser inelegíveis.
O pior de tudo é a consagração das doações ocultas. Os deputados correram a se antecipar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que se preparava para barrar esse ladino mecanismo pelo qual os financiadores de candidaturas escondem as suas preferências, doando os valores aos partidos (que os repassarão aos beneficiários diretos). Nas eleições municipais do ano passado, 60% dos recursos desembolsados pelos grandes doadores, como empreiteiras, bancos e empresas prestadoras de serviços urbanos, se destinaram, no papel, aos caixas partidários. Agora, liberou geral.
Mande sua opinião: blogdujaguar@hotmail.com