RIO GRANDE DO SUL ESTÁ PRESENTE NO 4º SALÃO DO TURISMO EM SÃO PAULO.

Com estimativa de público de 100 mil visitantes, inicia hoje, encerrando no dia 05 de julho, a 4º edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, no Anhembi, em São Paulo. O Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer – SETUR/RS organizou o estande institucional para participação das 11 regiões turísticas gaúchas, integrado ao da macro região Sul, em conjunto com Santa Catarina e o Paraná, com área total de 885m². O Salão do Turismo oferece diferentes espaços para divulgação dos atrativos, como a Feira dos Roteiros Turísticos, somente para promoção institucional. Neste ano o Rio Grande do Sul apresentará os roteiros com ênfase aos que vem sendo trabalhados através do Programa de Regionalização do Turismo. - Caminhos Temperados (Porto Alegre, Gramado e Bento Gonçalves) - Caminho Farroupilha (Costa Doce e Pampa Gaúcho) - Pedras e Águas que Encantam (Missões, Hidrominerais e Yucumã) - Um Mosaico de Paisagens e Sentidos (Litoral Norte, Grande Porto Alegre e Serra Gaúcha). Além da visibilidade e promoção destes roteiros, o secretário de estado de turismo, esporte e lazer, Heitor Gularte destaca a importância do evento “todos os segmentos e regiões turísticas do Rio Grande do Sul estarão numa vitrine, em contato direto com o público, que gosta de viajar e por isso visita a feira; contatos nacionais e internacionais, através da imprensa especializada, de agências e operadoras de turismo, presentes na feira e que buscam novidades e produtos para comercialização”, destaca o secretário Heitor Gularte. No espaço Vitrine Brasil, através de uma parceria entre o Sebrae-RS e o representante do PAB – Programa de Artesanato Brasileiro, a Casa do Artesão/FGTAS, num espaço de 40m², o Rio Grande do Sul está sendo representado por produtos, comercializados por artesãos, que contemplem os roteiros institucionais apresentados na feira. No espaço da Agricultura Familiar três agroindústrias, selecionadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, estarão apresentando e comercializando produtos típicos: Coopernatural, de Picada Café (suco, doces e vinhos); Cooperagroart, de Porto Alegre (açúcar mascavo, mel, vinho, conservas e suco de uva) e a Saci Agroindustrial, de Crissiumal, (salame, copas e charque suíno). Agências receptivas e hotéis temáticos foram pré-selecionadas pelo Comitê Gestor Estadual, para participar das rodadas de negócios, onde os produtos turísticos são comercializados diretamente com as operadoras nacionais. Além da área de promoção institucional existe uma área especifica para comercialização, com participação de empresários. Num espaço de 100m², onde a montagem foi subsidiada pelo Governo do Estado e o piso cotizado entre as empresas participantes.
Fonte: Site da Secretaria de Estado do Turismo do RS

TSE marca votação para 3 de outubro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou ontem o calendário das eleições de 2010. O primeiro turno acontecerá no dia 3 de outubro e o segundo, no dia 31. Quem quiser se candidatar deverá se filiar ao partido até o dia 3 de outubro de 2009. Os partidos, por sua vez, têm até o dia 5 de julho de 2010 para registrar seus candidatos.Nas eleições de 2010, os eleitores votarão para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Quem não possui título de eleitor tem até o dia 5 de maio do ano que vem para tirá-lo.

Grupo estuda pena branda para Edmar

Absolvido pelo Conselho de Ética no processo por quebra de decoro parlamentar, o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), suspeito de usar verbas destinadas a uso parlamentar na contratação de empresas de sua família, conhecerá na próxima quarta-feira sua sentença final.Um novo relatório poderá recomendar a absolvição completa ou uma pena alternativa, como a proibição de falar em plenário ou de se candidatar a postos em comissões por até 180 dias.Defendido pelo colega Sérgio Moraes (PTB), que disse estar “se lixando” para a opinião pública, Edmar, conhecido como deputado do castelo, teve a recomendação pela sua cassação rejeitada por nove votos a quatro. Relator do processo que pedia a cassação, o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) atribuiu a absolvição do parlamentar a uma combinação de “amizade e corporativismo”.O relator afirma que Edmar não negou ter utilizado a verba indenizatória da Casa para pagar serviços de segurança prestados por empresas de sua família – o que constitui, segundo Fonteles, procedimento incompatível com o decoro da atividade parlamentar.– Isso não contribui com a imagem do Legislativo neste momento – disse Fonteles.Com a derrota do texto de Fonteles pela cassação do mandato de Edmar, o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), designou o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) para redigir o novo relatório.Edmar nega as acusações e afirma que seu processo por quebra de decoro parlamentar foi um “cala boca” e que ele foi o “boi de piranha” para desviar o foco dos escândalos que atingiram a imagem da Câmara desde o início do ano. O advogado de Edmar, Sergio Rodrigues, insistiu na tese de que não havia regra que impedisse a contratação de empresas do próprio deputado. Tanto que, depois do caso do parlamentar mineiro, a Mesa Diretora da Câmara baixou regras mais rígidas, como a proibição de contratação de empresas dos próprios deputados ou de parentes e o teto de 30% da verba para serviços de segurança.

Futuro de Sarney nas mãos de Lula

Sarney está cada vez mais solitário. Aos poucos vem perdendo o apoio dos aliados, que consideram sua permanência no comando do Congresso insustentável diante do tamanho do escândalo que envolve sua gestão no Senado. Apesar de acuado, até a noite de ontem o parlamentar ainda depositava em Lula suas esperanças de ficar no cargo.Sem apoio dos principais partidos e com a pressão da opinião pública crescendo a cada dia, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), emparedou ontem o PT e tornou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sócio de sua crise.Lula chegou a antecipar em duas horas a volta de uma viagem à Líbia na noite de ontem a fim de amparar seu fiel aliado.A pedido do presidente, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, transmitiu a Sarney ontem pela manhã um apelo para que não tomasse nenhuma decisão até a noite. A cúpula do PMDB no Senado insiste em manter Sarney na cadeira de presidente, com o argumento de que o fundamental para isso é o apoio do presidente da República e do governo, com o qual ele vem contando. A sustentação política no Senado, entretanto, diminui a cada dia, e as baixas não pararam ontem.Depois de ter sido abandonado pelo DEM e pelo PDT, de ter virado alvo de uma representação do PSOL no Conselho de Ética e de um pedido de afastamento do PSDB, Sarney ainda teve de ouvir a sugestão do PT para que se licenciasse.Mas o clima na bancada do PMDB não é de desânimo, e sim de revolta com a “traição” do DEM e de vingança. Além de escalar uma tropa de choque para revidar aos adversários que entoaram o “fora Sarney”, o PMDB vai operar para que toda a artilharia contra o partido se volte para o DEM e a 1ª secretaria, comandada pelo democrata Heráclito Fortes (PI). O partido entende que a crise do Senado é de natureza administrativa, e quem tem de responder por ela é o partido que comandou a 1ª secretaria na última década: o DEM.Numericamente, Sarney já acumula contra si a oposição de cinco partidos – DEM, PSDB, PDT, PSOL e PT – que somam 44 dos 81 votos, sem contar os três dissidentes do PMDB. Mas a matemática política de Sarney é outra. Seu grupo contabiliza, a seu favor, pelo menos três votos do DEM e dois do PSDB, além de contar com a metade dos 12 petistas e outras traições, facilitadas pelo voto secreto no caso de um eventual processo de cassação.Senador disse ao PT que a licença estava fora de seus planosDiante da sugestão de afastamento por 30 dias do comando da Casa, apresentada por senadores petistas ontem, Sarney ameaçou renunciar ao cargo, fato que desencadearia um processo sucessório fratricida na Casa e abalaria a aliança PT-PMDB em 2010.A conversa com o PT ocorreu logo cedo, quando Sarney recebeu em sua casa o líder da bancada Aloizio Mercadante (SP) e a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (SC). Diante da proposta para que se afastasse do cargo durante a apuração das denúncias contra ele, o presidente foi taxativo:– Licença eu não aceito. Ou me afasto de vez, ou fico no cargo com o apoio de vocês.Dois fatores devem pesar na decisão de Sarney sobre a permanência ou não no cargo. O senador, segundo um interlocutor, ficou “muito abalado” com a decisão tomada na terça-feira pelo DEM, de propor que ele se licenciasse do cargo enquanto durar a investigação que está sendo feita na Casa, com acompanhamento do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União. O outro fator, segundo o mesmo interlocutor, seria uma recomendação médica.O médico do presidente do Senado teria recomendado a sua saída do cargo diante do desgaste que a crise vem causando em seu estado de saúde. Amigos do senador disseram que ele está muito abatido e teria confidenciado que tem vontade de se afastar da presidência do Senado. Em conversa com os seus filhos, Sarney teria manifestado a disposição de se afastar da presidência. Além de muito cansado, ele não quer ser identificado como um símbolo da crise no Senado, dizem as fontes.– Acredito que meu pai esteja sendo um bode expiatório. Acho que a crise é responsabilidade de todos os senadores. Eu me incluo porque já fui senadora – afirmou Roseana Sarney.