Usar ou não as máscaras?



A exemplo do que aconteceu no México entre o fim de abril e o início de maio, as máscaras cirúrgicas estão cobrindo o rosto de gaúchos amedrontados com o avanço da gripe A. Em municípios como São Gabriel, na Campanha, e Passo Fundo, no Norte, elas viraram acessório comum nas ruas. Mas será que realmente previnem a doença?Segundo o infectologista Luciano Goldani, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a máscara comum, à venda nas farmácias, oferece alguma proteção à doença, mas não é garantia de 100% de eficácia. Como ela é descartável, precisa ser trocada pelo menos duas ou três vezes por dia, à medida que vai ficando molhada em contato com a respiração.Além dela, existe um outro tipo de equipamento, chamado N95 ou “bico-de-pato”, que é mais efetivo e costuma ser usado por profissionais da saúde. Apesar disso, é difícil de ser encontrado nas farmácias.– Os dois tipos são bastante desconfortáveis e difíceis de utilizar – afirma Goldani.Até agora, conforme o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Francisco Paz, o governo do Estado não está recomendando o uso do acessório ao público em geral por considerar desnecessário. A máscara só tem sido indicada às pessoas que mantêm contato direto com doentes, como familiares de enfermos, médicos e enfermeiros, como forma de prevenção. Por não haver circulação do vírus nas ruas, Paz afirma que não faz diferença usá-la ou não.
Fonte: Zero Hora

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentario, sua colaboração é muito importante para nós.