Como já havia sido antecipado, a nova rodada de pesquisa do Ibope, feita sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com as intenções de voto para as eleiçoes de 2010, traz como principal dado o fato de o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) aparecer à frente da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, o que configura um empate técnico entre Ciro e Dilma quando Serra está na disputa.
Quando o Ibope fez um cenário sem a presença do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), Ciro dá um salto e aparece com 27% contra 17% de Dilma. Em junho, com o mesmo cenário, ele recebeu 22% das intenções de voto e ela ficou com 21%. Quando o cenário é feito sem o nome da senadora Marina Silva (PV), mas com Serra, Ciro passa de 12%, na pesquisa de junho, para 17%, enquanto Dilma cai de 18% para 15%.
Dado significativo, também, é o crescimento da senadora Marina Silva, que já aparece com 6 % e 8% (a depender do cenário), após menos de um mês do lançamento, informal, da sua candidatura, mostrando que o seu nome realmente pode provocar mudanças substanciais no cenário da sucessão presidencial. Não se sabe, ainda, com certeza, de quem a senadora está tirando indicações de votos, uma vez que José Serra também caiu em relação à pesquisa anterior (ele tinha 38% e agora surgiu com 34%).
De qualquer modo, sabe-se que o quadro e os pontos dados a Ciro Gomes e a Marina Silva são muito preocupantes para os planos do PT e de Lula e, por isto, as cabeças pensantes do partido e do governo estão se virando para armar nova estratégia de campanha, que suste a queda de Dilma e a faça voltar à trajetória ascendente em que estava até o mês de julho.
Veja, em resumo, os quatro cenários montados pela pesquisa Ibope/CNI. Observem que no cenário mais provável (o quadro 3, com José Serra e sem Heloísa Helena, do PSOL, que já disse não querer disputar a Presidência e sim o Senado), Ciro assume o segundo lugar, com 17% e Dilma fica em terceiro, com 15, ainda um empate técnico, mas com o socialista na frente:
Quadro 1: José Serra, 34%; Dilma Rousseff, 14%; Ciro Gomes, 14%; Heloísa Helena, 8%; Marina Silva, 6%; Brancos e Nulos, 13%; Não sabem, 10%.
Quadro 2: Ciro Gomes, 25%; Dilma, 16%; Aécio Neves, 12%; Heloísa Helena, 11%; Marina Silva, 8%; Brancos e Nulos, 16%; Não sabem, 12%.
Quadro 3: Serra, 35%; Ciro, 17%; Dilma, 15%; Marina, 8%; Brancos e nulos, 14%; Não sabem, 10%.
Quando o Ibope fez um cenário sem a presença do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), Ciro dá um salto e aparece com 27% contra 17% de Dilma. Em junho, com o mesmo cenário, ele recebeu 22% das intenções de voto e ela ficou com 21%. Quando o cenário é feito sem o nome da senadora Marina Silva (PV), mas com Serra, Ciro passa de 12%, na pesquisa de junho, para 17%, enquanto Dilma cai de 18% para 15%.
Dado significativo, também, é o crescimento da senadora Marina Silva, que já aparece com 6 % e 8% (a depender do cenário), após menos de um mês do lançamento, informal, da sua candidatura, mostrando que o seu nome realmente pode provocar mudanças substanciais no cenário da sucessão presidencial. Não se sabe, ainda, com certeza, de quem a senadora está tirando indicações de votos, uma vez que José Serra também caiu em relação à pesquisa anterior (ele tinha 38% e agora surgiu com 34%).
De qualquer modo, sabe-se que o quadro e os pontos dados a Ciro Gomes e a Marina Silva são muito preocupantes para os planos do PT e de Lula e, por isto, as cabeças pensantes do partido e do governo estão se virando para armar nova estratégia de campanha, que suste a queda de Dilma e a faça voltar à trajetória ascendente em que estava até o mês de julho.
Veja, em resumo, os quatro cenários montados pela pesquisa Ibope/CNI. Observem que no cenário mais provável (o quadro 3, com José Serra e sem Heloísa Helena, do PSOL, que já disse não querer disputar a Presidência e sim o Senado), Ciro assume o segundo lugar, com 17% e Dilma fica em terceiro, com 15, ainda um empate técnico, mas com o socialista na frente:
Quadro 1: José Serra, 34%; Dilma Rousseff, 14%; Ciro Gomes, 14%; Heloísa Helena, 8%; Marina Silva, 6%; Brancos e Nulos, 13%; Não sabem, 10%.
Quadro 2: Ciro Gomes, 25%; Dilma, 16%; Aécio Neves, 12%; Heloísa Helena, 11%; Marina Silva, 8%; Brancos e Nulos, 16%; Não sabem, 12%.
Quadro 3: Serra, 35%; Ciro, 17%; Dilma, 15%; Marina, 8%; Brancos e nulos, 14%; Não sabem, 10%.
Quadro 4: Ciro, 28%; Dilma - 18%; Aécio - 13%; Marina, 11%; Brancos, 19%; Não sabem, 12%
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