Partido de Zambiasi diz que terá candidato próprio ao governo, mas não descarta apoiar PT ou PMDB
Com a tendência de o PDT apoiar em 2010 a provável candidatura ao Piratini do prefeito da Capital, José Fogaça (PMDB), crescem as apostas dos petistas numa aliança com o PTB. Integrantes do PT já sinalizam a disposição de oferecer aos trabalhistas a vaga de vice na chapa do candidato a governador Tarso Genro.
Apesar de o PT afirmar publicamente que o PDT é a grande prioridade na negociação, petistas já reconhecem Fogaça como o candidato do PMDB, com o apoio provável dos pedetistas – o vice de Fogaça é José Fortunati (PDT), que herdaria a administração de Porto Alegre com a renúncia do prefeito para concorrer.
Embora esteja mais próximo de uma aliança com o PMDB, é da tradição do PTB não fechar as portas para nenhum partido como forma de valorizar a sigla numa negociação.
– Tudo nos aproxima. Somos da mesma base do governo Lula. O PT vê com bons olhos a possibilidade de estarmos juntos em 2010 e 2012 – afirmou o senador Paulo Paim (PT), referindo-se a uma aliança que poderia se estender inclusive para a disputa à prefeitura da Capital em 2012.
Zambiasi é o alvo preferencial do assédio petista. Apesar do bom relacionamento com o senador, Tarso disse que uma eventual aliança não será determinada por conversas pessoais. O ministro sustenta que ele e Zambiasi são “facilitadores” do relacionamento entre direções partidárias.
– O PTB é que tem de decidir o seu movimento. Já fizemos o gesto inicial. Abrimos essa relação para construir, porque nunca houve isso no Rio Grande do Sul – afirmou Tarso.
Indagado sobre a resistência interna do PT em aliar-se com o PTB, o ministro respondeu:
– Lula nos deu lição de como compor alianças sem perder o rumo. Não há mais resistência significativa.
Um dos focos de desconforto no PT é o deputado Raul Pont.
– A tarefa imediata é garantir aliados preferenciais (PDT, PC do B e PSB). Como fazer aliança com o PTB, partido que sustenta a governadora Yeda Crusius ? – questiona Pont.
Zambiasi garante que Tarso é “bem visto” entre os trabalhistas, mesmo havendo clima de candidatura própria.
– Sempre houve confiança recíproca entre mim e Tarso. Estamos na base de Lula, votando tudo com absoluta fidelidade.
Apesar de o PT afirmar publicamente que o PDT é a grande prioridade na negociação, petistas já reconhecem Fogaça como o candidato do PMDB, com o apoio provável dos pedetistas – o vice de Fogaça é José Fortunati (PDT), que herdaria a administração de Porto Alegre com a renúncia do prefeito para concorrer.
Embora esteja mais próximo de uma aliança com o PMDB, é da tradição do PTB não fechar as portas para nenhum partido como forma de valorizar a sigla numa negociação.
– Tudo nos aproxima. Somos da mesma base do governo Lula. O PT vê com bons olhos a possibilidade de estarmos juntos em 2010 e 2012 – afirmou o senador Paulo Paim (PT), referindo-se a uma aliança que poderia se estender inclusive para a disputa à prefeitura da Capital em 2012.
Zambiasi é o alvo preferencial do assédio petista. Apesar do bom relacionamento com o senador, Tarso disse que uma eventual aliança não será determinada por conversas pessoais. O ministro sustenta que ele e Zambiasi são “facilitadores” do relacionamento entre direções partidárias.
– O PTB é que tem de decidir o seu movimento. Já fizemos o gesto inicial. Abrimos essa relação para construir, porque nunca houve isso no Rio Grande do Sul – afirmou Tarso.
Indagado sobre a resistência interna do PT em aliar-se com o PTB, o ministro respondeu:
– Lula nos deu lição de como compor alianças sem perder o rumo. Não há mais resistência significativa.
Um dos focos de desconforto no PT é o deputado Raul Pont.
– A tarefa imediata é garantir aliados preferenciais (PDT, PC do B e PSB). Como fazer aliança com o PTB, partido que sustenta a governadora Yeda Crusius ? – questiona Pont.
Zambiasi garante que Tarso é “bem visto” entre os trabalhistas, mesmo havendo clima de candidatura própria.
– Sempre houve confiança recíproca entre mim e Tarso. Estamos na base de Lula, votando tudo com absoluta fidelidade.
Acredito que tudo tem a hora certa para acontecer,e essa candidatura própria do PTB,já está com a hora certa faz um tempinho.Espero que não tenha passado do ponto.Agora coligar com pt???
ResponderExcluirÉ passar do ponto de vez na minha humilde opinião. .
Entevista do deputado Luis Augusto Lara ao jornal Zero Hora
ResponderExcluirÀ frente do PTB estadual, o deputado Luis Augusto Lara demonstra resistência em apoiar o candidato a governador do PT, Tarso Genro. Lara diz que ainda não foi procurado pelos petistas. Segundo ele, cresce a vontade de candidatura própria. A seguir, a síntese:
Zero Hora – Como o PTB recebe a possibilidade de aliança com Tarso?
Luis Augusto Lara – Há dificuldade muito grande do partido em tratar de aliança com o PT e o PMDB no primeiro turno. Temos percebido que há uma vontade forte de candidatura própria. Temos um encontro no dia 14 onde começaremos a definir o rumo.
ZH – O PTB é uma aposta do PT. O que impede a aproximação?
Lara – Como presidente, nunca fui procurado. O que tem é uma amizade do Tarso com Zambiasi de muitos anos. Eles realizam trabalho conjunto no governo federal. O Zambiasi é a porta de entrada, mas a definição de aliança será feita pelo diretório. Não adianta acertar individualmente, se não houver capacidade de mover o partido.
ZH – O senador Sérgio Zambiasi tem levado a discussão de uma aliança com o PT para o partido?
Lara – Ele nunca trouxe esse assunto. O que tem são movimentos dele. Se Zambiasi está por perto, o PT faz questão de chamá-lo para a fotografia. Daí a convencer a militância de que tem de fazer essa coligação, no primeiro turno, a distância é muito grande. Setores do PT dizem que é ruim.