A crônica de um Big Brother Brasil

As vidas expostas, sobrepostas à realidade. Se eu gosto é sim. Quando não gosto, melhor é tentar agradar o público da minha vida. Vida efêmera. Fútil valor, deixa pra lá! O Grande irmão está registrando tudo mesmo.
Sua identidade? Ninguém sabe ao certo. Mas tem milhões de faces, milhares de favoritos. A brincadeira mexe tanto com a emoção que se tornou mais um entretenimento anual, com transmissão via TV.
Um espetáculo com atores não formados dispostos a subjugar suas vidas a olhos virtuais atentos a qualquer reação, traição, reclamação, amasso. E tudo pode se voltar contra você. Mas você aceita.
Afinal, que hipocrisia mais hipócrita de dizer que sua dignidade vale mais que 1 Milhão de reais???? Quer dizer, só vale se você nadar, nadar e morrer na praia. Aí você diz que não deixou de ser você mesmo. E será que conseguiu?
Você tem a liberdade de ser quem você é, mas dubitar o indubitável pode estragar seu futuro artístico como representante carismático da televisão.
Então vá lá. E Que Deus vos guie nos 90 dias de reclusão. Amanhã nos jornais, sabe qual será a notícia mais importante? É, amanhã é outra história, o bom mesmo agora, é você continuar se espiando. Boa sorte!

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