PT CRITICA AÉCIO... MAS LULA POOODEEE... TOMAR TODAS.

Alguns a serviço do governo estão praticando seu esporte predileto, tentar transformar a oposição em culpada por qualquer coisa. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou seus oito anos de mandato bebendo e dirigindo o País e ninguém seu aliado achou que fosse inconveniente.
De fato, além de ser um péssimo exemplo para a juventude por causa do malefício do álcool, não consta que o então mandatário tenha prejudicado sua atuação no dia-a-dia por causa da caninha. Agora, jogam sobre o senador Aécio Neves um problema que está do lado de lá.
Aécio foi parado por uma blitz no Rio de Janeiro, no último fim de semana, e estava com a carteira de habilitação vencida. Teve a decência de entregar a CNH sem se valer da carteirada como é praticamente usual com o grupo que, para cada oportunidade, saca o cartão corporativo ou o crachá do Planalto.
Ao contrário, o senador chamou um motorista de táxi, que levou o carro até sua residência na própria capital carioca. Foi um erro, ficou ruim como exemplo para a juventude, mas longe da grita dos que estão acostumados à bebedeira federal.
Os agentes pediram a Aécio que fizesse o teste do bafômetro. Como milhares de brasileiros, ele usou seu direito constitucional de se recusar, até com um argumento menos legalista e mais prático. Não iria dirigir dali em diante, então, não precisaria provar que estava em condição de guiar o veículo. Para o trecho em que havia dirigido, nenhuma ocorrência.
Para o particular, existe a prerrogativa de não fazer prova contra si; para o político, a condenação acompanha o cargo, é culpado até que absolvição por magistrado diga o contrário.
A mesma cobrança nunca foi feita pela companheirada no caso do ex-presidente ou de qualquer outro político. Talvez porque 99% deles tenham motoristas ou devido, quem sabe, ao fato de Aécio ser de fato diferente. Além de ele mesmo guiar, houve outro componente: em nenhum momento tentou se safar da ocorrência.
Não ligou para o amigo Fulano na força policial ou o Beltrano no departamento de trânsito, enfim, essas artimanhas tão queridas à companheirada. Seu único chamado foi ao taxista.
Enfrentou seu erro, foi punido por ele e não se esquivou sequer da repercussão. Se fosse alguém do governo, seria protegido pela camarilha até aparecer em público culpando a oposição.
Onde está o escândalo? Se for no uso do etilômetro, o próprio Superior Tribunal de Justiça tem isentado inclusive aqueles que provocam acidentes. Aécio não fez vítimas, não passou sequer susto em alguém.
Mas o governo, via aliados principalmente na internet, quer comparar o caso com a defesa que o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira, fez do plantio e do consumo de maconha.

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