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A reforma não sai este ano
 
Já há sinais de que o Palácio do Planalto não quer que o Congresso vote a reforma política este ano. O próprio vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), foi quem deu o aviso ao indicar, na semana passada, que o governo já considera a hipótese de a reforma política não sair do papel este ano. Em acordo com o governo, a base aliada no Congresso recebeu o recado e, segundo enfatiza Temer, se “não aprová-la neste ano será porque os parlamentares simplesmente chegaram à conclusão de que o atual sistema não deve ser mudado”.
Existem vários argumentos para que a reforma não seja votada. Entre outros, é que há “um certo arrefecimento, ou seja, começam a surgir dificuldades para a proposta tramitar”. Há ainda aqueles que dizem: “Vamos deixar como está”.
Alega-se, também, que as propostas em discussão no Congresso Nacional e a dificuldade de se chegar a um consenso contribuem para dificultar a aprovação das mudanças tão necessárias e aspiradas pelo eleitorado há tanto tempo.
Neste momento, o Congresso não pode silenciar, pois está na hora de melhorar o atual sistema político-eleitoral.
Como bem lembram alguns líderes políticos, entre eles o próprio vice Michel Temer, que presidiu a Câmara dos Deputados por muito tempo, as reformas são defendidas pelos candidatos durante o período eleitoral, mas a bandeira geralmente é abandonada e esquecida após a eleição.
A reforma política está em pauta desde 1998. Desde então se discute o voto majoritário (onde são eleitos os mais votados), a fidelidade partidária, a possibilidade de implantação do voto distrital em nível municipal para avaliar o sistema, enfim, uma série de alternativas para que o eleitor seja beneficiado e se sinta muito mais representado.
Diante deste cenário, o (e)leitor indaga: Para que foram criadas as comissões de reforma política na Câmara dos Deputados e no Senado Federal? E o que pensa a oposição sobre o fato? 

Candidatura própria

O PMDB segue como maior aliado do prefeito José Fortunati (PDT) em Porto Alegre e deve manter seus quadros no primeiro escalão. Entretanto, o deputado federal Osmar Terra defende que o partido tenha candidatura própria em 2012. Segundo ele, a posição fortaleceria a sigla e auxiliaria também na disputa pelas vagas na Câmara Municipal.

Serra no Estado

Depois de várias visitas ao Estado durante a campanha eleitoral à presidência da República no ano passado, José Serra (PSDB) volta ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, quando será o palestrante do Tá na Mesa, da Federasul. Falará sobre reforma política.

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