Dilma nega lentidão do PAC e diz que Brasil não é a Suíça



A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira , ao inaugurar obras no Rio de Janeiro, que a execução do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) não está sendo lenta. Segundo ela, a imprensa trata o PAC como se o Brasil fosse um "país perfeito".
Se considerar o Brasil como a Suíça, (o PAC) está lento. Como não somos a Suíça, acho que conseguimos em várias obras, as principais, acelerar (o programa)", disse a ministra. Segundo ela, existe um "grande equívoco" na forma de se avaliar a execução do PAC. "Todos acham que os projetos básicos, executivos, licenciamentos ambientais já estavam prontos. Não (é o caso). Nós começamos em 2007 com tudo isso para fazer", ressaltou a ministra. "Desse ponto de vista, (o programa) está rápido", ressaltou.
O arco rodoviário do Rio de Janeiro, por exemplo, não tinha projeto básico, executivo nem licenciamentos. Tudo tinha que ser providenciado antes que a gente fizesse a obra."
Dilma disse também ser "daquela geração do poder público que pegou o Estado brasileiro sucateado". Quando assumiu o Ministério de Minas e Energia, em 2003, ela diz que a estrutura tinha mais motoristas do que engenheiros. Segundo ela, existe uma discrepância entre fiscalização e execução no Brasil, sendo a primeira mais valorizada do que a segunda. "Toda a máquina de execução no Brasil minguou e ganha menos. O gestor do PAC, por exemplo, não ganha mais de R$ 5 mil. Um engenheiro do Ministério das Cidades também está por aí. Vocês, que são do jornalismo investigativo, vejam por exemplo quanto ganha um fiscal ou um auditor (da Receita Federal) e comparem com o que ganha um engenheiro de fiscalização das minhas obras", disse a ministra.

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