O governo está prestes a selar um acordo que garante reajuste acima da inflação a aposentados que ganham mais de um salário mínimo.As negociações avançaram na última semana, e as medidas devem ser colocadas em votação no Congresso em agosto, junto com a proposta que prevê a extinção do fator previdenciário. Embora os interlocutores do governo neguem qualquer relação entre os projetos, a concessão do reajuste depende da manutenção do fator.Desde quinta-feira passada, interlocutores do governo, das centrais sindicais e da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) já se reuniram três vezes. Em nenhum momento foi discutido um índice de reajuste. O governo, contudo, se comprometeu em formalizar proposta.– Eles nos pediram uma trégua, mas estamos caminhando bem – avalia o vice-presidente de Relações Nacionais da Cobap, José Carlos Vieira.A disposição do governo em negociar expõe a fragilidade da Previdência diante de dois projetos de autoria do senador Paulo Paim (PT) que estão prontos para serem votados na Câmara. Um extingue o fator previdenciário e outro garante aos aposentados que ganham acima de um salário mínimo uma correção pela inflação acrescida da variação do PIB. Se aprovadas, as medidas provocarão um rombo bilionário nas contas da Previdência. Pelos cálculos do governo, somente o fim do fator custaria R$ 150 bilhões ao INSS nos próximos 40 anos.Para evitar surpresas, a equipe econômica nomeou uma comissão de negociadores. Ela é composta pelo secretário-geral da Presidência, ministro Luiz Dulci, pelo líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT), e pelo relator do projeto de lei que acaba com o fator, deputado Pepe Vargas (PT). O objetivo é conjugar o reajuste aos aposentados com a aprovação das mudanças sugeridas por Pepe. O deputado não termina com o mecanismo que inibe aposentadorias precoces, mas estabelece regras a favor do trabalhador. Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o acordo não pode afetar a política de recuperação do salário mínimo, cujo ganho real alcança 40% desde 2003. Na proposta do governo, o reajuste aos aposentados ficaria restrito a 2010 e 2011, quando novas negociações teriam início. Segundo Paim, o próprio presidente deu sinal verde ao aumento dos benefícios.
Planalto oferece reajuste a aposentados por reforma
O governo está prestes a selar um acordo que garante reajuste acima da inflação a aposentados que ganham mais de um salário mínimo.As negociações avançaram na última semana, e as medidas devem ser colocadas em votação no Congresso em agosto, junto com a proposta que prevê a extinção do fator previdenciário. Embora os interlocutores do governo neguem qualquer relação entre os projetos, a concessão do reajuste depende da manutenção do fator.Desde quinta-feira passada, interlocutores do governo, das centrais sindicais e da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) já se reuniram três vezes. Em nenhum momento foi discutido um índice de reajuste. O governo, contudo, se comprometeu em formalizar proposta.– Eles nos pediram uma trégua, mas estamos caminhando bem – avalia o vice-presidente de Relações Nacionais da Cobap, José Carlos Vieira.A disposição do governo em negociar expõe a fragilidade da Previdência diante de dois projetos de autoria do senador Paulo Paim (PT) que estão prontos para serem votados na Câmara. Um extingue o fator previdenciário e outro garante aos aposentados que ganham acima de um salário mínimo uma correção pela inflação acrescida da variação do PIB. Se aprovadas, as medidas provocarão um rombo bilionário nas contas da Previdência. Pelos cálculos do governo, somente o fim do fator custaria R$ 150 bilhões ao INSS nos próximos 40 anos.Para evitar surpresas, a equipe econômica nomeou uma comissão de negociadores. Ela é composta pelo secretário-geral da Presidência, ministro Luiz Dulci, pelo líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT), e pelo relator do projeto de lei que acaba com o fator, deputado Pepe Vargas (PT). O objetivo é conjugar o reajuste aos aposentados com a aprovação das mudanças sugeridas por Pepe. O deputado não termina com o mecanismo que inibe aposentadorias precoces, mas estabelece regras a favor do trabalhador. Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o acordo não pode afetar a política de recuperação do salário mínimo, cujo ganho real alcança 40% desde 2003. Na proposta do governo, o reajuste aos aposentados ficaria restrito a 2010 e 2011, quando novas negociações teriam início. Segundo Paim, o próprio presidente deu sinal verde ao aumento dos benefícios.
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Aumento dos Aposentados de acordo com o indice de aumento do minimo, o governo não quer conceder e eserce pressão para a não derrubada do Veto. Entretanto, aumento de bolsa familia, recursos para UNE, ONGs, CUT, quitação de dívidas com países da América do Sul,Empréstimo para Fundo Monetário Internacional, para fazer média com estes presidentes palhaços, o (Lula) Governo tem.
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