Propostas de emprego serão enviadas pelo celular

Uma nova ferramenta virtual vai auxiliar os desempregados gaúchos que buscam uma colocação no mercado de trabalho. O portal www.empregars.rs.gov.br já está em operação na internet desde ontem, quando foi lançado oficialmente na Capital pela governadora Yeda Crusius. “É um sistema que vai intermediar a oferta de demanda de recursos humanos, buscado a partir de um convênio com o governo de São Paulo”, lembrou.
O portal paulista está perto de completar um ano de operação. A estimativa é de que o número de desempregados que foram colocados de volta no mercado passou de 12 mil para 15 mil por mês neste período.
No Estado, a iniciativa integra o conjunto de ações da Secretaria da Justiça e de Desenvolvimento Social (SJDS). O titular da pasta, Fernando Schüler, considera um avanço. “O atual sistema presencial foi criado em 1976 e está próximo do esgotamento. Exige que o trabalhador vá à agência do Sine (Sistema Nacional de Empregos) e enfrente filas para se registrar. Agora a conexão será direta, via internet, uma espécie de Google do emprego”, comenta.
O secretário explica como vai funcionar o Emprega RS: “Leva 15 minutos para se cadastrar. O próprio sistema faz o cruzamento do perfil com as vagas oferecidas. Depois é enviado um torpedo para o celular do candidato e um e-mail para a empresa, que fica responsável por agendar a entrevista”.
Schüler garante que o sistema atual não será extinto e nenhuma agência do Sine será fechada. “Com o tempo vai haver uma migração e acredito que não vamos precisar abrir mais agências no futuro”, analisa. A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FTGAS) espera que o fluxo nas agências seja reduzido em torno de 10% com a nova ferramenta.
O portal Emprega RS aceita cadastro de todos os tipos de profissional. “Desde cooperativas a freelancers e estagiários podem se inscrever”, diz Schüler. Segundo o secretário, o candidato permanece recebendo propostas que se encaixem no perfil mesmo depois de empregado. “Pode ser que surja uma vaga com um salário melhor.” Além disso, é possível se inscrever para até três ocupações.
Atualmente, 52% das vagas ofertadas no Sine acabam sendo preenchidas no Estado. De acordo com a FTGAS, a baixa escolaridade e a falta de qualificação profissional dos candidatos impede que esse percentual seja ainda maior.
Fonte:Jornal do Comércio

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