Cadeirantes - a sua cidade pensa neles?

Mia e Lu (Atrizes de Viver a Vida) ficam horas esperando o ônibus e quando um para, elas ainda tem que aguentar a má-vontade e falta de preparo do motorista que se enrola com o manuseio do elevador que iça a cadeira. Irritados com a demora, alguns passageiros reclamam: “Ô madame, não é mais fácil pegar um táxi”.


É duro, bastante duro, ser deficiente físico em muitas cidades do país. Não bastassem as dificuldades impostas pelas próprias doenças, os deficientes físicos enfrentam
uma série de problemas que poderiam muito bem ser atenuados se as autoridades, tanto estaduais quanto municipais, levassem em conta, por exemplo, o quanto é difícil para um cadeirante viajar de ônibus ou dar uma passadinha numa agência bancária.

Tome-se, como primeiro exemplo das dificuldades, para um cadeirante que precisa usar transporte coletivo, o fato de que os elevadores para facilitar sua subida ao ônibus nem sempre funcionam; geralmente, eles estão quebrados. Aí, então, pede-se ajuda dos cobradores, mas estes nem sempre se apresentam com boa vontade para colaborar.

Quando vai a uma agência bancária, o cadeirante tem dificuldades para atravessar as ruas. E olha que, em quase todas as artérias do centro da cidade, há passagens especiais para os cadeirantes. O problema é que, muitas delas, estão com as bordas quebradas, dificultando ao extremo a passagem daqueles que precisam usar cadeiras de rodas.

Isto sem falar em motoristas insensíveis que param seus veículos justo na passagem dos cadeirantes. Como geralmente não há nenhum guarda de trânsito por perto, para lavrar um auto de infração, o cadeirante é obrigado a esperar a boa vontade do infrator para que ele possa continuar na sua jornada.


Vamos fazer a nossa parte e ajudar a melhorar essa situação...




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