Vestibulando do Estado terá se de preparar melhor para enfrentar estudantes de fora que desembarcam com nota do Enem

A utilização da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para conseguir vaga no Ensino Superior, que provoca uma invasão de alunos de outros Estados, vai exigir um melhor preparo dos estudantes gaúchos. Essa é a única forma, segundo especialistas em educação ouvidos por Zero Hora, de enfrentar o novo patamar de concorrência por um lugar na universidade.

Ao abolirem o vestibular em favor da nota do Enem – o que facilita a migração de estudantes pelo país – estabelecimentos como a Universidade Federal de Ciências da Saúde (UFCSPA) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) viram explodir o percentual de vagas ocupadas por candidatos vindos de outras regiões.

– Daqui para frente, temos de investir em se adaptar a uma nova realidade – resume o professor Gustavo Reis, que mantém um blog sobre vestibulares no ClicRBS.

Segundo o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Fernando Becker, entre os obstáculos à competitividade dos rio-grandenses está a pouca exigência dos alunos na Educação Básica. Exemplo da migração, Matheus Henrique Paschoaloni de Freitas, 18 anos, escapou do saturado mercado paulista de Medicina apostando na UFCSPA.

– O Rio Grande do Sul é um centro de excelência, o que despertou o meu interesse – observa o estudante.

Colocou as roupas na mala – incluindo as inseparáveis camisas do Corinthians, seu time do coração – e desde o começo da semana divide uma sala com outros colegas vindos de outros cantos do país. Ali, os estudantes gaúchos se tornaram minoria. Abaixo, a visão de três especialistas sobre o tema.

ZEROHORA.COM





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