
Suspensão de cirurgias eletivas
Mesmo sem casos confirmados, as medidas preventivas e com o intuito de proporcionar o atendimento que se fizer necessário estão sendo ampliadas. Além de adiar o reinício das aulas na rede municipal, na última segunda-feira o Executivo Municipal recomendou a suspensão de atividades que reúnam grande número de pessoas e das cirurgias eletivas nos hospitais da cidade, o que deve ser feito com base em critério médico. A suspensão das cirurgias eletivas objetiva deixar mais leitos disponíveis para possível aumento do número de internações por suspeita de Influenza A. A Santa Casa e o Hospital Universitário (HU) da Furg informaram ontem que essa medida também foi determinada pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) e que estão acatando-a.
Também foi recomendada a interrupção do deslocamento de pacientes de outros municípios para consulta, a fim de evitar circulações. Ainda com a proposta de inibir a circulação de pessoas, os hospitais foram orientados a reorganizarem seu horário de visitas. Com relação à procura por atendimento devido a sintomas gripais, Zelionara informou que em 10 dias foram registrados 2.500 nas Unidades Básicas de Saúde e Postos 24 horas, o que demonstra a preocupação da comunidade em buscar auxílio médico. E os prontos-socorros foram desafogados. Devido à gripe A, a SMS já ampliou o horário de atendimento no Centro de Saúde, na Unidade Básica de Saúde Dra. Rita Lobato e no Materno Infantil. E, a partir da próxima segunda-feira, vai aumentar o horário de mais quatro unidades: Castelo Branco I, Vila da Quinta, Junção e UBS da Vila Maria, que passarão a funcionar também das 18h às 22h. A intenção é de aproximar mais e agilizar o atendimento. Outra decisão que está sendo adotada é a de, nas unidades, priorizar o atendimento aos sintomáticos. O vírus da Influenza A (H1N1) tem atingido mais os adultos trabalhadores, com idade entre 20 e 45 anos, que estão mais em circulação, e as gestantes.
Óbitos em julho
De acordo com dados fornecidos pela secretária, o mês de julho deste ano registrou menor número de óbitos por doenças respiratórias do que no de 2008. Foram registrados 120 em julho de 2008 e 117 no mesmo mês este ano. Ela acredita que isso se deve ao fato de as pessoas estarem mais alertas, por causa da gripe A. Carmem Ziebell
Fonte: Jornal Agora
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