Maçons propõem novo pacto federativo


As comemorações pelo Dia da Maçonaria no Estado, servirão para intensificar a campanha por um novo pacto federativo no Brasil. Os maçons pretendem redefinir as atribuições dos governos – federal, estaduais e municipais – sobre questões como saúde, educação, segurança pública, investimentos e outros. Avaliam que o atual modelo, concentrado na União, é injusto.

Ao assinarem um tratado de convivência fraterna, em 8 de dezembro de 1998, as três potências gaúchas (Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul, Grande Oriente do Rio Grande do Sul e Grande Oriente do Brasil-RS) criaram o Dia da Maçonaria. Ao festejar a data, hoje, querem demonstrar maior abertura nas atividades sociais e tornar público o projeto do pacto federativo.

Grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Estado, Gilberto Moreira Mussi destaca que o novo contrato social para o país vem sendo trabalhado há seis meses, mobilizando as 500 lojas gaúchas. Mussi diz que a causa já obteve o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também estão sendo procuradas.

Nascida no Rio Grande do Sul, Mussi observa que a campanha ganha dimensões nacionais. A intenção é juntar milhões de assinaturas, entre a população, para entrar com o pedido de novo pacto federativo no Congresso Nacional. A apresentação deve ocorrer no próximo ano, em uma data emblemática, como o 21 de abril ou o 7 de Setembro.

Em visita à Redação de Zero Hora, Mussi disse que a maçonaria considera iníquo o pacto de hoje, porque a União concentra a maioria dos recursos.

Normalmente reservada, a maçonaria gaúcha deve entrar em nova fase. Mussi anuncia que a prioridade será o relacionamento com a sociedade. Lembra que a instituição já participou de momentos decisivos da nação, desde a proclamação da independência.

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