Na Serra Gaúcha, o prefeito de São Francisco de Paula, a 110
km de Porto Alegre, não se acanha em falar sobre o calendário maia e as
supostas repercussões planetárias que ocorreriam a partir do dia 21 de dezembro
de 2012. Pelo contrário: prefeito pela terceira vez na cidade, Décio Antônio
Colla acha importante informar e alertar a população sobre as catástrofes que
estão por vir. De acordo com o mandatário, a cidade, por estar a 900 m acima do
nível do mar, já está servindo como refúgio para quem teme tsunamis.
O prefeito não gosta da expressão "fim do mundo".
Mas tsunamis são apenas parte do cenário de destruição que se aproxima, segundo
ele. Completam a lista: aquecimento global, erupções de grandes vulcões,
"cinturão de fótons" e ventos solares. "Eu acredito que o ser
humano tem uma consciência imortal, que nós estamos evoluindo, aprendendo. A
Terra é uma energia materializada, e energia nunca se perde. Nós temos que
acreditar nessa consciência imortal. Não adianta ter medo e sofrer. Precisamos
colocar nas mãos de Deus e nos precaver", explica.
Por isso, o prefeito recomendou à população da cidade que
fizesse reserva de lenha, fósforos, velas, lampiões e um pouco de alimento e
água. "Quando eu alertei meu povo, foi para informá-lo dos fatos que eu
sabia e hoje todos sabem, porque está na internet e na TV. Eu fiz o alerta para
que eles não sofressem ou sofressem menos", justifica.
Por outro lado, enquanto Colla orienta a população de São
Francisco de Paula, ele alega que o Brasil não está preparado para as alterações
planetárias. "O Brasil não está preparado para nada. O Brasil só pensa em
Copa do Mundo. Os governos não têm interesse em se prevenir", reforça.
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