O presidente em exercício do TRE, desembargador Luiz Felipe Silveira Difini, lamentou a forma através da qual a Câmara dos Deputados votou o projeto da reforma eleitoral, ocorrida ontem à noite em Brasília. "Mais uma vez algumas instituições republicanas fazem menos do que delas espera a população brasileira", disse o magistrado. Segundo o desembargador, os deputados federais deveriam ter apreciado a matéria com mais atenção, evitando a votação em bloco sem o devido debate. "A impressão que fica é a decepção com o processo legislativo, eis que a Câmara rejeitou, de forma apressada, praticamente todas as emendas do Senado", afirmou o magistrado.
O desembargador Difini destacou que três pontos aprovados pela Câmara são muito preocupantes para a Justiça Eleitoral. O primeiro diz respeito ao retorno do voto impresso a partir de 2.014. Segundo ele, trata-se de um retrocesso inaceitável, argumentando que a urna eletrônica já demonstrou sua total segurança e agilidade. Além disso, destacou o alto preço da impressão do voto, acrescentando que o próprio TSE já havia divulgado que tal iniciativa irá custar cerca de 500 milhões de dólares aos cofres públicos.
A outra questão criticada pelo presidente em exercício é referente à volta do voto em trânsito, explicando que a Justiça Eleitoral não tem condições de promover tal iniciativa, inclusive por questões de segurança, em decorrência da possibilidade de "hackers" invadirem o sistema. "O voto em trânsito somente pode acontecer se tivermos uma comunicação de um local para o outro, fato que pode facilitar a ação destes hackers", destacou o desembargador.
O presidente em exercício também lamentou o dispositivo permitindo que candidatos com as respectivas prestações de contas rejeitadas anteriormente possam concorrer até o trânsito em julgado. "Este ponto anda na contramão de qualquer tentativa de moralizarmos o financiamento das campanhas eleitorais", disse ele.
Fonte: TRE
O desembargador Difini destacou que três pontos aprovados pela Câmara são muito preocupantes para a Justiça Eleitoral. O primeiro diz respeito ao retorno do voto impresso a partir de 2.014. Segundo ele, trata-se de um retrocesso inaceitável, argumentando que a urna eletrônica já demonstrou sua total segurança e agilidade. Além disso, destacou o alto preço da impressão do voto, acrescentando que o próprio TSE já havia divulgado que tal iniciativa irá custar cerca de 500 milhões de dólares aos cofres públicos.
A outra questão criticada pelo presidente em exercício é referente à volta do voto em trânsito, explicando que a Justiça Eleitoral não tem condições de promover tal iniciativa, inclusive por questões de segurança, em decorrência da possibilidade de "hackers" invadirem o sistema. "O voto em trânsito somente pode acontecer se tivermos uma comunicação de um local para o outro, fato que pode facilitar a ação destes hackers", destacou o desembargador.
O presidente em exercício também lamentou o dispositivo permitindo que candidatos com as respectivas prestações de contas rejeitadas anteriormente possam concorrer até o trânsito em julgado. "Este ponto anda na contramão de qualquer tentativa de moralizarmos o financiamento das campanhas eleitorais", disse ele.
Fonte: TRE
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