Distribuição de forma gratuita do Jornal Meridional com a
pesquisa na data 29/09/2012, desta forma tentando induzir o eleitor a votar na
atual administração.
Foi denunciado ainda que Jornal têm como proprietário pessoa
inteiramente ligada a atual administração, conforme consta na denuncia inicial.
Após a denúncia feita
ao Ministério Público o MP pediu para o Jornal Meridional, o talonário de
notas, a fim de verificar a veracidade do argumento usado pelo jornal que usa
em sua defesa que a compra dos jornais foram feitas por cidadãos Jaguarenses.
Fatos que causam estranhezas;
Verificando as notas encaminhadas pelo jornal ao Ministério
Público, fica claro as seguintes estranhezas;
No dia 27/09/2012 o
Jornal tira as notas numeradas de 763 a 769 com falta das notas 764 e 765, as
notas referem-se na discrição a contratação de pesquisa eleitoral, o que no caso deveria
constar como doação de campanha e assim constar na prestação de contas do partido
ou candidato do PT. Em uma manobra para tentar burlar a legislação, assim que o
MP pede o talonário de notas para o Jornal, o mesmo anula as notas que seria
dos seguintes “Anunciantes-clientes” :
Notas canceladas;
Nota 763 - Empresa P. P. LTDA – Ligado ao PT – Primo da
esposa do Candidato a Vice Prefeito do PT – VALOR: R$ 2000,00
Nota 766 - Empresa G. e G. LTDA – Ligado ao PT – Esposo de
uma Secretária da atual administração do PT – VALOR: R$ 2000,00
Nota 767 – J. A.D.d. S.– Ligado a campanha do PT ( Apareceu
em Vídeo de apoio e participação na propaganda Eleitoral do PT) – VALOR: R$
2500,00
Nota 769 –R. F. L. – Ligada ao PT – Esposa de um CC (Contratado
da Prefeitura) – VALOR: R$ 1500,00
TOTAL DAS NOTAS CANCELADAS: R$ 8000,00
*as notas 764 e 765 não constam nos altos
Essas notas em questão foram anuladas, pois constava como
contratação de Pesquisa Eleitoral 2012, o que configuraria crime eleitoral, já que os contratantes e o
jornal teriam interesse direto na distribuição em grande escala e de forma
gratuita a edição do Jornal, cabe salientar que a tiragem normal do jornal é de
1000 exemplares por semana.
Notas atualizadas encaminhadas ao MP
Estranhamente as
notas encaminhadas ao MP que seguem a seguinte seqüência (774, 775 ,776, 777,
778) ou seja; tiradas no mesmo momento, repetem os mesmos clientes e os mesmos
valores, porém dessa vez com a discrição - publicação edição 80 – Sendo que os clientes em
questão não aparecem em propagandas nessa edição! Ou seja, foi efetuado um
pagamento sem nenhuma publicidade de suas respectivas empresas ou pessoas
físicas em alguns casos.
No caso da Sra. R.F.L. , a mesma ainda contrata mais duas
publicidades nos valores de R$ 2000,00 e R$ 1500,00 o que somado aos demais
temos a importância de R$ 9.500.00 em uma única edição de um jornal que tem
apenas 1000 exemplares em sua tiragem semanal e um custo de R$ 600,00.
Se esse jornal recebe a importância de R$ 9000.00 de apenas
cinco clientes por semana, torna-se um fenômeno na cidade, além de não
necessitar ocupar os espaços de publicidade, já que os clientes em questão não
aparecem na edição.
Verificando outros Jornais ficou constatado que Jornais com
mais tradição e mais tiragem na cidade, não recebem esse valor na totalidade do
mês, que dirá em uma semana.
O mais espantoso é que o Jornal encaminhou ao MP todo o
talonário, e no mesmo aparecem notas com valores normais que vão de R$ 36,00
até R$ 250,00, mostrando que de forma espantosa algumas publicidades ( apenas
nessa data onde foi publicada a pesquisa) foram vendidas por valores
fenomenais.
Outro fato de notório saber na cidade foi à distribuição de
forma gratuita dos exemplares do jornal, que remete a tentativa por parte dos
proprietários do Jornal ligados ao PT, de induzir o voto da população,
cometendo crime contra a legislação eleitoral em vigor no país.
FATOS A SEREM INVESTIGADOS:
- Fatos relevantes que são suficientes para uma profunda
investigação, inclusive arrolando os clientes que contrataram os serviços do
jornal de forma superfaturada e sem a publicação de suas empresas ou pessoa
física.
- Uso do Jornal (empresa), para beneficio de um partido
político, como contratação de pesquisa eleitoral, manipulação da população e
captação de recursos caixa dois.
- Notas tiradas em seqüência, que atualmente é motivo de
inquérito em qualquer repartição pública, pois caracteriza fraude, já que
dificilmente um estabelecimento ou empresa tira notas para pessoas diferentes
na mesma hora e seqüência. Vamos imaginar todos esses clientes do Jornal
Meridional em fila na mesma hora e no mesmo dia, tirando as notas em valores
iguais! Por qual motivo?
- Nos altos do processo constam vídeos e fotos com entrega
gratuita do jornal.
- Cliente que coloca o endereço igual ao endereço do Jornal,
ou seja: o Próprio Jornal contratando serviço de publicidade.
- Troca da discrição de serviços nas notas anuladas para as
notas validas, sendo que permanecem os mesmos clientes e os mesmos valores.
- Notas com outras datas no mesmo talonário que mostram os
valores normais de publicações, conforme notas de números: 770, 771, 772, 773.
Por fim, algo no mínimo muito estranho ocorreu na edição 80
do Jornal Meridional, onde ficará na história como a edição de um Jornal em
Jaguarão que mais faturou
financeiramente, e o mais incrível, com publicidade fantasma.
Agora será por conta da Justiça...
Blog do Jaguar.
E onde está a justiça? Sera que vão agir em tempo, ou vão se esconder e deixar os corruptos se diplomarem e evidenciar mais uma vez, que a impunidade graça em nosso país.
ResponderExcluirSó não vê quem não quer que teve muito trampo nessa eleição para manter a teta de alguns em detrimento da maioria pensante. Sim, digo pensante, pois a maioria numérica agiu como gado a cabresto reelegendo o pior e mais incompetente governo que Jaguarão jamais viu em sua história.
ResponderExcluirEu quero ver qual a desculpa que vão dar para inocentar essa gente....quero ver justiça em minha cidade, tanta gente caindo por aí por tão menos, espero que Jaguarão possa ter orgulho de dizer que aqui os corruptos foram cassados e que uma nova chance será dada a quem quer trabalhar seriamente...
ResponderExcluirficamos muito triste com toda essa situação. para completar, pode ser visto no site do TCE-RS que no dia 04 de outubro de 2012 a Prefeitura de Jaguarão fez um pagamento de mais de R$ 9.000,00 para uma das empresas (P&P) envolvidas, para compra de folhas de ofício. Peraí: 9 mil em folhas de ofício no mês de outubro. Pra quê?
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